Cristologia (Parte 5) – O Caráter de Cristo

Já vimos que um dos propósitos da encarnação foi o de que Cristo nos desse o exemplo (1 Pe 2.21; 1 Jo 2.6; Mt 11.29). É, portanto, importante que estudemos Seu caráter, a fim de conhecermos o padrão, o ideal, da jornada do cristão. Vejamos abaixo alguns aspectos do caráter de nosso Mestre:

1.) Ele foi Absolutamente Santo – Ele foi aquele “ente santo que há de nascer” (LC 1.35), o “Santo” de Deus (At 2.27), “o Santo e o Justo” (At 3.14), “o santo Servo Jesus” de Deus (At 4.27), etc. Ele era santo por natureza; pois o príncipe deste mundo nada tinha nele (Jo 14.30), e Ele era “sem pecado” (Hb 4.15). Era também santo em sua conduta, pois estava separado dos pecadores (Hb 7.26). Sempre fazia o que agradava Seu pai (Jo 8.29). Ninguém aceitou o desafio quando Ele lhes perguntou quem o “convencia de pecado” (Jo 8.46). No entanto, “foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança” (Hb 4.15). E devemos ser santos porque Ele é santo (1 Pe 1.16).

2.) Ele tinha Amor Genuíno – O amor de Cristo se dirige, em primeiro lugar, para Seu pai (Jo 14.31). O amor de Cristo é dirigido, em segundo lugar, às Escrituras (Mt 5.17,18; Jo 10.34-36). O amor de Cristo também é dirigido aos homens, em geral (Jo 10.11; 15.13), os Seus (Jo 15.9), e ama até Seus inimigos (Lc 23.34).

3.) Ele foi Verdadeiramente Humilde – Isto se vê principalmente em Sua humilhação (Fp 2.5-8). Vê-se também em Sua conduta enquanto esteve aqui na terra (2 Co 8.9). Sabemos também que Ele se associava aos humildes (Mt 11.19). Na realidade, todos os discípulos eram de origem humilde, e no entanto Ele lhes revelou os grandes mistérios do Reino (Mt 13.11,16,17). Veio para servir (Mt 20.28). Lavou os pés aos discípulos (Jo 13.14).

4.) Ele foi Absolutamente Manso – Ele mesmo diz: “Porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29), e Paulo exorta os Coríntios “pela mansidão e benignidade de Cristo” (2 Co 10.1).

5.) Ele Viveu uma Vida de Oração – Jesus orava freqüentemente. Lucas menciona onze ocasiões em que Jesus orou. Passava longas horas em oração. Às vezes, passava a noite toda em oração (Lc 6.12; Mt 14.23). Em outras ocasiões, levantava-se bem cedo e buscava a solidão para orar (Mc 1.35). Orava antes de entregar-se a grandes tarefas (Lc 6.12,13) e orava também após grandes sucessos (Jo 6.15). Se o Filho de Deus precisava orar, quanto mais nós precisamos esperar em Deus.

6.) Ele foi um Trabalhador Incessante – Veja Jo 5.17; 9.4. Seu trabalho consistia em ensinar, pregar, expulsar demônios, curar os enfermos, salvar os perdidos, ressuscitar os mortos e chamar e treinar Seus ajudantes. Como trabalhador, Ele se caracterizava pela coragem, pela eficácia, pela imparcialidade e pelo tato.

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