Série Vida de Sansão – Mensagem 3

Texto: Juízes 15,16

Introdução
– Citar feitos de Sansão no cap. 15.5,8,15 e 16.3

– Algumas lições a partir do cap. 16:

I.) Cuidado com pessoas sem caráter, traiçoeiras e chantagistas que querem descobrir os nossos segredos para revelá-los a outros – v. 4-19
– traiçoeiro = desleal, traidor
– Há pessoas que são especialistas a nos levar a abrir o nosso coração; cuidado para quem você abre o seu coração.

II.) Não mostre desprezo, não brinque, não menospreze e nem zombe do perigo – v. 6-19
– Quem brinca com fogo acaba se queimando.
– Faz muito tempo que o diabo é diabo.
– Fujamos das tentações!

III.) Conseqüências da falta de vigilância e de discernimento, e de se deixar enredar pelo embaraço do pecado – v. 20,21,25
– O Senhor se retirou de Sansão.
– Teve os seus olhos vazados.
– Foi amarrado.
– Foi preso.
– Ficou virando um moinho no cárcere.
– Se tornou uma espécie de palhaço.
– “O homem que nenhum homem pôde conquistar foi derrubado por uma mulher, uma história tão antiga quanto o próprio mundo” (R. N. Champlin).

IV.) Mesmo depois de uma grande derrota, é possível ser restaurado, mesmo que gradativamente – v. 22
– Os filisteus não se deram conta de que o cabelo de Sansão voltava a crescer.
– A unção de Deus pode voltar a uma vida que renova os seus votos diante de Deus.

V.) Apesar das nossas enormes limitações e erros ao longo da caminhada, precisamos nos concentrar em cumprir o propósito de Deus para a nossa vida – v. 23-31
– Última batalha entre o Deus verdadeiro e Dagom.
– Deus levantou Sansão para livrar o povo de Israel da opressão dos filisteus, e esse propósito foi cumprido.

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 20.10.2022

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Série Vida de Sansão – Mensagem 2

Texto: Juízes 14

I.) Sejamos cuidadosos para não sermos egoístas e nem desprezarmos as leis de Deus – v. 1-3
– A declaração de Sansão revelou sua atitude egoísta. Em vez de procurar servir ao Senhor, ele buscou agradar a si mesmo.
– Sansão desprezou a lei de Deus quanto ao casamento misto (Ex 34.16; Dt 7.3).
– “Ele declarou aos pais, ele não pediu a eles. E quando o lembraram da lei de Deus, ele afrontou-os […] O fato de sua vontade desagradar os pais não incomodou Sansão […] Os jovens cristãos precisam parar e meditar com cuidado quando afrontam pais piedosos” (Wiersbe).

II.) Deus é Soberano em Suas ações; Ele é poderoso para transformar nossas atitudes e escolhas erradas em bençãos para nós e para o seu povo – v. 4
– Rm 8.28 (Isso não é um incentivo para o erro!)
– A declaração do v. 4 “não significa que a intenção de Sansão casar com uma incrédula vinha do Senhor […] vinha do seu próprio desejo […] Deus, no entanto, serviu-se desse mal na vida de Sansão como ocasião para cumprir seu propósito contra os filisteus (v. 4; Gn 50.20)” (B.E.Pent.).

III.) Aprendamos sobre a atuação do Espírito Santo no Velho e no Novo Testamentos – v. 5-7
– No VT, o Espírito de Deus vinha sobre uns poucos indivíduos selecionados a fim de equipá-los para determinados serviços e missões especiais.
– No NT, o Espírito Santo vem sobre os crentes para habitar neles (1 Co 3.16; 6.19), para revestí-los de poder para testemunhar (At 1.8) e para vencer o pecado (Gl 5.16-25).

IV.) Temos de ter o cuidado de não quebrar ou desonrar os votos e compromissos que assumimos com o Senhor – v. 8-10
– Tocar o leão morto violou o voto de nazireu; banquete (v. 10) denota uma festa em que há bebida, outra violação do voto de nazireu.
– Ec 5.4,5
– “Sansão contamina-se deliberadamente por causa do mel! Quantos cristãos de hoje contaminam-se apenas para desfrutar de um pouco de mel da carcaça do leão” (Wiersbe).

V.) Jamais devemos usar de ameaças e falta de honestidade, integridade para conseguirmos o que desejamos – v. 15
– Isso é muito comum em carreiras profissionais, políticas e até ministeriais.

VI.) Os homens devem ser muito cuidadosos no trato com o sexo oposto – v. 16,17
– “O homem que nenhum homem pôde conquistar foi derrubado por uma mulher, uma história tão antiga quanto o próprio mundo” (R. N. Champlin).
– Ler e comentar os vs. 18-20.

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 22.09.2022

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Série Vida de Sansão – Mensagem 1

Texto: Juízes 13

Introdução
– Sansão é citado na Galeria dos Heróis da Fé em Hb 11.32.
– Falar sobre o contexto do livro de Juízes.
O capítulo 13 de Juízes nos traz alguns aprendizados importantes:

I.) O pecado causa sofrimento – v. 1

II.) Deus realiza milagres quando Ele tem propósitos específicos – v. 2-5

III.) Se algo o incomodar, ore; se for da vontade de Deus Ele te responderá positivamente – v. 8,9

IV.) A cumplicidade entre esposa e esposo é algo muito bom a ser desenvolvido no casamento – v. 6,7,10-14
– A mulher se preocupou em comunicar tudo a seu marido, não esconder nada.
– O marido orou, e quis se inteirar de tudo, fazendo várias perguntas ao Anjo.

> Manoá quis ser hospitaleiro – v. 15,16.

V.) Nem tudo o que pedimos para Deus nos revelar Ele necessariamente nos revelará – v. 17,18
– “— Por que você quer saber o meu nome? — perguntou o Anjo. — O meu nome é um mistério” (NTLH).
– Seu nome era maravilhoso, admirável demais para ser compreendido.
– Manoá pediu uma resposta que ele mesmo não entenderia.

– Às vezes, fazemos perguntas a Deus e não obtemos respostas. Não significa uma desconsideração da parte de Deus. Se o conhecimento estiver além da nossa capacidade de compreensão Deus não nos revelará.
– Agradeçamos por sua revelação dada que nos é suficiente.

> Sobre o Anjo do Senhor
– No v. 18 temos a mesma palavra traduzida por “maravilhoso” na profecia messiânica de Isaías 9.6.
– Jacó lutara com o mesmo ser Maravilhoso (Gn 32) e quis saber o seu nome, mas o pedido foi recusado, como aqui.

VI.) Ofereçamos nossas ofertas a Deus como reconhecimento de Suas bençãos – v. 19
– A oferta de manjares descrita em Lv 2 era oferecida a Deus como sinal de honra, respeito e adoração.

VII.) A importância de termos pessoas sensatas ao nosso lado para nos ajudar a ler os acontecimentos de nossas vidas e não nos amedrontarmos e nem nos desesperarmos – v. 20-23

VIII.) Busque o discernimento em relação ao propósito de Deus para a sua vida – v. 24,25
– “E o Espírito do SENHOR o começou a impelir de quando em quando para o campo de Dã, entre Zorá e Estaol” (v. 25 – ARC).
– Essas visitas ao campo começaram a entristecer e a incomodar Sansão.
– Deus já estava trabalhando em seu coração para despertá-lo para libertar o povo (para cumprir o propósito de Deus para a vida dele).
– Talvez algumas coisas entristeçam o seu coração; podem ser indicações das áreas nas quais o Senhor deseja usar a sua vida!

Pr Ronaldo Guedes Beserra, SP, 15.09.2022

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A profecia final e morte do profeta Eliseu – Série Eliseu (Mensagem 14)

Texto: 2 Rs 13.14-21

Introdução
– Há ainda dois textos envolvendo a vida de Eliseu que não vou abordar, mas que vou citar para quem quiser se aprofundar:
– 2 Rs 8.7-15 – Eliseu profetiza que Hazael será rei sobre a Síria e que cometerá grandes crueldades contra o povo de Israel.
– 2 Rs 9.1-13 – Eliseu envia um discípulo de profeta para ungir Jeú como rei de Israel e profetizar que este ferirá a casa de Acabe, trazendo juízo sobre os seus descendentes e sobre a sua ímpia esposa Jezabel.

– Quanto ao texto que trata da última profecia e morte de Eliseu, podemos extrair os seguintes aprendizados:

I.) Aprendamos a valorizar aqueles que nos dirigem espiritualmente de acordo com os preceitos de Deus – v. 14
– “Meu pai, meu pai! O senhor foi como um exército para defender Israel!” (NTLH).
– “Quando tu partires, de onde virá a sabedoria e o livramento?” (Pfeiffer).
– “A força e a proteção de Israel findariam com a morte de Eliseu. Em qualquer tempo que faltar a palavra profética para o povo de Deus, a decadência espiritual e a apostasia, sem dúvida, vão surgir” (Stamps).
– Temos que valorizar, pois um dia já não estarão mais entre nós.
– Como é importante a sabedoria e a experiência dos mais velhos, em detrimento daqueles que estão apenas começando.

II.) Ensinemos, abençoemos e declaremos palavras de vitória sobre aqueles que estão sob a nossa influência – v. 15-17
– O profeta foi ensinando (orientando) ao rei cada passo daquele ato simbólico.
– Eliseu pôs as mãos por cima das mãos do rei para o abençoar.
– Depois, trouxe uma palavra profética de vitória.
– Temos de ter paciência para ensinar as pessoas sob nossa influência: filhos, liderados, etc.
– Também devemos ter um coração de aprendiz para ensinar outros.

III.) Aproveitemos as oportunidades que Deus nos dá – v. 18,19
– “Eliseu deu-lhe uma chance de ouro para derrotar a Síria de uma vez por todas, mas ele não aproveitou a oportunidade […] ele venceu apenas três vezes” (Wiersbe).
– “Como é trágico que deixemos de aproveitar as grandes oportunidades que Deus nos dá. Com frequência, as decisões erradas de hoje são as derrotas de amanhã” (Wiersbe).
– A amplitude da vitória está diretamente condicionada ao nosso zelo, dedicação e fé.

IV.) Construamos um legado que permaneça depois de nossa partida – v. 20,21
– “O milagre […] sugere a influência poderosa que um homem devoto pode ter mesmo após a sua morte” (Wiersbe).
– “O serviço de um homem bom pode não acabar com a morte dele. Fica ainda com valor o exemplo que deixou e talvez os livros que tenha escrito […] vivifica outros” (McNair).
– “Este milagre sugere que a influência de uma pessoa que anda com Deus não cessa automaticamente com a sua morte, mas que depois disso poderá ser um manancial de vida espiritual para os outros” (Stamps).
– Temos construído um legado? Que tipo de legado estamos construindo? Como seremos lembrados após a nossa partida?

Pr Ronaldo Guedes Beserra, SP, 21.07.2022

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O cuidado de Deus: Restauração dos bens da sunamita – Série Eliseu (Mensagem 13)

Texto: 2 Rs 8.1-6

Introdução
– Vivemos em tempos de crise econômica, política, social, de valores, etc.
– Nesse tempo desafiador é muito bom e importante meditar sobre o cuidado de Deus para conosco.
– O texto nos traz alguns ensinos preciosos sobre o cuidado de Deus.

I.) O cuidado de Deus se manifesta na vida daqueles que lhe são fiéis – v. 1
– Relembrar como a mulher havia honrado a Deus, honrando o seu profeta (2 Rs 4.8-10), sem esperar retribuição.
– Ela permaneceu fiel mesmo em um período de apostasia geral.
– O cuidado de Deus se manifesta na vida daqueles que lhe são fiéis, mesmo em tempos de juízo de Deus: “o SENHOR chamou a fome”.
– O Senhor puniria o seu povo por causa da apostasia, mas essa mulher e sua família seriam poupados.
– Temos sido fiéis? Se sim, não há com o que se preocupar.

II.) O cuidado de Deus se manifesta mediante a nossa obediência (ação) – v. 2
– Não questionou, não se apegou às suas posses; se levantou, obedeceu, agiu.
– Estamos dispostos a obedecer, a nos levantar e agir?

III.) O cuidado de Deus se manifesta mediante a Sua Providência – v. 4-6
– No exato momento em que a mulher chegou para falar com o rei, Geazi estava narrando a história da ressurreição de seu filho ao rei.
– Providência de Deus em cuidar do seu povo levando José para o Egito.
– Identifique a Providência de Deus em sua vida e note que se trata (ou se tratou) do cuidado de Deus.

IV.) O cuidado de Deus se manifesta a partir dos dramas que Ele nos permite enfrentar no decorrer da nossa história pessoal – v. 4-6
– Se o filho da sunamita não tivesse morrido, e posteriormente ressuscitado (através do ministério de Eliseu), essa história não estaria sendo contada ao rei exatamente no momento em que ela foi reivindicar as suas terras, e ela provavelmente não teria o seu pedido atendido.
– “Talvez não entendamos o motivo para as nossas provações atuais, mas certamente elas operam para o nosso bem (Rm 8.28)” (Wiersbe).
– Deus pode usar a luta que você atravessa hoje para abençoar você no futuro!

V.) O cuidado de Deus pode se manifestar de forma que Ele faça mais do que pedimos ou pensamos – v. 6
– O rei mandou restituir à mulher não apenas as suas terras, mas também os rendimentos obtidos em suas propriedades durante a sua ausência.
– Ef 3.20

Pr Ronaldo Guedes Beserra, SP, 14.07.2022

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O poder de Deus para reverter situações contrárias: Eliseu, diante da grande fome em Samaria, prediz a abundância de alimentos – Série Eliseu (Mensagem 12)

Texto: 2 Reis 6.24 a 7.20

– O texto nos traz alguns ensinamentos muito preciosos:

I.) Nós devemos vencer o mal com o bem, mas devemos ter em mente que, infelizmente, as pessoas rapidamente esquecem o bem que lhes fizemos – v. 24
– Ler 2 Reis 6.8-23 e ver como Eliseu aconselhou o rei de Israel a tratar bem as tropas da Síria.
– No entanto, depois de tudo isso, o rei da Síria atacou novamente a Israel (v. 24).

II.) A tendência do ser humano é culpar a Deus pelo resultado e pelas consequências do seu próprio pecado – v. 27,31
– Ou seja, o ser humano reluta em assumir as consequências do seu pecado, quer jogá-las sobre outro, até mesmo sobre Deus.

– Os israelitas já tinham sido avisados de que a desobediência nacional poderia conduzir o povo a tal feito abominável (Lv 26.29; Dt 28.53,57).

III.) Deus lança mão de diferentes meios – v. 6
– Ele não está restrito a uma única forma de agir!

IV.) Reparta o pão do evangelho com aqueles que ainda estão famintos – v. 9
– Deus tem satisfeito a nossa fome espiritual, e na fonte onde temos nos alimentado espiritualmente há alimento para todos. Não podemos guardar essas boas novas somente para nós mesmos.Temos que repartir as boas notícias do evangelho, e o alimento espiritual com aqueles que têm fome – v. 9
– “Evangelismo é um mendigo contando para outro mendigo onde encontrou pão” (C. H. Spurgeon).

V.) Creia na ação de Deus a seu favor – v. 12
– Infelizmente, a nossa tendência inicial é sempre pensar o pior. Por que temos tanta dificuldade em crer que Deus pode estar agindo a nosso favor? – v. 12

VI.) A importância de nos acercarmos de bons conselhos – v. 13

VII.) Deus sempre cumpre o que promete. É bom não duvidar – v. 16-20
– Duvidar em rebeldia da Palavra de Deus traz tristes consequências.

Pr Ronaldo Guedes Beserra, SP, 30.06.2022

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Os olhos veem as aparências, a fé vê a Deus: Eliseu ora para que Deus abra os olhos do moço – Série Eliseu (Mensagem 11)

Texto: 2 Reis 6.8-23 (inicialmente ler v. 15-17).

I.) Devemos ser sábios em escutar e seguir os conselhos dos profetas de Deus – v. 8-10
– Primeiro precisamos discernir quem são os verdadeiros profetas de Deus em nosso tempo, pois existem muitos falsos profetas.
– Depois, devemos escutá-los.

II.) Precisamos ter em mente o poder do Deus ao qual nós servimos – v. 8-12
– Deus é poderoso para revelar o mais oculto e escondido (v. 9,12).
– Deus é poderoso para livrar o seu povo dos perigos (v. 10).
– Deus é poderoso para frustrar os inimigos do seu povo (v. 11).

III.) Precisamos ter em mente que um único homem ungido por Deus pode atrair muita oposição contra si mesmo – v. 13,14
– Tropas fortemente aparelhadas para um único homem – v. 13,14
– Assim foi com os profetas, assim foi com os apóstolos, assim foi com Jesus.

IV.) Não devemos temer diante das circunstâncias contrárias – v. 15,16
– A nossa reação natural é o medo, mas Deus nos manda não temer.
– Por que não temer? Ver v. 16 e Is 41.10

V.) Devemos orar para que Deus abra os nossos olhos espirituais – v. 17
– O moço não possuía percepção espiritual. Nós, muitas vezes, também não temos.
– Temos de orar para que Deus abra os nossos olhos para vermos a realidade espiritual, para enxergarmos além das circunstâncias, para vermos o todo do propósito de Deus e não somente o aqui e agora.
– Os recursos espirituais estão disponíveis, ainda que não possamos vê-los com os nossos olhos naturais.
– “Os olhos veem as aparências e os temores; enquanto que a fé vê a Deus, e a alma fica em paz” (Pfeiffer).

VI.) Devemos entender que qualquer pessoa protegida por Deus não pode ser tomada, derrotada – v. 18-20
– Destaca-se a fé, a autoridade, o poder da oração do profeta.
– “Se Deus é por nós, quem será contra nós” (Rm 8.31).
– “maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (1 Jo 4:4).

VII.) Devemos vencer os nossos inimigos pela bondade – v. 21-23
– Pv 25.21,22; Rm 12.20

Pr Ronaldo Guedes Beserra, SP, 23.06.2022

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Reflexões sobre a realização da obra de Deus: Eliseu Faz Flutuar um Machado – Série Eliseu (Mensagem 10)

Texto: 2 Reis 6.1-7

I.) Ao percebermos uma necessidade, devemos nos dispor para apresentarmos uma solução – v. 1,2
– A iniciativa partiu dos discípulos e não de Eliseu (v. 1). A iniciativa não precisa partir necessariamente do líder.
– Eles tiveram uma visão e traçaram uma estratégia para alcançarem a visão.
– Mostraram disposição para o trabalho; não foram displicentes, nem preguiçosos.

II.) O trabalho deve ser feito em conjunto, e não individualmente – v. 2
– “Vamos […] tomemos […] construamos […] habitemos”.
– Ninguém faz nada de valor sozinho; é necessário trabalho em equipe.

III.) Todos os projetos e ações devem ser submetidos à liderança – v. 1, 2
– O grupo de profetas não tomou nenhuma atitude sem antes consultar o profeta Eliseu. Só depois de terem obtido o aval do profeta é que partiram à execução do projeto.

IV.) Os líderes devem caminhar junto aos seus liderados – v. 3, 4 a
– “Eliseu não era ocupado e nem orgulhoso demais para participar do trabalho […] a presença dele encorajava os jovens” (W. Wiersbe).
– Apesar de ter o respeito de pessoas importantes (reis, oficiais de exércitos), Eliseu não deixou de dar atenção a esse grupo de discípulos.
– É muito importante que os líderes estejam junto, acompanhando, encorajando, apoiando e dando o exemplo para os liderados.

V.) É necessário trabalho duro – v. 4 b
– “Chegados ao Jordão, cortaram madeira” (ARA); “começaram a trabalhar” (NTLH).
– Cortar madeira é um trabalho pesado, duro e cansativo.
– Não se faz a obra de Deus com displicência; é necessário dedicação, compromisso, comprometimento.

VI.) As dificuldades são inevitáveis na realização da obra de Deus – v. 5
– O homem buscou a ajuda o profeta; também precisamos buscar ajuda nas dificuldades.

VII.) O poder para realizar a obra não é nosso, e, ao executá-la, muitas vezes perdemos o poder – v. 5
– O ferro do machado representa o poder. Era emprestado.
– O poder do Espírito Santo, com o qual realizamos a obra de Deus, não é nosso; é “emprestado”.

– É impossível cortar árvores só com o cabo. Além do cabo é necessário o machado.
– Da mesma maneira, não se pode fazer a obra de Deus na força humana; é muito difícil. É necessário o poder do Espírito Santo de Deus. Ver Atos 1.8.

VIII.) Precisamos reconhecer onde temos perdido o poder – v. 6 a
– Só quem perdeu o poder sabe onde perdeu, sabe o que ocorreu para que o poder se perdesse.

IX.) Contemos com milagres (ações sobrenaturais) da parte de Deus – v. 6 b
– Eliseu fez flutuar o ferro! Foi um milagre, foi algo sobrenatural!
– Precisamos de milagres; oremos por milagres.

X.) Recuperemos o poder e voltemos ao trabalho – v. 7
– Que passos práticos temos dado para sermos novamente cheios do Espírito Santo?

Pr Ronaldo Guedes Beserra, SP, 02.06.2022

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Geazi é atacado de lepra – Série Eliseu (Mensagem 9)

Texto: 2 Reis 5.15-27


I.) Quando o povo de Deus desobedece, Ele suscita outros para experimentarem as suas bênçãos.

– Jesus ensinou sobre Naamã (Lc 4.27).

II.) A importância de se dar lugar à humildade e à obediência – v. 15

– Diferença entre o orgulho inicial, e a atitude de quebrantamento depois de haver dado lugar à humildade e obedecido – v. 15
– Lembra Jo 7.17

III.) Faça opção por uma vida simples – v. 15,16

– Por que Eliseu não aceitou o presente? (v. 15c,16)
– Talvez tenha optado por manter uma vida simples para si mesmo e para os discípulos dos profetas.

IV.) Oremos por milagres que redundem em conversões – v. 17-19

– Naamã se converteu! – v. 17-19a
– Recebeu a cura da alma juntamente com a cura do corpo.
– Que possamos ver, em nosso ministério, milagres que produzam conversões!

V.) Os líderes têm razões que os liderados desconhecem – v. 19,20

– Geazi depreciou o seu superior – v. 19b,20
– “Eliseu não soube como fazer, eu sei como fazer!” – v. 20
– Os líderes têm razões que os liderados nem imaginam, pois não estão na posição em que seus líderes se encontram.

VI.) Cuidado com a ganância, a cobiça e a avareza – v. 22-24

– Existe um grande perigo na ganância, cobiça, avareza – v. 22-24
– Levou Geazi a mentir descaradamente – v. 22
– A agir dissimuladamente – v. 24
– Trouxe prejuízo ao testemunho do Senhor.

VII.) Jamais façamos barganha com a Palavra de Deus

– Geazi lembra aqueles que mercadejam a Palavra de Deus (2 Co 2.17)

VIII.) Cuidado com a tendência humana de se esconder e negar o pecado quando confrontado – v. 25

– O ser humano tem a péssima tendência de, quando confrontado, tentar esconder (negar) o pecado – v. 25.

IX.) Jamais permita que o pecado marque de forma negativa e definitiva a sua vida, carreira e ministério – v. 26,27

– Eliseu não teve prazer em confrontar e sentenciar Geazi – v. 26,27.
– Ele havia sido um servo útil, mas permitiu que o pecado marcasse negativamente a sua carreira e biografia. Se tornou um exemplo do que não devemos fazer.

X.) Algumas reflexões sobre a ganância, cobiça e avareza

1.) “A lepra que ‘se apegará’ a Geazi ilustra o castigo (Ex 20.4,5) aplicado àqueles que quebraram o mandamento que proíbe a fabricação de ídolos (aqui, o amor ao dinheiro e às posses)” (Donald J. Wiseman).

2.) “É provável que a cobiça de Geazi estivesse em seu coração havia muito tempo. Ele nunca ficaria leproso se tivesse julgado a cobiça que tinha no coração. É importante que o povo de Deus julgue (trate) com honestidade os pecados que tem no coração” (Wiersbe).

3.) “Geazi não podia servir a dois senhores – ao dinheiro e a Jeová. Colossenses 3.5 compara a cobiça à idolatria. Jesus associa a cobiça aos pecados da carne (Mc 7.22); em Rm 1.29, Paulo enumera a cobiça entre os pecados dos gentios. Em Lc 12.13ss, Jesus adverte claramente quanto aos perigos da avareza; em Lc 16.13ss, Ele mostra que esse pecado levará pessoas para o inferno” (Wiersbe).

4.) “Essa passagem não ensina que o dinheiro seja prejudicial ou que os ministros não devam ser pagos; antes, adverte contra a cobiça e o engano. O verdadeiro serviço é motivado pelo amor e pela devoção a Deus, e não busca o proveito pessoal. Ao servir ao Senhor, verifique os seus motivos – não é possível servir a Deus e ao dinheiro (Mt 6.24)” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal).

Pr Ronaldo Guedes Beserra, SP, 26.05.2022

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Naamã é curado de lepra – Série Eliseu (Mensagem 8)

Texto: 2 Reis 5.1-14

I.) Apesar da posição e da honra que possamos ter, e apesar até mesmo de sermos usados por Deus, ainda assim pode haver algum ‘porém’ a ser tratado em nossa vida – v. 1

II.) Apesar das circunstâncias difíceis que cercam a sua vida, seja uma testemunha do poder de Deus – v. 2,3
– Deus colocou a menina na casa de Naamã com um propósito e ela foi fiel a Deus nesse propósito. E quanto a nós? Não importa o quão humilde ou pequena seja a sua posição, Deus pode usá-lo

III.) Milagres são precedidos por ações – v. 4-6

IV.) Precisamos tomar cuidado para não enxergar o que não existe – v. 7

V.) Que busquemos ousadia e intrepidez alicerçadas em confiança e fé inabalável em Deus – v. 8

VI.) Como precisamos vencer o nosso orgulho e aprender a humildade! – v. 9-12
– Naamã esperava tratamento real.
– Precisamos nos esvaziar de nossas opiniões, nos esvaziar de nós mesmos (Naamã estava cheio de si, ‘pensava eu’).
– Naamã quase perdeu a benção por causa do orgulho.

VII.) A importância de nos cercarmos de bons conselheiros e ouvi-los – v. 13
– O milagre, muitas vezes, está muito próximo, a dois passos: nos despirmos do nosso orgulho, e nos revestirmos de humildade – v. 13

VIII.) Se quisermos ver os milagres de Deus precisamos obedecer, agir consoante a Palavra de Deus – v. 14
– É necessário ser humilde para obedecer.

Pr Ronaldo Guedes Beserra, SP, 19.05.2022

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A morte na panela e a multiplicação de alimento – Série Eliseu (Mensagem 7)

Texto: 2 Reis 4.38-44

I.) A importância do ensino (de se compartilhar conhecimento), e a importância de se ter o interesse de aprender (de se assentar diante daqueles que têm algo a nos ensinar) – v. 38
– O que você tem para ensinar?
– Vivemos uma crise de falta de interesse no aprendizado, principalmente em relação às coisas espirituais.

II.) Falta de conhecimento (informação) adequada não é apenas perigoso, pode ser fatal (inclusive do ponto de vista espiritual) – v. 39
– É fácil sermos enganados pelas aparências.
– Boas intenções sem o devido conhecimento podem ter consequências desastrosas.

III.) Há muita “morte na panela” no alimento espiritual que tem sido compartilhado (servido) hoje em dia – v. 40, 41
– “Em muitas ‘escolas de profetas’, e em algumas igrejas, há ‘morte na panela’. A única coisa que cura a dieta envenenada é a refeição pura da Palavra de Deus” (Wiersbe).
– O alimento contaminado será solucionado com alimento sadio – v. 41
– Muitos seminários e denominações estão adaptando a mensagem bíblica à demanda cultural e social do nosso tempo (principalmente nas questões de gênero e sexualidade), e isso tem trazido morte espiritual.
– Um pouco de veneno pode estragar muita comida. É necessário combater o veneno com alimento sadio.

IV.) A importância de se trazer as primícias ao Senhor – v. 42
– Mesmo em um tempo de apostasia espiritual, e na falta de sacerdotes e levitas em Israel (Reino do Norte), esse homem guardou o ‘espírito’ da ordenança.
– Primícias = primeiros frutos, colheitas, recursos, ofertas.
– Vivemos um tempo de apostasia, de falta de sacerdotes e igrejas sérias. Mas há um remanescente e podemos e devemos trazer nossas primícias a esses lugares e servos de Deus.

V.) A importância de repartir e ser generoso quanto às dádivas que Deus tem permitido chegar em nossas mãos – v. 42
– O profeta não foi egoísta, não pensou apenas em si mesmo e em seu servo.
– Recebeu aquele alimento como provisão de Deus para o povo.

VI.) É necessário cuidado constante com a incredulidade – v. 43
– “Seu servo” aqui pode ser Geazi.
– Nós geralmente perguntamos: “Como?”
– “Cem” pode estar representando uma grande quantidade.

VII.) Deus sempre nos adverte a apenas ter fé, crer e obedecer – v. 43,44
– Faça o que Deus está mandando; é Ele quem garante o resultado segundo a sua Palavra!
– Na história anterior, a farinha não tinha propriedades mágicas. A fé que Eliseu possuía possibilitou o milagre.
– Aqui também Eliseu age em fé ordenando que as espigas e o pão sejam repartidos.
– Esse milagre nos faz lembrar a multiplicação de pães e peixes por Jesus.

Conclusão
– Essas duas narrativas ilustram que quem permanece fiel à Palavra de Deus, permanece sob os cuidados especiais do Senhor (ver Sl 33.18,19).
– O mesmo Deus que fazia milagres por intermédio de Eliseu continua realizando milagres ainda hoje!

Pr Ronaldo Guedes Beserra, SP, 12.05.2022

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Eliseu e a mulher sunamita (Parte 2) – Série Eliseu (Mensagem 6)

Texto: 2 Reis 4.18-37

Introdução
– Depois de ter experimentado o milagre da concepção, a sunamita passou por uma severa provação.
– O texto nos traz alguns ensinamentos.

I.) Jamais perca a sua fé diante das perdas da vida – v. 18-27
– “A mulher perdeu seu filho, mas não a sua fé”.
– A mãe não se desesperou; colocou o menino na cama de Eliseu; não comunicou o marido sobre a morte do filho; foi rapidamente falar com Eliseu; não aceitou falar com intermediários; só abre completamente o coração quando está na presença de Eliseu.
– De alguma forma, se manteve firme na promessa.

II.) Demonstre compaixão pelas pessoas que sofrem – v. 27
– Geazi não demonstrou, mas Eliseu demonstrou.

III.) Entenda que nem sempre Deus nos revela o que está por vir ou vai acontecer – v. 27
– Deus não revelou a Eliseu o que havia acontecido, mesmo sendo ele um profeta.

IV.) Compreenda que os conflitos da vida trazem questionamentos – v. 28
– Eu não pedi um filho. Por que Deus me deu esse filho para depois tirá-lo? Eu não te pedi para não me dar falsas expectativas e falsas esperanças?
– É impossível fugir dos questionamentos. Muitos homens de Deus os fizeram. A Bíblia está repleta deles. Somente devemos fazê-los com reverência a Deus.

V.) Perceba que há situações em que não adianta delegamos a missão; somos nós mesmos que temos que resolver o problema – v. 29,31
– Apesar de estar com o bordão de Eliseu, e de todas as instruções detalhadas do profeta, Geazi não pode ressuscitar o menino.

VI.) Note que algumas bênçãos só serão recebidas mediante a insistência e a importunação – v. 30
– “Apenas mandar o seu ajudante não basta. Eu não vou te deixar enquanto você não for até lá”.
– Lembrar da parábola do amigo importuno (Lc 11.5-8) e na sequência Jesus incita a orar (Lc 11.9-13). E da parábola do juiz iníquo e da viúva insistente (Lc 18.1-8).

VII.) Ore de forma perseverante e aja de acordo com aquilo que você está pedindo a Deus – v. 33-35
– “As atitudes eram símbolo daquilo que se desejava, uma extensão da oração”
– “andou”, esperou a resposta.
– A oração está muito ligada com a ação. Não basta orar; é necessário estender a oração através de atitudes de fé.

VIII.) Expresse gratidão pelas bênçãos recebidas – v. 36,37.
– A atitude da mulher em se prostrar expressava sua gratidão pela ressurreição do filho e o reconhecimento de que Eliseu, de fato, era um homem de Deus.

Pr Ronaldo Guedes Beserra, SP, 05.05.2022

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Eliseu e a mulher sunamita (Parte 1) – Série Eliseu (Mensagem 5)

Texto: 2 Reis 4.8-17

Introdução
– A amizade de Eliseu com a mulher sunamita se parece com a amizade de Elias com a viúva de Sarepta; da mesma forma que Elias ressuscitou o filho da viúva, Eliseu ressuscitou o filho da sumanita.
– Esse texto fala de dois milagres: Deus deu um filho à mulher e depois ressuscitou o menino.
– Vamos estudar um milagre hoje com suas aplicações.

I.) Devemos ser hospitaleiros e abençoadores sem esperar retribuição – v. 8-10
– “Não negligencieis a hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos” (Hb 13.2).
– Abençoar as vidas de outras pessoas (inclusive dos homens de Deus), abençoar a obra de Deus com nossos recursos materiais sem esperar retribuição, sem segundas intenções, sem motivações egoístas – v. 8-10
– Fez tudo isso porque viu uma necessidade e tentou supri-la.

II.) Devemos buscar discernimento e sensibilidade espiritual – v. 9,10
– Ela demonstrou discernimento para reconhecer um verdadeiro profeta – v. 9
– Ler Mt 7.15-20
– Ela demonstrou sensibilidade para entender que o profeta precisava de um lugar separado para oração – v. 10
– Nós também precisamos ter um lugar separado para a comunhão com Deus.

III.) Devemos ser reconhecidos como homens e mulheres de Deus – v. 9
– A mulher observava Eliseu; nós também somos observados pelas pessoas.
– Ler 1 Co 4.1,2
– Ao sermos observados, as pessoas têm nos reconhecido como homens e mulheres de Deus?

IV.) Devemos viver satisfeitos, contentes, com as nossas condições de vida – v. 13
– Não quer dizer que não possamos buscar melhorar, mas que temos que ser gratos pelo que Deus tem nos dado.
– Ler Fp 4.11-13.
– Temos aprendido a viver como essa mulher e como o apóstolo Paulo?

V.) Devemos buscar uma boa conversa com alguém próximo e de confiança quando precisamos de alguma percepção que se faça necessária – v. 14
– Geazi era provavelmente, até esse momento, essa pessoa na vida do profeta.
– Duas ou mais pessoas têm percepções e visões de ângulos diferentes sobre um mesmo assunto.
– “Onde não há conselho fracassam os projetos, mas com os muitos conselheiros há bom êxito” (Pv 15.22).

VI.) Devemos nos apegar às promessas de Deus, ainda que tenhamos vivido situações de frustração – v. 16
– Talvez, foram anos de frustração que ela finalmente havia conseguido superar.
– Por isso, tinha receio de ser iludida e criar expectativas que não viessem a se concretizar.
– Mas quando as promessas vêm de Deus nós podemos confiar.

VII.) Devemos ter em mente que as promessas de Deus se cumprirão no tempo determinado, segundo a Palavra de Deus – v. 17
– Esse texto faz lembrar Gn 21.1,2.
– Não se cumprirão nem antes, nem depois, mas no tempo certo.

VIII.) Devemos ter em mente que Deus recompensa aqueles que abençoam sem motivações erradas – v. 17
– Deus recompensou (retribuiu, abençoou) à mulher por sua hospitalidade e disposição de abençoar.
– Ninguém vence Deus em dar!

Pr Ronaldo Guedes Beserra, SP, 28.04.2022

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Condições para um milagre: Eliseu multiplica o azeite da viúva – Série Eliseu (Mensagem 4)

Texto: 2 Reis 4.1-7

– Em muitos momentos da nossa vida precisamos de um milagre. Você precisa de um milagre hoje?

I.) Precisamos dar a conhecer as nossas necessidades – v. 1
– Se a mulher não tivesse compartilhado, provavelmente Eliseu não teria ficado sabendo, e o milagre não teria acontecido.
– Em geral, Deus não vai revelar às pessoas as nossas necessidades.
– É necessário compartilhar as nossas necessidades materiais, emocionais e espirituais.

II.) Deus não desampara aqueles que lhe são fiéis – v. 1
– Deus cuidou dessa família, pois o falecido servia a Deus servindo o profeta Eliseu, e era um homem temente a Deus.
– Você serve a Deus de verdade? É temente a Deus? Então, não se preocupe!

III.) O milagre começa a partir do que temos, mesmo que seja muito pouco – v. 2
– Deus pode criar a partir do nada, mas geralmente Ele age a partir de algo que Ele já nos deu.
– Às vezes dizemos que não temos nada, mas alguma coisa nós temos para colocar à disposição para que o milagre ocorra.
– O que você tem em mãos? Quais são os seus recursos materiais, seus dons e talentos, suas virtudes, seu carisma, sua personalidade, características pessoais?

IV.) Para que o milagre ocorra é necessário buscar a Deus em oração – v. 4
– “Fecha a porta”, aqui, nos faz lembrar de Mt 6.6.

V.) Para que o milagre ocorra é necessário ação – v. 3-5
– Eliseu não deu tudo de ‘mão beijada’. A mulher e seus filhos teriam de fazer a sua parte para que o milagre se materializasse. Não poderiam ficar de braços cruzados apenas esperando.
– Vai. Pede. Entra. Fecha. Deita o azeite. Os filhos chegavam as vazilhas.
– Você está agindo ou está de braços cruzados.

VI.) Deus vai nos dar até onde a nossa fé alcançar – v. 6
– Se tivesse mais vasilhas o milagre continuaria a fluir.
– Muitas vezes, somos nós mesmos que colocamos limites nas bênçãos que podemos alcançar.

VII.) Depois que Deus realizar o milagre, continue pedindo a Ele continua orientação – v. 7
– A mulher foi buscar orientação com o profeta, o representante de Deus.
– À medida que Deus for te abençoando, não se torne autossuficiente, mas continue dependendo dEle, buscando Sua orientação, direção.
– Mais ação é exigida da mulher: Vai, vende, paga, vivei do resto (até os filhos terem condições de trabalhar).

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 21.04.2022

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Preparando o caminho para a ação de Deus: Eliseu prediz a vitória sobre Moabe – Série Eliseu (Mensagem 3)

Texto: 2 Rs 3 – inicialmente ler v. 16,17,20.

– Elucidar os vs. 1,2,4,5.

I.) Não podemos ser reincidentes em alianças erradas que podem nos colocar em perigo, que são contrárias à vontade de Deus – v. 7
– O rei Josafá (piedoso) não deveria ter feito aliança com o filho de Acabe (iníquo).
– Josafá já tinha feito uma aliança com Acabe que quase lhe custou a vida (1 Rs 22). Já era para ter aprendido a lição.
– Se aplica a vida sentimental, profissional, ministerial, pessoal (amizades erradas).

II.) Não podemos culpar a Deus por nossas decisões equivocadas, por nossas próprias escolhas – v. 9,10
– “A impiedade de Jorão levou-o a acusar Deus pelo desastre que enfrentavam” (Pfeiffer).

III.) Devemos sempre consultar ao Senhor antes de uma decisão importante – v. 11
– “Nenhum dos reis tinha procurado a direção de Deus, e somente um grande aperto relembrou a Josafá a omissão” (McNair).
– Não espere um grande aperto para buscar a direção de Deus. Busque antes de tomar decisões importantes. Ainda assim, antes tarde do que nunca!

[ – v. 12-14 – os profetas, em geral, eram muito diretos, objetivos, incisivos.
– “O profeta reconheceu o descendente de Davi, mas recusou-se a reconhecer o herdeiro ímpio de Acabe” (Wiersbe) ]

IV.) Precisamos estar, habitar, constantemente na presença do Senhor – v. 14
– Podemos dizer que estamos na presença de Deus?

V.) Precisamos aprender a acalmar (aquietar) a nossa alma, a nos colocar em um estado de espírito apropriado para ouvirmos a voz de Deus – v. 15
– “O profeta quis serenar seu espírito com a música antes de profetizar” (McNair).
– “foi um esforço para alcançar uma atmosfera livre de guerra e de conflito, a fim de que ele pudesse concentrar-se na revelação divina” (Rad., Allen e House).
– Quando você precisar ouvir a voz de Deus, procure acalmar o seu espírito, se afaste da agitação, de toda e qualquer forma de distração (celular, redes sociais), ouça ou cante um louvor, se conecte com o Senhor, com as coisas espirituais.

VI.) Precisamos preparar o caminho para a ação de Deus, e não depender de nenhum sinal externo – v. 16-18, 20
– Deus iria fazer o milagre (mandar as águas), mas eles deveriam cavar as cisternas.
– Quais são as cisternas que você precisa abrir para a ação de Deus? Que caminhos você precisa preparar para o agir de Deus?
– “Abra as valas, e Deus as encherá” (A. B. Simpson, Mananciais, 07.12).

– “Não sentireis vento, nem vereis chuva” (v. 17) – “Nossa incredulidade está sempre querendo algum sinal externo. A religião de muitos baseia-se nos sentidos, e eles não se satisfazem se não virem manifestações” (Mananciais).
– Muitas vezes Deus vai nos desafiar a crer e obedecer sem depender de nenhum sinal.
– “Como é necessária a fé que não age pelo que vê, e que espera a operação de Deus embora não haja vento nem chuva” (Mananciais).

[ – v. 21-24 – a vitória contra Moabe ]

VII.) Precisamos, antes de nos escandalizar com os outros, abandonar os nossos próprios erros – v. 26 a, 27
– O rei de Moabe procurou induzir o seu deus a lhe conceder a vitória.
– Israel se indignou por causa deste ato abominável, ficaram chocados em sua sensibilidade moral.
– “Parece que o autor faz a pergunta: Se Israel ficou tão profundamente abalado neste caso, por que não se impressionava o suficiente para abandonar a sua própria idolatria? Mas a idolatria continuou” (Pfeiffer).
– “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” (Mt 7.3-5).

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 31.03.2022

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Os três primeiros milagres no ministério do profeta Eliseu – Série Eliseu (Mensagem 2)

Texto: 2 Rs 2.12-25.

– v. 12 – Eliseu passou no teste e cumpriu a condição.
– Elias testou o chamado de Eliseu (v. 2,4,6); testou a sua constância, persistência e determinação em relação ao chamado; “vejamos se Eliseu está pronto; se ele, de fato, está determinado; se ele está disposto a assumir essa grande responsabilidade”.
– Elias impôs uma condição para que o ousado pedido de Eliseu fosse atendido (v. 9,10).
– Eliseu passou no teste e cumpriu a condição (v. 12 a).
– Aplic.: Nós também seremos testados em relação ao nosso chamado; nós também teremos de cumprir condições para que pedidos ousados sejam atendidos (quanto maiores os pedidos, mais difíceis as condições a serem cumpridas).
– Temos sido aprovados nos testes? Temos cumprido as condições?

– Eliseu se entristeceu muito pela perda de seu mentor e amigo (v. 12 b).
– Aplic.: Valorizemos os nossos mentores espirituais e nossos amigos, pois um dia nos serão tirados!

– v. 13 – O manto era um símbolo do ofício profético, e do poder de Deus (ex.: a vara de Moisés).

Primeiro milagre: Confirmação.

– v. 14 – Eliseu não estava desafiando a Deus, ou sendo desrespeitoso. Estava agindo e pedindo para que Deus confirmasse o seu chamado, a sua escolha.
– Aplic.: Com temor e tremor, também podemos pedir e agir, no sentido de que Deus confirme o seu chamado sobre nós.

– v. 14 – “Uma coisa era atravessar o Jordão com Elias, e outra bem diferente era caminhar pela fé por si mesmo” (Wiersbe).
– Uma coisa é você descansar à sombra de um grande líder, outra coisa é assumir a liderança. Ex.: Moisés e Josué.
– Aplic.: Chega o momento em que sairemos da sombra de um líder e teremos de caminhar com os próprios pés! (Filhos, líderes, empreendedores, etc.).

[- Os vs. 15-18 apresentam a descrença e a insensatez dos discípulos dos profetas.
– Aplic.: Evitemos a incredulidade e a insensatez em nossas vidas!]

Segundo milagre: Purificação.

– v. 19 – A cidade de Jericó tinha virtudes, mas tinha os seus “poréns”.
– v. 20 – “A obra de Deus tem de ser realizada através de vasos novos, não contaminados. O sal limpa e preserva. Aqui ele é um símbolo do poder purificador e preservador de Deus” (Pfeiffer).
– v. 21 – Eliseu foi à fonte (LH), à nascente (NVI).
– v. 22 – A purificação foi permanente.
– Aplic.: Nós também temos virtudes, no entanto, existem também certos “poréns” (esterilidade) em nossas vidas; áreas a serem restauradas, transformadas, mudadas.
– Temos de atacar esses “poréns” na fonte, em seu nascedouro, na causa; não basta tratar a febre, é necessário tratar a causa da febre; não adianta usar paliativos, é necessário um remédio que ataque a causa do problema.
– Quais são os “poréns” em sua vida? Qual é a fonte a ser atacada?
– Deus é poderoso para efetuar uma cura permanente!

Terceiro milagre: Punição e julgamento.

– v. 23 – Betel (Casa de Deus) foi o lugar onde Jacó teve a visão da escada, onde Deus lhe apareceu em sonho e renovou as promessas feitas aos seus pais, onde Jacó havia levantado uma coluna e feito um voto ao Senhor.
– Agora, Betel havia se tornado um centro de idolatria, de impiedade.
– v. 23 – Desprezaram, zombavam, caçoavam:
+ Não queriam que o profeta falasse contra a sua imoralidade.
+ Falta de respeito para com o profeta e a mensagem que ele pregava.
+ Descrença em relação à subida sobrenatural de Elias ao céu.
– v. 24 – Eliseu os amaldiçoou; talvez não tenham morrido.
– Aplic.: “Zombar dos líderes religiosos tem sido uma prática popular […] Ocupar uma posição dada pelo Senhor é ser […] vulnerável ao abuso verbal. Quando somos cínicos e sarcásticos com respeito aos líderes religiosos, estamos em perigo de zombar não somente da pessoa, mas também da mensagem espiritual. Precisamos orar até mesmo pelos que pecam, e não escarnecer deles. Os autênticos líderes […] precisam ser ouvidos com respeito e encorajados em seu ministério” (BEAP).

[- Eliseu foi para o monte Carmelo “em busca de quietude e descanso a fim de se preparar para o trabalho que estava à frente” (em Samaria).
– Aplic.: Também temos de nos preparar para o trabalho (árduo, desafiador) à nossa frente. Como? Em quietude diante do Senhor!]

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 24.03.2022

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Eliseu, o sucessor de Elias – Série Eliseu (Mensagem 1)

Texto: 1 Rs 19.19-21; 2 Rs 2.1-12

Introdução
– Os ministérios de Elias e Eliseu foram exercidos em um período de grande pecaminosidade, iniquidade, rebeldia, dureza de coração, idolatria e apostasia em Israel.
– Elias confronta o rei Acabe e profetiza seca de 3 anos.
– É sustentado por Deus através de corvos que lhe trazem alimento junto ao riacho de Querite, e depois por intermédio de uma viúva em Sarepta.
– Ressuscita o filho da viúva.
– Apresenta-se a Acabe depois de 3 anos, desafia os profetas de Baal; através de sua oração cai fogo do céu e chuva sobre a terra.
– Foge em depressão para escapar da vingança de Jezabel.
– Deus o anima e lhe traz novas instruções, entre elas ungir a Eliseu como seu sucessor (1 Rs 19.16)

I.) Deus não chama desocupados e nem preguiçosos para a realização da sua obra – 1 Rs 19.19
– “Moisés cuidava das ovelhas; Gideão malhava o trigo; Pedro, Tiago e João viviam ocupados no negócio de pescaria; Neemias era copeiro do rei. O Senhor não tem lugar para pessoas preguiçosas” (Wiersbe).
– “Eu trabalho muito, não tenho tempo de me envolver na obra de Deus”. Então, é você mesmo quem Deus está chamando!

II.) Deus espera nossa obediência imediata no cumprimento do seu chamado e propósito para as nossas vidas – 1 Rs 19.20,21
– Eliseu fez uma espécie de festa de despedida.
– Ele renunciou a convivência com a sua família, se desfez do seu meio de subsistência para não ter como voltar atrás ou se arrepender (Lc 9.62), abriu mão da riqueza e do luxo da família.
– A alguns Deus chamará para um ministério de tempo integral, o que exigirá uma renuncia maior; a outros Ele chamará para um ministério de tempo parcial, ou seja, não exigirá que abandonem sua atividade profissional. Mas em todos os casos Ele espera a nossa obediência imediata.

– Eliseu seguiu e serviu Elias (v. 21) por cerca de 10 anos, quando chegou o momento da partida de Elias.

III.) Faça grandes pedidos para Deus, mas com a motivação correta – 2 Rs 2.9
– Eliseu não pretendia ser maior que Elias; desejava apenas ser seu digno sucessor.
– O grande desejo de Eliseu era continuar em Israel o importante ministério profético iniciado por Elias. Seria importante para a nação que tal ministério tivesse sequência.
– “Nada tendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” (Tg 4:2,3).
– Você tem tido a fé de pedir grandes coisas para Deus? Os seus pedidos têm sido egoístas?

IV.) Algumas vezes, para que grandes pedidos sejam atendidos por Deus, condições precisam ser satisfeitas – v. 10
– A condição era “se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará” (v. 10).
– “Não há como saber por que isso era importante. Talvez se tratasse de uma questão de persistência (v. 2,4,6)” (NCB-AT).
– “Eliseu necessitava de visão espiritual para receber a benção desejada” (McNair).
– Que condição você precisa satisfazer para que o Senhor atenda o seu grande pedido?

V.) Tenha um mentor espiritual de grande envergadura moral e espiritual – v. 12
– “O termo pai neste versículo denota duas coisas: (1) mentor espiritual […] (2) a grandeza da reputação de Elias” (NCB-AT).
– “Meu pai, meu pai! O senhor sempre foi como um exército para defender Israel!” (NTLH).
– Elias foi um grande mentor espiritual para Eliseu.
– Quando encontrar o mentor certo, alguém que cause grande impacto em sua vida, cole nele da mesma forma que Eliseu fez com Elias (v. 2-6).

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 17.03.2022

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A partida de Elias para o céu – Série Elias (Mensagem 11)

Texto: 2 Rs 2.1-13

Introdução
– Depois de ter sido tão poderosamente usado pelo Senhor, chegou o momento da partida de Elias dessa terra.
– No entanto, ele não passaria pela morte física, assim como ocorreu com Enoque (Gn 5.22-24).
– Você já pensou como seria bom não passar pela morte física? Talvez sejamos poupados da morte física (falaremos disso no final dessa mensagem).

Transição
– O texto nos mostra algumas lições importantes que podemos aprender nesse momento final da vida do grande profeta Elias sobre a face da terra.

I.) Tenha companheiros que estejam dispostos a te acompanhar em sua jornada – v. 1-6
– Note que “Elias partiu de Gilgal em companhia de Eliseu” (v.1) e que Eliseu não ‘saiu da cola’ de Elias por nenhum segundo sequer (v. 2-6).
– “Precisamos de alguns Eliseus em nossas vidas, não é? Eles nos dão forças. Eles são figuras raras! São os nossos amigos íntimos. São aqueles que estão conosco, em nosso favor, disponíveis – para ouvir, ajudar, atenuar as críticas, ajudar em oração, caminhar conosco, trazendo tanto encorajamento quanto objetividade […] tive alguns Eliseus em minha própria vida. Ao olhar para trás, é difícil imaginar minha vida sem eles. Eu simplesmente não teria conseguido!” (C. Swindoll).
– O nosso primeiro e mais importante companheiro deve ser o nosso cônjuge. No entanto, precisamos de outros amigos para empreender a viagem da existência conosco!

II.) Invista tempo e encorajamento na vida daqueles que, depois de sua partida, darão continuidade àquilo que Deus iniciou (ou deu seguimento) através de você – v. 1-6
– “Creio que a razão dessa estranha jornada de Elias ao Jordão era de ver pela última vez os profetas em treinamento […] e dar uma palavra final de encorajamento para aqueles que carregariam a tocha da verdade depois de sua partida” (C. Swindoll).
– Elias investiu tempo na vida de Eliseu e também na vida dos discípulos dos profetas.
– Quando foi arrebatado, Elias deixou cair o seu manto para Eliseu. Tal capa simbolizava o poder e autoridade.
– Quando estiver para partir, para quem você vai deixar o seu manto? Você já está preparando os seus sucessores?

III.) Entenda que há momentos em que devemos nos manter em silêncio, mesmo que tenhamos acesso a informações importantes – v. 3,5.
– Tanto Eliseu como os discípulos dos profetas já haviam recebido uma revelação de Deus de que Elias seria trasladado naquele dia.
– No entanto, deveriam ficar em silêncio sobre o assunto: “Não vamos falar nisso” (NTLH).
– Temos que aprender a discernir que “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu […] tempo de estar calado e tempo de falar” (Ec 3:7).
– Temos aprendido a discernir esses momentos? Ou temos falado demais fora de tempo e propósito?

IV.) Faça grandes pedidos para Deus, mas com a motivação correta – v. 9
– Eliseu pediu uma porção dupla do espírito de Elias.
– Porção dobrada, ou seja, a porção do primogênito (Dt 21.17). Eliseu não pretendia ser maior que Elias; desejava apenas ser seu digno sucessor.
– Não receie pedir grandes coisas para Deus, mas tenha motivos puros.
– O grande desejo de Eliseu era continuar em Israel o importante ministério profético iniciado por Elias. Seria importante para a nação que tal ministério tivesse sequência.
– “Nada tendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” (Tg 4:2,3).
– Você tem tido a fé de pedir grandes coisas para Deus? Os seus pedidos têm sido egoístas?

V.) Entenda que, algumas vezes, para que grandes pedidos sejam atendidos por Deus, condições precisam ser satisfeitas – v. 10
– “Até o próprio Elias, acostumado com as coisas grandes que pediu a Deus […] ficou surpreso aqui” (C. Swindoll).
– “O que Eliseu requisitou não cabia a Elias conceder” (C. Ryrie).
– No entanto, a condição era “se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará” (v. 10).
– “Não há como saber por que isso era importante. Talvez se tratasse de uma questão de persistência (v. 2,4,6)” (NCB-AT).
– “Eliseu necessitava de visão espiritual para receber a benção desejada. Poderia ele ver os carros e os cavalos de fogo quando chegassem? Seu criado não podia (6.17)” (S. E. McNair).
– Que condição você precisa satisfazer para que o Senhor atenda o seu grande pedido? Persistência? Algo mais?

VI.) Entenda que certas orações não respondidas são expressão da misericórdia e graça de Deus – v. 11
– Lembre-se de que em 1 Rs 19.4 Elias havia pedido a morte para o Senhor.
– “Que coisa magnífica Deus não ter atendido aquele pedido!” (W. W. Wiersbe).
– Em 19.03.1727, John Wesley escreveu uma carta à sua mãe na qual testemunhou: “Foi uma verdadeira misericórdia Deus não ter ouvido a minha oração”.
– Portanto, não se entristeça quando Deus não responder certas orações. Ele é soberano e sábio e sabe bem o que faz!

VII.) Tenha um mentor espiritual de grande envergadura moral e espiritual – v. 12
– “O termo pai neste versículo denota duas coisas: (1) mentor espiritual […] (2) a grandeza da reputação de Elias” (NCB-AT).
– “Meu pai, meu pai! O senhor sempre foi como um exército para defender Israel!” (NTLH).
– Elias foi um grande mentor espiritual para Eliseu.
– Quando encontrar o mentor certo, alguém que cause grande impacto em sua vida, cole nele da mesma forma que Eliseu fez com Elias (v. 2-6).

Conclusão
– O traslado de Elias aponta para o arrebatamento da igreja.
– “Elias foi levado ao céu sem morrer. Esta também será a experiência dos crentes que estiverem vivos quando Cristo voltar (1 Co 15.51; 1 Ts 4.17)” (C. Ryrie).
– “Também os que estiverem vivos na vinda do Senhor nunca morrerão. Como Elias, eles serão arrebatados ao Céu” (S. E. McNair).

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 07.10.2020.

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Verdades sobre o confronto de poderes – Série Elias (Mensagem 10)

Texto: 2 Rs 1.1-18 (inicialmente ler o v. 16, 17 a)

Introdução
– “Elias era o alvo preferido de seus inimigos. Desta vez o inimigo era um adversário sobrenatural: Baal-Zebube”, cujo nome significa ‘o senhor das moscas’, que “são insetos irritantes e desagradáveis, que dão uma ideia do poder de Baal-Zebube e do enxame de problemas causado por este deus” (C. Swindoll).
– Os fariseus erradamente e ousadamente disseram que Jesus expulsava demônios pelo poder de Belzebu, maioral dos demônios (Mt 12.22-24).
– “Sabemos que este Belzebu tem relações estreitas com o Baal- Zebube de 2 Reis. Ambos representam uma fonte de poder demoníaco […]o deus adorado em Ecrom, Baal-Zebube, estava diretamente ligado ao mundo satânico dos demônios” (C. Swindoll).
– O ídolo representa uma divindade; se torna um ponto de habitação do mundo demoníaco.
“Portanto, meus amados, fugi da idolatria […] Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios” (1 Co 10:14,19,20).

Transição
– Todo o contexto de 2 Rs 1 (bem como todo o ministério de Elias) nos mostra um contexto de confronto de poderes, entre o poder de Deus e os poderes das trevas.
– O texto nos ensina algumas verdades muito importantes nesse contexto do confronto de poderes.

I.) Jamais ignore os sinais e oportunidades para se arrepender e se voltar para Deus – v . 1, 2
– Ler também 1 Rs 22.52-54
– O rei Acazias não prestou atenção aos sinais que Deus havia feito por meio de Elias nos dias em que seu pai Acabe reinava:
+ Três anos e meio de seca em resposta à oração de Elias.
+ Vitória de Elias no desafio aos profetas de Baal com uma manifestação sobrenatural da parte de Deus.
+ Resposta à oração de Elias para que chovesse.
+ A predição de Elias quanto à morte de Acabe e o seu cumprimento.
– O rei Acazias não prestou atenção aos sinais de Deus durante o seu próprio reinado:
+ A revolta de Moabe contra Israel.
+ Sua queda pelas grades de um quarto alto e seu consequente adoecimento.
– Todos esses fartos sinais deveriam ter levado o rei Acazias ao arrependimento e volta para o Deus verdadeiro, mas o rei não se arrependeu.
– Você precisa se arrepender de algum pecado ou prática específica? Está distante de Deus e precisa se voltar para Ele? Então, não ignore os sinais…

II.) Jamais busque conhecer o futuro por nenhum meio que não encontre respaldo na Palavra de Deus – v. 2 b
– Esse deus maligno era consultado para se conhecer o futuro.
– Conforme se pode perceber nos v. 5-8, o rei Acazias sabia muito bem quem era Elias. Ele poderia ter consultado a Deus por intermédio do profeta, mas ao invés disso, mandou mensageiros consultar a Baal-Zebube.
– Deus pode antecipar o futuro, se assim quiser fazer. EX.: José, Daniel.
– No entanto, jamais se envolva com horóscopo, ocultismo, esoterismo, médiuns.
– “Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles. Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Lv 19.31).
– “Quando alguém se virar para os necromantes e feiticeiros, para se prostituir com eles, eu me voltarei contra ele e o eliminarei do meio do seu povo” (Lv 20.6).
– “Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor” (Dt 18.10-12).


III.) Jamais deixe de reconhecer que nada está escondido aos olhos do Senhor – v. 3
– Provavelmente, o rei Acazias esperava manter em segredo a natureza e a extensão do seu ferimento.
– Um rei que se encontrasse ferido ou doente se tornava vulnerável aos atentados à sua vida e ao seu trono.
– Aquilo que Acazias conversou em secreto com os seus conselheiros e mensageiros, Deus revelou a Elias no local em que ele se encontrava.
– “Os olhos do Senhor estão em todo lugar, vigiando os maus e os bons” (Pv 15.3).
– Ninguém pode esconder nada de Deus! Jamais imagine que tal insensatez seja possível!

IV.) Jamais deixe de entregar a mensagem de Deus sem atenuar a sua gravidade – v. 3, 4
– A mensagem que Deus mandou Elias entregar era de confronto (v. 3 b) e de juízo (v. 4).
– Mais uma vez, o profeta foi fiel na entrega da mensagem.
– A igreja atual tem dourado muito a pílula, trazendo uma mensagem bem light, que não confronta, e não aponta para as consequências da falta de arrependimento. Não se fala contra o pecado e sobre a possibilidade real do inferno.
– Que Deus nos ajude a entregar a mensagem com graça, mas com firmeza e fidelidade!

V.) Jamais tenha uma atitude de rebeldia e arrogância diante de Deus, diante daqueles e daquilo que o representam – v. 9-12
– O rei Acazias ficou zangado e mandou soldados para prenderem a Elias. Usou a arma da intimidação para tentar vencer o profeta.
– O profeta aqui representava o próprio Deus, a Sua Palavra e a Sua vontade.
– A atitude do rei e dos dois primeiros capitães foi de intimidação, rebeldia e arrogância.
– Por isso, Deus mandou fogo do céu que os consumiu. Fogo do céu aqui é uma manifestação de juízo e julgamento de Deus.
– Em um contexto de guerra espiritual e confronto de poderes, essas atitudes são um caminho certo para a derrota.

VI.) Jamais deixe de manter uma atitude de humildade diante de Deus, diante daqueles e daquilo que o representam – v. 13, 14
– Note que o rei continuou com uma atitude errada quando enviou o terceiro capitão.
– Mas esse terceiro capitão foi sábio, pois teve uma atitude de humildade, se humilhou diante do profeta que aqui representava Deus, Sua Palavra e Sua vontade.
– Em um contexto de guerra espiritual e confronto de poderes, humilhar-se diante de Deus é um caminho certo para a vitória.
– “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7).

VII.) Jamais deixe de agir dentro da mais estrita orientação e direção de Deus – v. 15
– Embora o juízo sobre os dois primeiros capitães e seus homens pareça ter sido muito forte, o v. 15 nos revela que Elias agiu dentro da mais estrita orientação de Deus.
– Aparentemente, nas duas primeiras vezes o próprio Anjo do Senhor parece ter impedido Elias de obedecer a ordem do rei.
– Na terceira vez, o Anjo do Senhor autoriza o profeta a acompanhar aquele destacamento de soldados, e lhe diz que agora não havia o que temer.
– Elias se deteve quanto ao chamado do rei quando Deus o orientou a fazer assim, e atendeu ao chamado do rei quando Deus o autorizou.
– Da mesma forma, em um contexto de guerra espiritual devemos agir apenas dentro da orientação do Senhor.

Conclusão
– Diante do rei, o profeta não se intimida e confirma a mesma palavra de confrontação e juízo que havia enviado pelos mensageiros do rei (v. 16).
– A Palavra de Deus por intermédio de Elias se cumpre mais uma vez (v. 17).

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 01.10.2020.

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Quando transborda o cálice da ira de Deus – Série Elias (Mensagem 9)

Texto: 1 Rs 21.1-29 (inicialmente ler o v. 20)

Introdução
– “Deus é bom […] Deus também é justo […] Amamos o fato de Deus ser bom e compassivo, mas não é com facilidade que aceitamos que Ele é justo […] Gostamos de falar e celebrar o amor de Deus […] Mas há outro lado de sua personalidade que não podemos negar ou ignorar: a ira de Deus […] sua compaixão tem limite […] Deus pode chegar ao fim de sua paciência […] Chega uma hora em que Deus finalmente diz àqueles que teimam em não ouvir: ‘Você foi longe demais! Basta!’” (C. Swindoll).
– “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz será quebrantado de repente sem que haja cura” (Pv 29:1 ARA).
– “Quem insiste no erro depois de muita repreensão, será destruído, sem aviso e irremediavelmente” (Pv 29:1 NVI).
– “Quem é repreendido muitas vezes e teima em não se corrigir cairá de repente na desgraça e não poderá escapar” (Pv 29:1 NTLH).

Transição
– Diante do que foi exposto acima, o texto nos ensina sobre algumas atitudes que jamais devemos praticar.

I.) Jamais tenha, como adulto, a atitude de uma criança mimada e manipuladora – 1 Rs 21.1-7
– Acabe deseja possuir a vinha de Nabote – v. 1,2
– Nabote se recusa a dar (vender, trocar) a herança de seus pais (v. 3), pois “de acordo com as leis hebraicas, os terrenos não deveriam ser vendidos, porque eram um patrimônio familiar” (B. E. Almeida).
– Por ter tido o seu desejo rejeitado, Acabe age como uma criança mimada e manipuladora – v. 4
– Provavelmente queria chamar a atenção da esposa para que ela fizesse algo para que a sua vontade (de Acabe) fosse feita – v. 5-7
– “Como uma criança, ele quer o que quer porque quer […] está fazendo beicinho como uma criança que não ganhou o que queria […] depois que Acabe conta porque está fazendo beicinho e não quer comer, ela [Jezabel] imediatamente toma o assunto em suas mãos” (C. Swindoll).
– Jezabel achava que por Acabe ser rei ele poderia fazer o que quisesse, possuir o que desejasse.
– Aplicação: É algo desprezível quando um adulto age como um menino mimado e tenda manipular os outros para que façam a sua vontade. E por incrível que pareça existe muitos adultos assim. Esse é o seu caso? Espero que não! Se for, trate de mudar de atitude.

II.) Jamais seja o autor, e nem mesmo participe, de um ato deliberado de assassinato de reputação, e muito menos de um assassinato literal – 1 Rs 21.8-14
– Note como Acabe era um fantoche nas mãos da esposa.
– Jezabel forja uma situação com os anciãos e nobres de Israel para que a reputação e a vida de Nabote fossem assassinadas.
– Jazabel foi uma mulher tão maligna que nem o seu esposo, nem os anciãos, nem os nobres da cidade a enfrentavam, e quando ela ameaçou Elias de morte ele entrou em depressão (1 Rs 19).
– Ela foi fria e calculista em seu plano para eliminar Nabote do caminho para que o seu marido tivesse o que desejava.
– Aplicação: mais do que podemos imaginar, as pessoas se unem para acabar com a reputação daqueles que querem tirar do seu caminho, e até mesmo para tirar a vida daqueles que os atrapalham em seus planos malignos.
– Ex.: história do assassinato de um pastor de uma grande denominação que me foi relatado pela viúva, irmã de uma conhecida minha!
– Que Deus nos guarde desse tipo de comportamento!

III.) Jamais aja sem o mínimo de temor a Deus – 1 Rs 21.15,16
– Sem o mínimo temor a Deus e com a consciência totalmente cauterizada, Jezabel comunica a Acabe a morte de Nabote e o manda tomar posse da vinha – v. 15
– Sem o mínimo temor a Deus e aparentemente sem a menor crise de consciência, Acabe se prepara para tomar posse da vinha – v. 16
– Aplicação: se o temor a Deus nortear as nossas ações e escolhas, jamais incorreremos nos erros de Jezabel e Acabe. Busquemos, pois, crescer no temor do Senhor!

IV.) Jamais imagine que o juízo de Deus não virá sobre os que desafiam os Seus princípios e valores – 1 Rs 21.17-29
– Que difícil missão Deus deu a Elias! – v. 17-19
– “Mensageiros fiéis contam a verdade, quer ela trate do amor, quer do julgamento de Deus” (C. Swindoll).
– “É coisa ruim, quando um homem tem de confessar que Deus é o seu inimigo” (S. E. McNair) – v. 20
– Elias profere a sentença de julgamento sobre Acabe e sua posteridade, e também sobre Jezabel – v. 21-24
– A razão da sentença encontra-se nos v. 22b, 25,26
– Depois de haver recebido a sentença, Elias se humilhou diante de Deus. No entanto, já era tarde demais. Alguns aspectos da sentença seriam adiados, mas não deixariam de acontecer – v. 27-29
– O cumprimento da sentença a respeito da morte de Acabe encontra-se em 1 Rs 22.29-35,37,38 – — Acabe tentou se disfarçar, talvez temendo que a sentença sobre a sua morte ocorresse nesta guerra. No entanto, um homem atirou ‘ao acaso’ (v. 34) e Acabe foi ferido, vindo a falecer na sequência. Não dá para enganar a Deus através de um disfarce; não dá para fugir de Deus!
– A profecia de Elias se cumpriu – 1 Rs 21.19b com 1 Rs 22.38
– O cumprimento da sentença a respeito da morte de Jezabel encontra-se em 2 Rs 9.30-37
– Aplicação: Jamais desafie a Deus, os seus princípios e valores. Caso contrário, o seu juízo haverá de se manifestar.

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 24.09.2020.

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O chamado de Deus para o sagrado ministério – Série Elias (Mensagem 8)

Texto: 1 Rs 19.16b,19-21

Introdução
– Falar um pouco do processo do chamado de Deus para a minha vida para o exercício do ministério.
– Espero estar errado, mas me parece que não temos tido tantos jovens chamados para o ministério hoje em dia, como em dias anteriores.
– Por quê? Talvez essa mensagem possa mostrar algumas razões dessa triste constatação.

Transição

– O texto bíblico nos mostra alguns ensinamentos sobre o chamado, sobre a vocação de Deus para o ministério.

I.) A vocação para o ministério ocorre quando os líderes que estão na ativa entendem que, atentos à direção de Deus, devem identificar, desafiar e treinar os seus sucessores – v. 16b, 19b
– Deus indicou para Elias quem deveria ser o seu sucessor. Os líderes devem ficar atentos à voz de Deus para saberem quais serão os seus sucessores, em quem devem investir o seu tempo para treiná-los para a sucessão.
– Os líderes são responsáveis por identificar os chamados, mas o chamado é de Deus. Ou seja, é Deus quem chama.
– Aquele que não foi chamado por Deus não aguenta, não suporta, os desafios do ministério.
– Lançar o manto aqui foi um desafio que Elias lançou para que Eliseu abraçasse o chamado de Deus para a sua vida. Os líderes devem desafiar pessoas vocacionadas para o ministério.
– Depois de identificar e desafiar, o líder deve treinar os vocacionados.
– Isso é necessário para que o nosso trabalho tenha continuidade mesmo depois de nossa partida.
– Um líder que não deixar sucessores na liderança provavelmente terá falhado como líder.
– Jesus formou uma equipe que deu sequência à sua visão e missão.
– Pr Alídio Flora Agostinho formou dezenas de líderes que hoje dão continuidade à denominação avivalista.

II.) A vocação para o ministério não é para desocupados e nem para preguiçosos – v. 19 a
– Eliseu estava lavrando (arando) a terra com doze juntas (pares) de bois.
– Provavelmente a terra, os bois, e os aparelhos de arar pertenciam à sua família; os onze homens que iam à sua frente provavelmente fossem servos de sua família.
– Observamos que Eliseu estava trabalhando, provavelmente liderando os servos no trabalho, possivelmente cuidando dos interesses de sua família. Ou seja, estava ocupado!
– “Moisés cuidava das ovelhas; Gideão malhava o trigo; Pedro, Tiago e João viviam ocupados no negócio de pescaria; Neemias era copeiro do rei. O Senhor não tem lugar para pessoas preguiçosas” (Warren W. Wiersbe).
– Alguns talvez pensem: “Já que não estou fazendo nada da vida acho que vou ser pastor ou missionário”. Muito provavelmente, você não é a pessoa certa para o ministério.
– Vários pastores e missionários abandonaram carreiras e oportunidades promissoras para abraçarem o sagrado ministério.

III.) A vocação para o ministério deve ter obediência e entrega imediata, sem que nada e ninguém nos impeça de obedecer ao chamado de Deus – v. 20
– Eliseu imediatamente deixou os bois e correu atrás de Elias.
– Pediu para se despedir do pai e mãe, comprometendo-se a seguir Elias logo na sequência.
– Elias permitiu, mas disse: “Vai e volta”. Ou seja, dois “V”s.
– Eliseu matou os dois bois e usou os aparelhos de arar a terra com os bois para fazer o fogo para assar as carnes.
– Eliseu fez uma espécie de festa de despedida.
– Mas note que Ele obedeceu imediatamente.
– Ele renunciou a convivência com a sua família, se desfez do seu meio de subsistência para não ter como voltar atrás ou se arrepender (Lc 9.62), abriu mão da riqueza e do luxo da família.
– Isso tudo foi um ato de fé, obediência e entrega.
– Ele se desvencilhou de tudo aquilo que poderia impedi-lo de exercer o chamado ao ministério.
– “Quem segue a Cristo deve desembaraçar-se de todos os laços que o prendem ao mundo” (B. Shedd).
– A entrega e a obediência imediatas não excluem o ponto seguinte.

IV.) A vocação para o ministério deve ser observada através das devidas etapas, sem que estas sejam antecipadas – v. 21 b
– Eliseu não queimou etapas, se dispôs a servir Elias antes de ser o seu sucessor.
– Josué serviu fielmente a Moisés e foi treinado por este antes de ser o seu sucessor.
– O chamado pode ser comprometido se a pessoa não tiver a paciência de esperar o cumprimento de cada etapa necessária.
– Primeiro é necessário caminhar junto com o líder, servi-lo, observá-lo, aprender.
– Muitos bons líderes em potencial comprometem um futuro brilhante, pois se acham melhores e mais preparados do que os mentores que Deus colocou sobre eles.
– Por isso temos visto se multiplicarem igrejas e líderes sem nenhum lastro.
– Os líderes têm razões que os liderados desconhecem. Algumas coisas parecem extremamente fáceis na teoria, mas não o são na prática.

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 17.09.2020

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Cura e vitória sobre o desequilíbrio emocional – Série Elias (Mensagem 7)

Texto: 1 Rs 19.1-18

Introdução
– Elias era um homem sujeito aos mesmos sentimentos e fraquezas que todos nós.
– Depois de reaparecer em cena, enfrentar e vencer os profetas de Baal e orar para que Deus enviasse chuvas novamente, Elias passou por um momento de instabilidade emocional.
– “Nossos momentos mais vulneráveis muitas vezes surgem logo depois de uma grande vitória” (C. Swindoll).
– Tristeza, desmotivação, desânimo, depressão, fundo do poço e desespero são expressões que podem definir esse momento na vida do profeta.
– Talvez já tenhamos vivido momentos assim, talvez estejamos vivendo ou ainda viveremos.
– Portanto, esse texto pode ser de grande valia e ensinamento para as nossas vidas.

Transição
– O desequilíbrio emocional tem suas causas, seus sintomas e existem formas de vencê-lo.
– O texto nos mostra alguns ensinos sobre causas, sintomas e formas de vitória e cura sobre o desequilíbrio emocional:

I.) O desequilíbrio emocional pode surgir como consequência de ameaças – v. 1,2
– A ameaça da rainha Jezabel levaram Elias a um processo de instabilidade emocional.
– Problemas familiares, profissionais, financeiros, ministeriais, possibilidades de perdas podem representar tipos de ameaças que se não forem bem trabalhados em nossas emoções podem causar desequilíbrio e instabilidade emocional.
– Como se prevenir? Cuide do seu relacionamento conjugal, dê uma boa criação e educação para os seus filhos, procure ter uma vida financeira equilibrada, conheça a Deus e mantenha comunhão com Ele.
– Ainda assim ninguém está isento de viver momentos difíceis em suas emoções.

II.) O desequilíbrio emocional se manifesta através de vários sintomas – v. 3-14
-Somando todos os sintomas acima, podemos afirmar que Elias teve um quadro depressivo. Senão vejamos:
Medo – v. 3 (Uma certa dose de medo pode ser até positiva, mas temos que ficar atentos quando o medo começa a dominar e se torna em pânico).
Interrupção da normalidade, da rotina diária – v. 3 (Deixou o seu moço em Berseba)
Fuga – v. 3,4 (Deserto é um símbolo de aridez, inclusive emocional)
Ausência do prazer de viver – v. 4 (Pediu a morte para si; Moisés (Nm 11.15) e Jonas (Jn 4.3) também chegaram a pedir a morte).
Autodepreciação – v. 4 (“Eu sou um fracasso” NTLH).
Alteração do sono e do apetite – v. 5-8
Solidão e isolamento – v. 3,4,9 (Não quis a companhia do seu moço; entrou na caverna)
Desânimo, lamentação, autocomiseração – v. 10
Falta de sensibilidade espiritual – v. 11-14 (Mesmo depois de o Senhor se revelar Elias continuava com o mesmo discurso!)
– Temos de ficar atentos a comportamentos suspeitos de nossos cônjuges, filhos e entes queridos.

III.) O desequilíbrio emocional é vencido quando percebemos que Deus está cuidando de nós em todos os detalhes e em todos os momentos – v. 5-8
– Deus enviou comida e água através de um anjo; Deus o conduziu até o Monte Horebe/Sinai.
– “Deus permitiu que Elias tivesse um momento de descanso e refrigério. Sem sermão. Sem repreensão. Sem culpa […] Nenhum relâmpago do céu dizendo: ‘Veja só seu estado! Levante-se seu ingrato inútil! Fique em pé! Rápido, de volta ao trabalho!’ Ao invés disso, Deus disse: ‘Acalme-se meu filho. Relaxe’ […] O cansaço pode fazer que você mude de rumo. A fadiga pode […] fazer que você acredite em mentiras” (C. Swindoll).
– Você tem reconhecido o cuidado de Deus sobre a sua vida em todos os detalhes?

IV.) O desequilíbrio emocional é vencido quando não negligenciamos o confronto amoroso de Deus para conosco – v. 9-14
– Deus perguntou duas vezes: “O que fazes aqui, Elias?”
– Deus disse para Elias sair de dentro da caverna (v. 11) – Deus queria puxar “Elias para fora da caverna da autocomiseração, da desmotivação e da depressão” (C. Swindoll). Ele quer fazer o mesmo conosco!
– Elias aprendeu que o Senhor não é um Deus de espetáculos. Às vezes a obra dEle é experimentada na simplicidade, no silêncio, na calmaria e não na agitação e no barulho.
– Temos estado atentos ao confronto amoroso de Deus para conosco?

V.) O desequilíbrio emocional é vencido quando tomamos consciência da missão, do propósito e dos planos de Deus para nós – v. 15-16
– Deus levantou Elias daquele momento de depressão mostrando-lhe missões específicas, mostrando-lhe Seus propósitos e planos para a vida do profeta.
– Deus tem uma missão para cada um de nós. Ele tem propósitos e planos específicos para as nossas vidas. Busquemos conhecê-los e saiamos a conquistá-los.
– “O que fazes aqui Elias? […] Vai, volta ao teu caminho”. Saia da caverna e cumpra os propósitos de Deus para a sua vida!

VI.) O desequilíbrio emocional é vencido quando Deus nos mostra que Ele está agindo, ainda que os nossos olhos naturais não estejam conseguindo perceber a ação de Deus – v. 18
– Elias pensou que só ele se mantinha fiel ao Senhor. Pensou que ninguém mais estivesse abrindo o coração para a ação de Deus. No entanto estava enganado. Havia ainda sete mil que não tinham se dobrado diante de Baal. Ainda que Elias não estivesse percebendo, Deus estava agindo!
– Ainda que os nossos olhos naturais não estejam conseguindo ver o agir de Deus, Ele está agindo! E esta convicção nos leva a vencer o desequilíbrio emocional!

VII.) O desequilíbrio emocional é vencido quando entendermos que não podemos ficar sozinhos – v. 16 b
– “Deus providenciou um amigo próximo e pessoal […] Deus permitiu que Elias passasse o seu manto para Eliseu, seu sucessor […] Deus não deu a Elias apenas um sucessor: deu também um amigo próximo, pessoal, alguém que amava Elias e o compreendia suficientemente bem para servi-lo e encorajá-lo” (C. Swindoll).
– Deus também haverá de preparar amigos para nós. Temos de estar atentos e abertos quando esses amigos surgirem.
– “O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria” (Pv 18:1 ARA). “Quem se isola, busca interesses egoístas, e se rebela contra a sensatez” (Pv 18:1 NVI).

Pr. Ronaldo Guedes Beserra – 10.09.2020

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Elementos da oração eficaz – Série Elias (Mensagem 6)

Texto: 1 Rs 18.41-46

Introdução
– “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva” (Tg 5.16b-18).
– O apóstolo Tiago se referiu ao profeta Elias como alguém que orava de forma eficaz.

Transição
– Nós também precisamos aprender a orar eficazmente, à semelhança de Elias.
– O texto nos traz alguns elementos da oração eficaz que precisamos aprender a praticar.

I.) A oração eficaz carrega consigo o elemento da fé, da certeza – v. 41
– Elias tinha tanta certeza (tanta fé) de que a chuva viria que mandou Acabe voltar para casa antes que fosse impedido pela tempestade que haveria de cair.
– Vale aqui relembrar: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hb 11.1).
– Elias tinha certeza e convicção da chuva. No entanto, ele tinha tal fé, certeza e convicção, pois sabia que essa era a vontade de Deus, era promessa de Deus.
– A oração eficaz sempre é realizada de acordo com a vontade de Deus, de acordo com as promessas de Deus.
– “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito” (Jo 15:7).
– “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 Jo 5.14).
– Há pessoas que se frustram, pois querem exercer fé em relação àquilo que não está de acordo com a vontade de Deus, que o Senhor não prometeu.
– Quando não está cristalino nas Escrituras, ou não temos o claro testemunho interior do Espírito Santo quanto a alguma questão pela qual oramos, devemos submeter a nossa vontade à vontade de Deus: “faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10).

II.) A oração eficaz é realizada pelos intercessores enquanto outros comem e bebem – v. 41,42
– Enquanto Acabe comia e bebia, Elias orava, clamava, intercedia.
– O custo de ser um intercessor é muito alto; há um preço alto a ser pago. Por isso tal chamado à intercessão é tão negligenciado.
– “Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei” (Ez 22.30).
– Se Deus te chamou para esse importante ministério, não olhe para os outros, não se incomode com o que eles estão fazendo, se estão desfrutando da vida enquanto você se coloca na presença de Deus. Cumpra o seu chamado e Deus te recompensará!

III.) A oração eficaz é praticada em isolamento – v. 42
– Elias subiu até o alto do Monte Carmelo para fugir da agitação, do barulho, das distrações (a agitação devia estar grande no lugar em que havia acontecido o desafio e os profetas de Baal haviam sido mortos).
– Em alguns momentos não será possível se isolar para orar, mas precisamos desenvolver o hábito de constantemente nos afastarmos em quietude para orar eficazmente.
– Jesus é o nosso modelo nesse aspecto e nos instruiu a agir assim:
– “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava” (Mc 1.35).
– “Ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava” (Lc 5.16).
– “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mt 6.6).
– Temos fugido da agitação, do barulho e das distrações para orar eficazmente?

IV.) A oração eficaz é acompanhada por uma atitude de humilhação – v. 42
– Elias se inclinou (encurvou) e colocou a cabeça entre os joelhos, se humilhando diante do Senhor.
– “O momento mais vulnerável surge logo depois de uma grande vitória. A humildade não vem junto com os prêmios e as conquistas. Apesar de Elias ter acabado de passar por uma das maiores e notórias vitórias de sua vida, ele não foi arrogante. Foi direto […] perante Deus” (C. Swindoll).
– “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte” (1Pe 5.6).
– Oração é sinal de dependência, e, portanto, de humilhação. Quando não oramos talvez estejamos demonstrando uma atitude de arrogância e autossuficiência.

V.) A oração eficaz é marcada pela constância e persistência – v. 43
– Enquanto se mantinha com o rosto em terra, por sete vezes, Elias disse ao seu moço para verificar se havia alguma nuvem, algum sinal de chuva, vindo do lado do Mar Mediterrâneo.
– Ele não desistiu na primeira e nem na segunda vez. Foi constante e persistente (Tg 5.17).
– Abraão foi insistente em sua intercessão pelos justos de Sodoma e Gomorra (Gn 18.32); Jacó insistiu com o anjo do Senhor para que este o abençoasse (Gn 32.26); a mulher cananeia persistiu com Jesus para que Ele curasse a sua filha endemoninhada (Mt 15.27).
– A introdução à parábola do juiz iníquo diz: “Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer” (Lc 18.1).
– Se quisermos que nossa oração seja eficaz precisaremos aprender a sermos constantes e persistentes em nosso clamor.

VI.) A oração eficaz enxerga grandes respostas a partir de pequenas evidências – v. 44,45a
– Bastou o moço de Elias ver se levantando do mar uma nuvem pequena como a palma da mão do homem, para que o profeta entendesse que uma grande chuva estava chegando.
– Se você tem orado persistentemente por algum pedido, um pequeno sinal pode ser a evidencia de que a resposta à sua oração está a caminho.
– Quando prometeu a libertação do cativeiro da Babilônia, Deus falou ao seu povo: “Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis?” (Is 43.19).
– Vocês não conseguem perceber o que Eu estou fazendo como resposta da oração de vocês para tirá-los do cativeiro?
– Fique atento aos pequenos indícios que Deus envia e se prepare para a chegada das bênçãos!

VII.) A oração eficaz nos capacita para fazermos coisas extraordinárias pelo poder de Deus – v. 45b,46
– Como resultado dos planos de Deus para a vida do profeta, de sua vida de comunhão com Deus e oração, a mão do Senhor veio sobre Elias que correu 25 km adiante da carruagem do rei Acabe.
– “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.12-14).
– Notar que a promessa acima está dentro de um contexto de oração.
– Se aprendermos a orar eficazmente, se estivermos no centro da vontade de Deus, à semelhança do que aconteceu com Elias, a mão do Senhor pode vir sobre nós para que coisas extraordinárias sejam feitas por nosso intermédio.

Conclusão
– Parece ser muito difícil observar todos esses elementos de uma oração eficaz, não é verdade?
– No entanto, não nos esqueçamos de que “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos”, e mesmo assim orou com eficácia.
– “Ele era feito de carne e osso […] ele ficou realmente desanimado e teve alguns desapontamentos. Ele teve falhas, fracassos e dúvidas. Ele era apenas um homem, com a mesma natureza que eu e você temos […] nunca esqueceu sua humanidade” (C. Swindoll).
– Se mesmo limitado, Elias foi ouvido e usado por Deus através da oração, o mesmo pode ocorrer comigo e com você!

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 03.09.2020.

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Despertamento espiritual: uma necessidade urgente! – Série Elias (Mensagem 5)

Texto: 1 Rs 18.20-40

Introdução
– Relembrar o contexto nos dias do profeta Elias, durante o reinado de Acabe e Jezabel: pecado, rebeldia, idolatria e apostasia.
– O povo de Deus necessitava urgentemente de uma mudança, de um avivamento, despertamento espiritual.
– O contexto daqueles dias não é muito diferente do contexto de hoje.

Transição
– A sociedade e, inclusive a igreja, precisam de uma urgente volta para Deus.
– O texto nos mostra algumas condições para que experimentemos um despertamento espiritual em nossos dias.

I.) Seguir somente ao Senhor – v. 20,21
– O principal problema do povo não era o afastamento de Deus, mas o sincretismo religioso.
– Eles tentavam reunir as duas crenças. Ficavam coxeando, vacilando, titubeando entre dois pensamentos. Estavam indecisos.
– “Decidam-se”, é como se o profeta lhes tivesse dito. O povo ficou sem resposta.
– Mt 6.24; Tg 1.7,8; 4.4; Ap 3.15,16.
– Temos estado indecisos, coxeando, vacilando, titubeando entre o Senhor a algum outro “deus” que tem lutado para tomar o primeiro lugar em nosso coração?

II.) Confrontar e expor o erro e a inverdade dos falsos cultos, das falsas doutrinas e dos falsos profetas – v. 22-29
– Elias expôs a falsidade do culto a Baal e a impotência espiritual dos profetas do deus cananeu.
– A igreja deve expor os erros das falsas doutrinas, tanto das seitas heréticas, como os erros doutrinários que têm adentrado nas próprias igrejas.
– Algumas igrejas infelizmente se utilizam de sal grosso; lenço, toalha, vassoura, sabonete, cajado, copo de água “ungidos”, galho de arruda, águas e óleos trazidos de Israel, entre outras práticas sincréticas.
– Paulo era firme em denunciar as falsas doutrinas e falsos mestres: Fp 3.2; 1 Tm 6.3,4; Tt 1.10,11,13,15,16; Gl 1.6-8.

III.) Restaurar o altar do Senhor – v. 30
– Elias restaurou o altar do Senhor que estava em ruínas.
– Na dispensação da igreja, nós somos o altar, o templo do Espírito Santo (1 Co 6.19).
– Se faz necessário consertarmos e restaurarmos o altar das nossas vidas perante o Senhor.
– Que áreas precisam ser restaurados e consertadas em nossa vida para que experimentemos um despertamento espiritual? Vida conjugal, relacionamentos, falta de perdão, pecado não confessado e não abandonado?

IV.) Apontar a divisão e a falta de unidade do povo de Deus – v. 31,32
– Elias tomou 12 pedras representando as 12 tribos de Israel.
– Esse ato denunciava a divisão das 12 tribos em dois reinos: norte e sul.
– Certamente, Deus não se agradava e não se agrada em ver o seu povo dividido: 1 Co 1.10; Ef 4.1-3.
– Temos estado desunidos como povo de Deus? Essa situação impedirá o derramamento do fogo do Senhor sobre a sua igreja.

V.) Preparação e fé – v. 32-35
– Elias fez os preparativos para que Deus enviasse fogo do céu: edificou o altar, fez um rego ao redor, armou a lenha, colocou o novilho.
– Elias tinha tanta fé que Deus lhe responderia que mandou derramar água por 3 vezes.
– Temos nos preparado para um avivamento? Temos crido que o fogo do Espírito Santo virá sobre nós?

VI.) Buscar a face do Senhor em oração – v. 36,37
– Sem oração não haverá despertamento e nem avivamento; o fogo do Espírito não cairá sobre nós.
– Exemplo da igreja primitiva: At 1.14; 2.42; 12.5; 16.13.

Conclusão
– Depois que as condições foram cumpridas (relembrar os pontos acima):
1. A obra do Senhor será completa (tudo foi consumido pelo fogo, v. 38 a).
2. Nada poderá impedir o Espírito Santo de cumprir os seus desígnios (nem mesmo a água pôde impedir o fogo, v. 38 b).
3. As pessoas reconhecerão o mover de Deus em nós e através de nós (v. 39).

Pr Ronaldo Guedes Beserra

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Tempos de apostasia: desafios e verdades – Série Elias (Mensagem 4)

Texto: 1 Rs 18.1-19

Introdução
– Contexto de pecado, rebeldia, idolatria e apostasia sob o reinado de Acabe e Jezabel.
– Elias anuncia o juízo de Deus: uma seca que durou três anos e meio se abateu sobre a nação de Israel.
– Deus sustentou o profeta Elias junto ao riacho de Querite, e depois em Sarepta através da vida de uma viúva.
– Deus usa a vida de Elias para ressuscitar o filho da viúva.
– Passam-se três anos e meio de seca, mas o rei e o povo (com exceção de um pequeno remanescente) continuam em apostasia diante de Deus.
– O texto bíblico em tela nos ensina alguns desafios e verdades para tempos de apostasia.

I.) Em tempos de apostasia, precisamos aprender a discernir e obedecer a voz de Deus – v. 1,2
– Elias havia aprendido a discernir a Palavra do Senhor enviada a Ele – v. 1
– Não apenas havia aprendido a discernir, mas também a obedecia – v. 2

II.) Em tempos de apostasia, é possível conservar a piedade mesmo em um ambiente completamente pagão – v. 3, 4, 7, 12c
– Obadias era mordomo do rei Acabe, mas não se contaminou naquela corte pagã.
– Ele temia muito a Deus (v. 3b, 12c); protegeu e alimentou cem profetas do Senhor (v. 4, 13); foi muito reverente ao encontrar o profeta Elias (v. 7).
– Cuidar e honrar os verdadeiros profetas de Deus é uma forma de demonstrar temor ao Senhor.
– “Quem, depois disto, pode dizer que lhe é impossível ter uma vida cristã no meio onde vive? Os lírios podem florescer na lama: Moisés na corte do Egito; Daniel na corte da Babilônia” (Scroggie), sem esquecer-se de José também na corte do Egito.
– José e Daniel também estiveram em cortes pagãs e também não se contaminaram. Portanto, é possível conservar a piedade mesmo em um ambiente completamente pagão.

III.) Em tempos de apostasia, Deus sempre conserva um remanescente fiel a Ele – v. 4
– Obadias; os cem que ele escondeu e dos quais cuidou; os sete mil (1 Rs 19.18).
– Temos feito parte deste remanescente fiel em nossos dias?

IV.) Em tempos de apostasia, os valores se invertem totalmente – v. 5,6
– Exemplo: a vida de animais passa a ter maior valor do que a vida de seres humanos. Acabe estava mais preocupado com a sobrevivência de seus muitos cavalos do que com a sobrevivência de seus súditos.
– “Sabemos, por fontes seculares, que Acabe deve ter possuído vários milhares de cavalos” (C. Ryrie).
– Não que a vida dos animais não seja importante. No entanto, a vida de um ser humano vale mais que a vida de um animal. Os seres humanos foram criados à imagem e semelhança de Deus, e não os animais.
– Artigo “Projeto Matar e o Projeto Tamar: o Aborto” no site da OAB-SP, de autoria de Cícero Harada – Procurador do Estado de SP; conselheiro e presidente da Comissão de Defesa da República e da Democracia da OAB SP: “Se alguém destruir algum desses ninhos ou apenas um único ovo de tartaruga, sim, unzinho só, comete crime contra a fauna, espécie de crime contra o meio ambiente (Lei nº 9.605/93). Já, na Câmara dos Deputados, tramita o importante Projeto de lei nº 1.135/91 que pretende legalizar o aborto do nascituro, em qualquer fase, até o nascimento. Sim, até o nascimento”.

V.) Em tempos de apostasia, mesmo as pessoas piedosas podem enfrentar um conflito entre a fidelidade e o receio – v. 8-16
– “Obadias já tinha arriscado sua vida ao esconder os profetas de Deus. Relatar a presença de Elias sem apresentá-lo a Acabe no estado de fúria em que se encontrava, podia, da mesma forma, custar-lhe a vida (v. 9, 14)” (NCB-AT).
– “Esta história relata um conflito entre fidelidade e o receio, um conflito em que todos nós estamos empenhados. Qual dos dois prevalecerá?” (Scroggie, citado por S. E. McNair).
– Queremos ser fiéis às missões confiadas pelo Senhor a nós, mas temos os nossos receios, os nossos medos, as nossas inseguranças. Quem não os tem, assim como Obadias aqui?
– Vençamos os nossos receios, escolhamos a fidelidade, e cumpramos a missão, com a ajuda de Deus!

VI.) Em tempos de apostasia, os verdadeiros responsáveis pelo caos querem culpar alguém, especialmente aqueles que buscam manter-se fiéis ao Senhor – v. 10, 17
– O v. 10 mostra a importância que o rei dava à procura de Elias, vendo nele a chave para o problema da seca.
– Acabe acusou Elias de ser o perturbador de Israel (v.17), quando ele e a esposa eram os verdadeiros responsáveis pelo caos na nação.
– Hoje, os progressistas, querem culpar Deus, a família tradicional, os valores judaico-cristãos como os responsáveis pelos problemas sociais que vivemos.
– Há muitos anos estão trabalhando firmemente para desconstruir a fé em Deus, o entendimento bíblico sobre a sexualidade, os valores revelados nas Escrituras.
– Estão fazendo a cabeça de muitos jovens, inclusive de famílias cristãs cujos pais não estão percebendo.
– Com a omissão da igreja, estes progressistas são os verdadeiros responsáveis pelo caos moral e espiritual, que termina afetando outras áreas da sociedade.

VII.) Em tempos de apostasia, os verdadeiros homens e mulheres de Deus devem se posicionar corajosamente contra os desvios de conduta da sociedade e contra os desvios doutrinários no seio do povo de Deus – v. 18
– Elias não falava para agradar aos homens, mas a Deus.
– Teve a coragem de denunciar cara a cara os pecados do rei e de seus antecessores.
– A igreja hoje deve ser uma voz profética a denunciar os pecados dos que estão investidos de autoridade, dos que estão abusando do poder para o seu benefício pessoal.
– A exemplo de Acabe naqueles dias, hoje muitos líderes cristãos e muitos crentes têm deixado o mandamento do Senhor e se entregado a algum tipo de idolatria.
– Elias manda reunir o povo e os profetas de Baal e do poste ídolo no Monte Carmelo para um confronto.
– A igreja não pode se omitir de confrontar os falsos profetas que tanto estrago têm feito no meio do povo de Deus. O NT contém muitos textos denunciando e confrontando os falsos mestres.
– A igreja não pode se omitir de se posicionar sobre questões como aborto, homossexualismo, ideologia de gênero, entre outras.
– Não se trata de um confronto de violência física, mas um confronto de ideias, no campo ideológico.

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 20.08.2020.

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O propósito de Deus em meio aos problemas da vida – Série Elias (Mensagem 3)

Texto: 1 Rs 17.17-24

Introdução
– Contexto de pecado, rebeldia, idolatria e apostasia sob o reinado de Acabe e Jezabel.
– Elias ora para que não chova e anuncia o juízo de Deus para o rei.
– Uma seca que durou três anos e meio se abateu sobre a nação de Israel.
– Em um primeiro momento, Deus sustentou o profeta Elias junto ao riacho de Querite.
– Em um segundo momento, Deus usou uma viúva de uma localidade chamada Sarepta para sustentar o profeta.
– Milagrosamente Deus multiplicou a farinha e o azeite da viúva que passaram a servir de sustento para ela, seu filho e o profeta Elias.
– Depois de tudo isso, Elias teve de enfrentar um grande problema (v. 17): uma situação extrema e impossível.
– Por que, depois de usar Elias para trazer provisão para a viúva e seu filho, Deus permitiu a morte daquele menino?
– Você já se deparou com problemas extremos, aparentemente impossíveis, para os quais ficamos sem respostas?

Transição
– Deus sempre está no controle de todas as coisas e tem propósitos específicos ao permitir problemas extremos em nossas vidas.
– O texto nos mostra alguns propósitos de Deus em meio aos problemas.

I.) Nos ensinar a praticar o silêncio e o autocontrole (domínio próprio) em meio aos problemas – v. 18, 19 a
– Em seu desespero, a viúva quer encontrar um culpado para aquela situação. E, de certa forma, culpa o profeta.
– Elias fica em silêncio diante da acusação. A reação natural seria se defender, seria repreender aquela mãe por dizer algo tão absurdo.
– “ele sabe que nada do que dissesse naquele momento satisfaria aquela mãe enlutada. Nenhuma palavra sua poderia acalmar aquele espírito abatido. Portanto, ele não discute com ela. Não a repreende. Ele não tenta argumentar com ela. Não faz que ela pense em tudo o que deve a ele ou quanto ele ficaria chocado ao ser responsabilizado por aquele acontecimento. Ele simplesmente pede que ela coloque seu fardo nos braços dele” (C. Swindoll).
– Temos praticado o silêncio e o autocontrole?

II.) Nos ensinar a enfrentar os problemas – v. 19
– Elias não fugiu do problema, ele o enfrentou.
– A nossa tendência natural é fugir, se esconder dos problemas quando eles surgem.
– Todo problema, assim como toda a crise, traz juntamente consigo perigos e oportunidades. Fugir dos problemas pode acarretar muitos perigos; enfrentá-los de maneira correta, dentro da direção de Deus, pode trazer grandes oportunidades.
– Temos enfrentado ou fugido dos problemas que se têm apresentado a nós?

III.) Nos ensinar a depender dEle em meio aos problemas – v. 20,21
– Clamando a Ele com intensidade de alma – v. 20
– Apresentando a Ele as questões difíceis, sem resposta aparente, com total sinceridade e abertura de coração – v. 20
– Orando de forma persistente, insistente, sem desistir, desanimar ou esmorecer – v. 21 a
– Crendo que Deus é poderoso para fazer o impossível, o sobrenatural – v. 21 b (Elias pediu algo que até esse momento da história bíblica jamais havia acontecido. Ou seja, esse é o primeiro caso de ressurreição de um morto registrado nas Escrituras).
– Temos dependido de Deus em meio aos problemas, seguindo nas pisadas de Elias descritas acima?

IV.) Nos ensinar que Ele é poderoso para solucionar os problemas – v. 22,23
– Deus realizou um milagre, algo sobrenatural – v. 22
– Com muita gratidão no coração, Elias trouxe o menino para a mãe e proferiu a resolução daquele problema extremo e impossível aos olhos humanos.
– Deus é poderoso para solucionar o seu problema, para fazer o sobrenatural em sua vida.
– Com a graça de Deus haveremos de pronunciar a solução do problema com os nossos próprios lábios!

V.) Nos ensinar que Ele usa os problemas para confirmar a presença dEle em nossas vidas – v. 24
– Depois que viu seu filho morto, a viúva talvez tenha duvidado que Elias fosse de fato um homem de Deus (mesmo depois do milagre da multiplicação da farinha e do azeite).
– No entanto, Deus usou aquele problema para confirmar que Elias era um homem de Deus e que a Palavra do Senhor em sua boca era verdadeira.
– Deus pode usar esse problema que você está passando para confirmar que você é um homem ou uma mulher de Deus, e que Ele está com você!
– A autoridade de liderança de muitos líderes é confirmada assim: quando enfrentam, dependem de Deus e, com a Sua Graça, solucionam os problemas, muitos líderes têm sua liderança confirmada e selada por Deus.

Conclusão
– Nessa história toda, talvez você não se identifique nem com a viúva e nem com o profeta, e sim com o menino morto.
– “Dê a Ele o corpo inerte de sua vida e peça que Ele reavive aquelas áreas mortas que precisam voltar a viver […] seu passado [pode ter sido] marcado por tantas coisas… o vazio […] os vícios […] a visão limitada […] irritações […] a ira ou violência, a lascívia, a ganância, o descontentamento, ou o egoísmo ou a feiura do orgulho. Coloque essas coisas diante do Senhor e estenda-se debaixo da sombra dEle ao pedir-lhe que opere mudanças marcantes e até mesmo maravilhosas em sua vida” (C. Swindoll).

Pr Ronaldo Guedes Beserra, com algumas citações de Charles R. Swindoll – SP, 13.08.2020.

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Milagres de Deus em meio às crises – Série Elias (Mensagem 2)

Texto: 1 Rs 17.7-16

Introdução
– Lembrar contexto de pecado, rebeldia, idolatria e apostasia.
– Elias ora para que não chova e anuncia o juízo de Deus para o rei Acabe.
– Uma seca que durou três anos e meio se abateu sobre a nação de Israel.
– O texto ora estudado nos traz várias lições a serem aprendidas.

I.) Deus pode permitir adversidades em nossas vidas, mesmo quando estamos no centro de Sua vontade – v. 7
– Elias estava no centro da vontade de Deus para a sua vida; todavia, isso não impediu que ele passasse por adversidades.
– Estar no centro da vontade de Deus não significa que estaremos imunes às dificuldades. Muito pelo contrário!

II.) Deus sempre dirige os passos de seus servos; precisamos estar sensíveis e atentos à sua voz e direcionamento – v. 8,9.
– “Deus guiou os passos de Elias: primeiro ao córrego de Querite, depois à casa de uma pobre viúva” (McNair).
– Elias havia aprendido a ouvir e a discernir a voz e a direção do Senhor.

III.) Quando as torrentes (riachos) secam pode ser uma indicação que está na hora de mudar de lugar – v.7-9
– As portas estão se fechando? As oportunidades estão minguando? As fontes estão secando? As circunstâncias estão mostrando algo?
– Temos de saber discernir entre a perseverança e a teimosia.
– Talvez Deus esteja usando as circunstâncias para indicar que é hora de uma mudança.

IV.) É necessário ter disposição para mudanças – v. 9
– “Dispõe-te, Levanta-te”
– “Sarepta estava localizada a pelo menos 150 km de Querite. Isso significava uma longa caminhada a céu aberto por uma terra árida na qual Elias era uma espécie de foragido da justiça” (C. Swindoll).
– Muitas vezes não é fácil mudar ou fazer mudanças. Sempre ganhamos algo, mas sempre perdemos algo também. Mas as mudanças são necessárias, principalmente quando fazem parte da direção de Deus para nós.

V.) Deus nos manda demorar em certos lugares e situações em que Ele nos coloca – v. 9
– “Elias estava feliz por deixar aquele riacho seco. Uma mudança de cenário seria maravilhoso. Mas então vem ‘demora-te ali’. Aí é que mora o perigo! Nenhum de nós gostaria de receber uma ordem como ‘fique por lá’, em se tratando de um campo de provas” (C. Swindoll).
– Sarepta significa fundir, refinar. Quer dizer cadinho (vaso de material resistente ao fogo para fundir minérios e minerais).
– Se Deus nos manda demorar é porque tem propósitos em nós e através de nós no lugar em que nos colocou.

VI.) Devemos colocar os nossos olhos no Deus que provê e não nos instrumentos que Ele usa para nos trazer a provisão – v. 4,9.
– “ordenei aos corvos que […] te sustentem […] ordenei a uma mulher viúva que te dê comida” (v. 4,9).
– Ele pode usar corvos, riachos e viúvas, mas Deus é a fonte da provisão; Ele é quem ordena a nossa provisão.
– Agradeça a Deus pelo seu patrão, pelo seu trabalho, pelos seus clientes, pelos dizimistas e ofertantes; mas entenda que essas coisas são instrumentos, enquanto Deus é a fonte da provisão.

VII.) Os caminhos de Deus são variados. Deus pode nos assistir de maneiras diferentes e maravilhosas, além do que podemos esperar – v. 4,9.
– Deus usou corvos, riachos e viúvas.
– Você pode pensar em mil maneiras. Deus pode usar a maneira número 1001.
– Ele é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos (Ef 3.20).

VIII.) Nunca se deixe derrotar pela primeira impressão, pois ela, em geral, é apenas um teste – v. 10-12
– A primeira impressão do profeta foi uma pobre viúva apanhando lenha na porta da cidade com mantimento suficiente apenas para uma refeição para ela e seu filho.
– Os primeiros dias geralmente são os mais difíceis, não desista.
– Nossa experiência ao chegar a João Pessoa, PB.

IX.) Precisamos aprender a tirar os olhos da impossibilidade e nos concentrarmos somente nas possibilidades – v. 13,14
– Precisamos olhar além das circunstâncias.
– Em um primeiro momento a viúva via uma única refeição seguida de morte.
– Elias viu naquela pequena quantidade de azeite e farinha a matéria prima para o milagre.
– O que você tem pode ser pouco, mas Deus é poderoso para multiplicar (Ex. 5 pães e 2 peixinhos).
– Ex. de quando a Simone viu o nosso atual apartamento pela primeira vez.

X.) A fé e a obediência preparam o caminho para os milagres de Deus – v. 15,16
– Destacar a fé e a obediência tanto do profeta quanto da viúva.
– Elias foi até Sarepta e creu na provisão de Deus em meio ao caos que ali encontrou.
– A mulher demonstrou um fio de fé quando se dispôs a buscar água para o profeta. Depois teve a fé de dar primeiro a Deus (na figura do profeta).
– A fé e a obediência tanto de um como de outro prepararam o caminho para o sobrenatural de Deus!
– Temos crido e obedecido?

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 12.03.2020

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Profetas de Deus para Tempos de Crise – Série Elias (Mensagem 1)

Texto: 1 Rs 16.29-17.6

Introdução
> Sobre o rei Acabe:
– pertencia à terceira dinastia depois da divisão de Israel em dois reinos.
– foi o pior rei desde a divisão do reino.
– casou-se com a ímpia Jezabel
– edificou uma casa (templo) a Baal em Samaria; levantou um altar a Baal; serviu e adorou Baal; fez um poste-ídolo (referencia a Aserá, mãe de Baal na mitologia).
> Sobre Jezabel:
– ela era o parceiro dominante no casamento.
– foi a precursora da adoração a Baal.
– exibia todas as marcas de possessão demoníaca; era enviada de Satanás.
> Sobre Hiel:
– a alusão à reconstrução de Jericó (1 Rs 16.34), por Hiel, em franco desafio à maldição de Josué (Js 6.26) pretende denunciar a corrupção religiosa daquela época; reconstruir Jericó talvez fosse como que desafiar a Deus, buscando reconstruir um sistema corrupto que Ele havia condenado.
– Era um tempo de pecado, iniquidade, rebeldia, dureza de coração, idolatria, apostasia.
– Fazer um paralelo entre o contexto daqueles dias e o contexto dos nossos dias.

Transição
– Deus levanta profetas para representarem a Ele e aos Seus valores em tempos de crise.
– O texto nos mostra as características de um profeta de Deus em tempos de crise.

I.) É levantado para lutar contra as forças malignas de seu tempo
– O dois principais protagonistas desse confronto espiritual são Elias e Jezabel.
– O nome Elias significa “Jeová é Deus’’; Jezabel significa “O príncipe [Baal] existe”.
– Notar que os dois protagonistas da luta, Elias e Jezabel, levavam o nome do respectivo poder que representavam nessa batalha espiritual.
– Por traz do ídolo de Baal emanava forças espirituais demoníacas – ver 1 Co 10.19,20.
– O juízo da seca humilhava Baal, pois seus adoradores criam que ele controlava a chuva e que era responsável pela abundância nas colheitas.

II.) Pode ser uma pessoa rude e desconhecida
– Tisbé era um lugar insignificante, até hoje desconhecido.
– “Gileade era um lugar solitário […] seus habitantes eram provavelmente rudes […] Nunca foi um lugar de educação, sofisticação e diplomacia. Era uma terra árida, e muitos acham que a aparência de Elias tinha muita relação com a sua terra. Seus hábitos beiravam o grosseiro e o áspero, o violento e o severo – não muito diferente de outros personagens fortes que Deus introduzira na cena em certos momentos da história” (C. Swindoll).
– Lembrar de 1 Co 1.26-29.

III.) Tem a coragem de encarar os poderes dominantes de sua época
– Não se intimidou, mas foi corajoso para enfrentar o rei de Israel, sua esposa dominadora e as centenas de profetas de Baal (450) e da deusa Aserá (400).
– Elias foi um profeta extremamente corajoso!

IV.) Vive perante a face de Deus
– “… o SENHOR, Deus de Israel, perante cuja face estou …” (v. 1).
– Elias era um homem totalmente consagrado, separado e dedicado a Deus.
– O NT destaca Elias pelas suas ferventes orações (Tg 5.17,18).

V.) Fala com grande autoridade
– “… nem orvalho nem chuva haverá nestes anos, segundo a minha palavra …” (v. 1).
– Elias tinha tanta comunhão com Deus que a palavra que saia da boca dele tinha o selo de Deus, representava a Palavra do próprio Deus.
– Hoje, tem faltado muito poder e autoridade para a igreja de Cristo e seus representantes. Por que isso tem sido assim?

VI.) Proclama o juízo de Deus como resultado do pecado do povo
– Elias proclamou o juízo do Senhor, ou seja, seca.
– A seca foi resultado da condição espiritual do povo (Dt 11.16,17; 28.15,23,24). Quando o povo de Deus se afasta dEle, o Senhor pode permitir “seca”, escassez (em vários níveis) como manifestação de juízo e como forma de correção.

VII.) É obediente à Palavra do Senhor
– Deus mandou Elias se retirar e se esconder, ficar longe dos holofotes.
– Humanamente falando, talvez para satisfazer o seu ego, talvez fosse mais interessante Elias ficar profetizando em Samaria, na corte ou contra a corte de Acabe. No entanto, Deus o orienta a se retirar e ele obedece, sem questionar.

VIII.) Paga um alto preço pela missão que assume
– Em função do caráter de sua missão, Elias foi um homem solitário, ao que tudo indica não se casou, não teve família.
– Vivia sem luxo, de maneira extremamente simples, isolado em lugares inóspitos.
– Se vestia com simplicidade (2 Rs 1.8).

IX.) Retira-se e esconde-se na presença de Deus
– “Algumas pessoas de grande promessa e poder [talento] pouco tem conseguido, porque nunca se esconderam em suficiente retiro (v. 3). Lembremo-nos de Moisés e seus quarenta anos no deserto; de Paulo e os três anos na Arábia; e, mais maravilhoso de tudo, de Jesus e seus primeiros 30 anos na obscuridade. Carite [Querite] significa ‘separado’. Você tem estado ali? Se não, isso pode explicar o seu pouco êxito” (Scroggie).

X.) É sustentado por Deus
– Em meio a toda a seca, fome, escassez e morte que se seguiu naqueles tempos de crise, Deus cuidou do seu servo e o sustentou de diferentes maneiras.
– Não teve luxo ou abundância, mas teve o necessário para sua sobrevivência.
– Deus não promete suprir os nossos caprichos, mas haverá de suprir todas as nossas necessidades nos tempos de crise; principalmente daqueles que se incumbem de serem suas vozes proféticas em tempos de caos espiritual.

Conclusão
– Estamos dispostos a sermos Elias dos tempos modernos?

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 05.03.2020

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Escatologia (Parte 11) – O Estado Eterno

I.) A Nova Criação
O estado final dos crentes será precedido pelo passamento do presente mundo e pelo surgimento de uma nova criação. O apóstolo João teve uma visão dessa nova criação (Ap 21.1). Somente depois que a nova criação estiver estabelecida é que a Nova Jerusalém descerá dos céus, da parte de Deus; o tabernáculo de Deus será montado entre os homens e os justos adentrarão o seu gozo eterno. Muitas vezes é levantada a questão sobre se essa criação será inteiramente nova ou se será uma renovação da presente criação.

II.) A Habitação Eterna dos Justos
Muitos concebem também o céu como uma condição subjetiva, que os homens podem desfrutar no presente e que, seguindo a justiça, naturalmente se tornará permanente no futuro. Mas aqui também se deve dizer que a Escritura apresenta o céu como um lugar. Cristo ascendeu ao céu, o que só pode significar que Ele foi de um lugar para outro. O céu é descrito como a casa de nosso Pai, onde há muitas mansões (Jo 14.1), e esta descrição dificilmente seria válida para uma condição.
Não devíamos esperar, nem é essencial possuir uma descrição circunstanciada de um mundo, que não estamos preparados para compreender. Tentar trazer a vida futura para o âmbito de uma mente finita, seria o mesmo que nos esforçarmos por colocar o oceano dentro de uma xícara pequenina.
Entretanto, Deus reconheceu a necessidade que tem o homem de incentivo e encorajamento, e, uma vez por outra, levantou o véu.
Além de passagens rápidas e isoladas, existe uma de considerável extensão. Apocalipse 21 e 22 destinam-se claramente a nos iluminar quanto à existência e a algumas circunstâncias do céu.
Isto se torna evidente pelo fato de seguirem à cena do juízo final, no fim do cap. 20, apresentando-nos, portanto, cenas e condições posteriores ao juízo. Uma compreensão correta do Apocalipse nos indica que há certa cronologia na estrutura do livro.
O fato de que se trata do céu se verifica ainda pela condição da vida na Nova Jerusalém; não haverá morte, nem tristeza,, nem choro, nem dor. Verifica-se o mesmo fato g na absoluta ausência da maldade que enche o mundo: nenhum tímido, nem incrédulo, nem abominável, nem assassino, nem fornicário, nem feiticeiro, nem idólatra, nem mentiroso entrará lá. A grandeza da cidade, conforme é descrita pelo anjo, fala do mesmo fato. A mesma coisa é indicada pelo fato de as portas jamais se fecharem; por estar a cidade completamente livre de todos os temores, perigos e alarmes: não haverá inimigos de que se resguardar, nem perigo de ataque ou invasão. Portanto, não é preciso fechar as portas. Vê-se também que se trata do céu na ausência dos fenômenos terrenos – nem sol, nem lua, nem noite. A mesma coisa se prova com a declaração inicial do capítulo: “E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram e o mar já não existe”.
Diante de tudo isto, é claro que não estamos tratando de condições como as que existem neste mundo. O coração da Igreja tem estado certo em reconhecer nesta passagem a terra que é mais linda do que o dia.
O céu descreve-se por vários títulos: (1) Paraíso (literalmente, jardim), lembrando- nos a felicidade e o contentamento dos nossos primeiros pais ao participarem de comunhão e conversação com o Senhor Deus (Ap 2.7; 2 Co 12.4); (2) “Casa de meu Pai”, com suas muitas mansões (jo 14.2) expondo o conforto, descanso e comunhão do lar; (3) O país celestial, a caminho do qual estamos viajando, como Israel naquele tempo se destinava a Canaã, a Terra Prometida (Hb 11.13-16); (4) Uma cidade, sugerindo a idéia duma sociedade organizada (Hb 11.10; Ap 21.2).

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Escatologia (Parte 10) – O Juízo Final

I.) A Natureza do Juízo
Na história e no tempo, há um julgamento providencial de Deus nas vidas de indivíduos e nações, embora nem sempre se reconheçam como tais. A Bíblia nos ensina claramente que, ainda na presente vida, Deus visita o mal com castigos, e recompensa o bem com bênçãos (Dt 9.5; SI 9.16; 37.28; 59.13; Pv 11.5; 14.11; Is 32.16,17; Lm 5.7).
É manifesto na Escritura que os juízos de Deus no presente não são finais. Às vezes o mal prossegue sem a devida punição, e o bem nem sempre é recompensado nesta existência com as bênçãos prometidas (SI 73).
A Bíblia nos ensina a ter os olhos no futuro, no juízo final, vendo neste a resposta decisiva de Deus para todas essas interrogações, a solução de todos esses problemas e a remoção de todas as discrepâncias aparentes da era atual (Jo 5.27-29; At 24.25; Rm 2.5-11; Hb 9.27; 10.27; 2 Pe 3.7; Ap 20.11-15).

II.) A Ocasião do Juízo
Entre os muitos julgamentos da Bíblia, há três que são geralmente confundidos uns com os outros e são distintos:
1.) O Tribunal de Cristo – Acontecerá quando o Senhor voltar nos ares. Esse julgamento está relacionado com a igreja verdadeira – somente os salvos estarão presentes para a revisão e recompensa pelo serviço fiel prestado (Rm 14.10; 2 Co 5.10).
2.) O Julgamento das Nações Viventes – Acontecerá quando Cristo retornar à terra e assumir o seu reino. Nessa sessão do tribunal todas as nações justas e injustas serão congregadas, quando serão anunciadas as recompensas e as rejeições (Mt 25.31-46).
3.) O Julgamento do Grande Trono Branco – Acontecerá no fim dos tempos, após o reino milenar de Cristo e a última rebelião de Satanás. Todas as almas perdidas serão convocadas a esse terrível julgamento, para ouvir a promulgação da sentença que lhes caberá. Também serão julgados todos os salvos que morreram durante o período do milênio (Ap 20.11-15).

III.) O Julgamento dos Salvos
O julgamento dos salvos, chamado de “Tribunal de Cristo”, não se refere ao estado “salvo” ou “perdido” dos que dele participarão, porque somente os já salvos serão julgados neste evento. Os resultados do julgamento serão ou um galardão por obras aprovadas ou uma sensação de perda por feitos desaprovados (1 Co 3.9-15).
As Escrituras falam de diversas coisas que levam a um galardão: (a) Como despenseiros dos mistérios de Deus (1 Co 4.1-5), o crente tem que prestar contas dessa tarefa; (b) Como administradores de seus bens materiais, serão recompensados segundo a maneira como os tenham usado (Mt 6.20; Gl 6.7; 2 Co 8.12; 9.6); (c ) Como responsável pelas almas dos outros, o crente será recompensado de acordo com quantos ele tiver conduzido à justiça (Dn 12.3; 1 Ts 2.19,20); (d) Como habitamos em um mundo carente, podemos fazer o bem a todos os homens e receber um galardão por isso (Gl 6.10; Mt 10.40-42; 25.34-40); (e) Como sofredores em um mundo mal, seremos galardoados por resistirmos (Mt 5.11,12; Lc 6.22,23; 2 Tm 2.12; Tg 1.12).
Algumas passagens das Escrituras sugerem que as recompensas tomarão a forma de “coroas”. Distingue-se cinco “coroas” distintas em vários textos: (a) a “coroa incorruptível” para aqueles que dominam a velha natureza (1 Co 9.25); (b) uma “coroa em que exultamos” para aqueles que levam outros a Cristo (1 Ts 2.19); (c ) uma “coroa de justiça” para os que amam a vinda de Cristo (2 Tm 4.8); (d) uma “coroa da vida” para aqueles que mantém o seu amor pelo Senhor no meio de tribulação (Tg 1.12; Ap 2.10); (e) uma “coroa de glória” para aqueles que são bons pastores do rebanho de Deus (1 Pe 5.4). Não foi revelado se coroas verdadeiras de vários estilos serão entregues ou se a palavra “coroa” é simbólica, mas, certamente, Deus conferirá com justiça, conforme o que cada pessoa merece.

IV.) O Julgamento dos Não-Salvos
Pode-se ver isto em Ap 20.11-15; 21.8 e outras passagens. Ocorre depois do milênio por ocasião do julgamento do “Grande Trono Branco”. São os não salvos de toda história passada. Está subentendido que seu destino não é nada feliz (Dn 12.2; Jo 5.28,29; Rm 2.5-10).

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Escatologia (Parte 9) – O Milênio

I.) A prisão de Satanás
1.) A profecia – Está relatada em Ap 20.1-3. Satanás será amarrado e lançado no abismo por mil anos. Cremos que os espíritos maléficos e demônios serão encarcerados juntamente com ele (Mt 8.29; Lc8.31).
2.) As consequências – Mal podemos imaginar a mudança que isso trará à vida humana. O homem, é claro, ainda terá a natureza carnal, e todo tipo de malfeitoria pode brotar desta fonte. Mas, indubitavelmente, enquanto Satanás estiver afastado no abismo, a iniciação ao pecado será muito reduzida.

II.) As duas ressurreições
1.) A primeira ressurreição – Ocorre quando do arrebatamento da igreja antes da Grande Tribulação. Outra etapa ocorre ao final da tribulação para os santos que morreram e foram martirizados durante o período. Participam da primeira ressurreição somente os salvos, tanto os que morreram na época do Antigo Testamento antes de Cristo, como os salvos que morreram na era da igreja depois de Cristo. “Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição …” (v.6). Por que? Porque “… sobre esses a segunda morte não tem autoridade … serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos” (v. 6).
2.) A segunda ressurreição – Ocorre no final do milênio (Ap 20.11-15). Será composta de não salvos mortos em todas as épocas. Todavia, ao final do Milênio, alguns salvos também serão ressuscitados. São aqueles que morreram durante o milênio tendo experimentado a salvação em Cristo (Ap 20.15).

III.) Cristo pessoalmente reinará
Cristo será o Rei absoluto, supremo (ver Lc 1.32,33; SI 2.6; Is 9.6,7; Ap 19.15,16). Na sua posição de rei supremo, Cristo será o Soberano ideal, perfeito. Durante a história, nunca se viu um, mas Cristo preencherá o papel perfeitamente. Terá o conhecimento, sabedoria, atitude, e integridade necessários para possibilitar isso.
1.) Será um reino de justiça perfeita – Quando os inocentes sofrem e os criminosos andam soltos, o coração humano clama por justiça. O reinado de Cristo se caracterizará por justiça perfeita (Jr 23.5; Is 11.3-5; SI 45.6,7).
2.) Será um reino de paz mundial – Outra área de benção será a existência de paz maravilhosa. Não haverá guerras durante o milênio (Mq 4.3,4; Is 2.4; Os 2.18).
3.) Será um reino com benefícios físicos – Algumas passagens indicam que deficiências físicas e doenças serão curadas (Is 33.24; 35.5,6). Isto resultará em longevidade (Is 65.20-22).
4.) Será um reino em que haverá harmonia dentro da criação – A maldição que foi pronunciada sobre o homem por causa da queda também afetou o restante da criação (Rm 8.19-23). No reino milenar, o homem não precisará temer qualquer criatura (Is 11.8-9; 65.25). As forças destrutivas da natureza, tais como as tempestades, os terremotos e os vulcões serão aquietadas.

IV.) Os santos glorificados reinarão com Cristo
Em Apocalipse 20, os que são ressuscitados na primeira ressurreição reinam com Cristo durante o milênio. A natureza exata do seu domínio não é declarada (isto é, os súditos, o grau de controle, e os aspectos da vida e do comportamento envolvidos). Parece, no entanto, que uma recompensa pela fidelidade dos santos será compartilhar ou participar daquilo que Jesus Cristo faz (1 Co 6.2; 2 Tm 2.12; Ap 5.10; 20.4,6).

V.) A derrota final de Satanás
Descrita em Ap 20.7-10. Muitos têm perguntado por que razão Satanás será solto de sua prisão, após os mil anos. Essa ação ajusta-se ao propósito de Deus de demonstrar na história que o homem, entregue aos seus próprios desígnios, irá, apesar das condições ideais, rebelar-se contra Deus. Mesmo que o milênio ofereça à humanidade um ambiente perfeito, com revelação abundante do poder de Deus, o coração maligno do homem manifesta-se no fato de que as pessoas rejeitarão a Cristo para seguir a Satanás, quando este for solto. Essa libertação é também uma demonstração da perversidade de Satanás e dos anjos caídos, pois nem mesmo mil anos de confinamento modificam seu comportamento.

Ouça essa aula pelo YouTube em https://www.youtube.com/watch?v=mfkatfUu_ns&list=PLsjoeaXyI1DneFX91FEgDr30CkrleYV_Q&index=13

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A Escola do Deserto – Série Elias (Material Extra)

Texto: 1 Rs 17

– Paralelo entre a história de Elias e os tempos atuais de coronavírus que estamos vivendo.

I.) Deus enviou um juízo, a seca implacável, por causa da apostasia, da opressão ao povo, da idolatria e da perseguição ao seu remanescente fiel (v. 1).
– Se não tem enviado, Deus tem ao menos permitido esse vírus como manifestação do seu juízo sobre a terra.
– Por qual razão? Apostasia, opressão, idolatria, perseguição ao povo de Deus.

II.) Deus ordenou a Elias retirar-se para as bandas de Querite, para ficar escondido nesse deserto (v. 2,3).
– De alguma maneira, temos passado por um deserto.
– Temos nos retirado de nossa normalidade, temos ficado escondidos em nossas casas.

– O deserto não é um acidente de percurso, mas uma agenda de Deus.
– É a escola superior do Espírito Santo, onde Deus treina os seus servos.
– O deserto não nos promove, mas humilha-nos.
– Na escola do deserto, Deus trabalha em nós para depois trabalhar por meio de nós, pois Ele está mais interessado em quem somos do que no que fazemos.

III.) Deus sustentou Elias nos tempos de seca
– Deus sustentou Elias em Querite enquanto estava na escola do deserto (v. 4-6).
– Deus haverá de nos sustentar também.

– A fonte secou (v. 7).
– Talvez Deus permita que a fonte de nossa subsistência seque nesse tempo de crise.

– Deus preparou outra fonte de provisão para Elias (v. 8,9).
– Deus também haverá de preparar alguma fonte de provisão para nós!
– Ler v. 14-16.
– Quando nossa fonte seca, os mananciais de Deus continuam jorrando.
– Quando nossa despensa fica vazia, os celeiros de Deus continuam cheios.
– “Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Sl 37:25).

IV.) Precisamos depender mais do provedor do que da provisão
– Deus provê. No entanto, precisamos depender mais de Deus do que da provisão de Deus.
– Temos nos preocupado mais com a provisão do que com o provedor?
– Muitos talvez estejam se desesperando por causa da provisão, sem dedicar algum tempo para o provedor. Como temos gasto nosso tempo nessa época de isolamento social?

Pr Ronaldo Guedes Beserra com auxílio do livro ‘Sabedoria Viva’ de Hernandes D. Lopes.

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Deus Honra – Série Elias (Material Extra)

DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDTexto: 1 Reis 17.1-16

Introdução
> Elias exerceu o seu ministério no reino do Norte, durante os reinados de Acabe e Acazias, entre os anos 874 a 852 a.C.
> O nome Elias significa “Jeová é Deus’’. Notar que os dois protagonistas da luta, Elias e Jezabel, levam o nome do respectivo deus (Jezabel significa “O príncipe [Baal] existe”).
> O NT destaca Elias pelas suas ferventes orações: “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar os seus frutos” (Tg 5.17,18).

Transição
> Neste texto que traz os primeiros relatos sobre a vida de Elias, podemos aprender algumas lições valiosas para nossas vidas.

I.) Deus Honra a Sua Palavra -1 Rs 16.34 -17.1
> Por que veio a seca?
1. Esse juízo humilhava Baal, pois seus adoradores criam que ele controlava a chuva e que era responsável pela abundância nas colheitas.
2. Foi resultado da condição espiritual do povo (Dt 11.16,17; 28.15,23,24 – Deus honra Sua Palavra) – Quando o povo de Deus se afasta dEle, o Senhor pode permitir “seca”, escassez (em vários níveis) como manifestação de juízo e como forma de correção. Ver a que ponto o afastamento do Senhor havia chegado:
a. Elucidar o que diz 1 Rs 16.29-33;
b. A alusão à reconstrução de Jericó (1 Rs 16.34), por Hiel, em franco desafio à maldição de Josué (Js 6.26) pretende denunciar a corrupção religiosa daquela época (Aqui está outro exemplo claro de que Deus honra a Sua Palavra!); reconstruir Jericó talvez fosse como que desafiar a Deus, buscando reconstruir um sistema corrupto que Ele havia condenado.
c. Foi mais fácil Deus encontrar fé no coração de uma viúva pagã do que nos corações das viúvas de Israel (ver Lc 4.25,26).
> Aplicação: Você tem enfrentado “secas”, aridez (material, espiritual, relacional, emocional, etc)? Veja se isto não é um sinal de afastamento do Senhor! Pode ser que não, mas seja sincero na avaliação!
Deus honra sua Palavra tanto para nos abençoar como para nos corrigir! É melhor não desafiarmos a Palavra do Senhor!

II.) Deus Honra Aqueles que Lhe são Fiéis -1 Rs 17.2-9
> Em meio à frieza e apostasia espiritual, sempre há um remanescente fiel. Elias fazia parte deles. Ele diz: “Tão certo como vive o SENHOR, Deus de Israel, perante cuja face estou …”
> Aplicação: Você faz parte do remanescente fiel do Senhor hoje, ou faz parte da igreja morna, fria, apática, idólatra dos nossos dias? De que lado você está? Dos que são fiéis ao Senhor ou dos que estão dormindo, embriagados, acomodados espiritualmente?
> Deus sustentou Elias. Deus tem compromisso com os que lhe são fiéis. Mesmo que em um determinado momento uma das fontes de suprimento se secou, Deus não deixou de sustentar o seu servo. Deus quer nos ensinar a depender de Deus. Às vezes, Deus até permite que uma fonte se seque para mostrar que a nossa fé não deve estar na fonte de Deus, mas no Deus da fonte! Às vezes Deus nos prova para que demonstremos onde está depositada nossa fé!
> Aplicação: Se você for fiel, Deus vai lhe sustentar! Mas não coloque sua fé na fonte (bom emprego, empresa sólida, aposentadoria, etc) e sim em Deus. Ele é o nosso provedor!

III.) Deus Honra Pessoas de Fé -1 Rs 17.10-16
> Embora pagã (posteriormente, certamente veio a se converter ao Deus de Israel) aquela viúva demonstrou muita fé prática (tem muita gente que só tem fé teórica). Um comentarista disse: “Dificilmente se pode exagerar a fé da viúva”. Deus houve a oração sincera de não cristãos e certamente prepara um meio de alcançá-los (ver também o caso do centurião Cornélio em At 10).
> Por que essa viúva pagã demonstrou fé?
1. Não havia se entregado, estava apanhando lenha – v. 10
2. Ao se dispor a atender o primeiro pedido de Elias (aparentemente a mulher reconheceu que Elias era um profeta) ela já mostrou receptividade, prontidão, disponibilidade (a água era um produto escasso naqueles dias, e, portanto muito precioso); é como se o primeiro pedido de Elias fosse um teste para ver se aquela pessoa era responsiva, aberta, disposta, se estava pronta para ser abençoada!
3. Quando Elias percebeu que ela havia mostrado receptividade ao seu primeiro pedido, entendeu que lhe poderia lançar o segundo desafio. Ela deu primeiro a Deus na pessoa do profeta e foi grandemente abençoada por isso!
> Aplicação: Você já se entregou? Ainda está “apanhando lenha” ou já está murmurando, resmungando, blasfemando, etc. Você tem mostrado receptividade nos primeiros testes que Deus tem lhe feito, ou já é reprovado logo de início? A fé é trabalhada progressivamente. Você está disposto a dar a Deus, independentemente das circunstâncias e crer que Ele honra a Sua Palavra?

Pr. Ronaldo Guedes Beserra – SP, 13 e 14.01.2006

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Escatologia (Parte 8) – O anticristo

I.) O anticristo como sinal do início do período da grande tribulação
Qual seria o sinal do início da grande tribulação? Possivelmente, o principal sinal do início da tribulação é a manifestação do anticristo.
1.) Dn 9.27 – Este texto diz que “Ele fará firme aliança com muitos por uma semana”. Entre os muitos com os quais fará aliança encontra-se Israel. Ele dará início à última semana, quando fará uma aliança de paz com Israel, a qual será quebrada depois de três anos e meio.
2.) Ap 6.1.2 – Embora haja interpretações diferentes sobre o primeiro cavalo branco e seu cavaleiro, o contexto parece indicar que não há paralelo entre este e Cristo, o cavaleiro do outro cavalo branco (Ap 19.11-16). É uma possibilidade presumir que este cavaleiro de Ap 6.1,2, seja o anticristo. Se isto for verdade, o surgimento do anticristo marca o início da tribulação, já que é neste capítulo 6 de Apocalipse que começam a se descrever os acontecimentos dos últimos sete anos.

II.) Textos bíblicos que falam sobre o anticristo
1.) Nas epístolas de João -1 Jo 2.18, 22; 4.3; 2 Jo 7. A identidade e a descrição da pessoa que João tinha em mente (principalmente em 2.18) só pode ser discernida pelo estudo apresentado nos textos sobre o apocalipse (escritos pelo próprio João).
2.) No livro de Daniel – Em Dn 7.8, 19-26 o anticristo é identificado como o “pequeno chifre”. Em Dn 9.26, 27, o anticristo é identificado como “um príncipe que há de vir”. E em Dn 11.36-39, o anticristo é identificado como “rei”.
3.) Na segunda epístola de Paulo aos Tessalonicenses – Em 2 Ts 2.1-12, o anticristo é descrito com três designações: como “o homem da iniquidade”, como “o filho da perdição”, como “o iníquo”.
4.) No livro do Apocalipse – Em Ap 13.1-8 o anticristo é descrito como “a besta que emerge do mar”. No versículo 1, esta besta é vista a “emergir do mar”, como os animais vistos por Daniel (7.3). O mar pode representar a humanidade, em que os ventos do distúrbio sopram. A besta tem “dez chifres e sete cabeças”, uma descrição que identifica-a com a besta de Apocalipse 17 (v. 3, 7). Os “dez chifres” correspondem à mesma faceta do animal desconhecido de Daniel 7, indicando que o império à vista é Roma restaurada, quando dez reis contemporâneos governarão. No v. 2, vemos que a besta se assemelha a “um leopardo, um urso e um leão”; são os mesmos animais significando a Grécia, a Medo- Pérsia, e a Babilônia em Daniel 7. A Roma restaurada terá características semelhantes àquelas possuídas por todos os três impérios antigos.

III ) O ajudante do anticristo
1.) Descrito como a besta que emerge da terra – Em Ap 13.11-18 descreve-se outra pessoa nomeada de “besta”. Entretanto, esta pessoa é chamada pelo termo somente uma vez, no versículo introdutório da seção (v. 11). Todas as outras referências à “besta”, não somente neste trecho mas no livro inteiro, referem-se à primeira besta.
2.) Descrito como o Falso Profeta – A segunda besta é chamada “falso profeta” em outras passagens (Ap 16.13; 19.20; 20.10). Ao que tudo indica, esta pessoa será um líder religioso. Isto é indicado por ele ser chamado de Falso Profeta; por instigar o povo a adorar a primeira besta; é descrito como “parecendo cordeiro” (v. 11). Embora pareça como cordeiro, falará “como dragão”, mostrando que está debaixo do controle de Satanás, como o próprio anticristo também estará.

IV.) A derrota do anticristo
A derrota do anticristo se dá justamente no evento da segunda vinda de Cristo e é descrita nos seguintes textos: Dn 7.23-27; 9.27; 11.45; 2 Ts 2.8; Ap 19.11-21.

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Escatologia (Parte 7) – Interpretações, sonhos e visões de Daniel

I.) A interpretação do sonho de Nabucodonosor por Daniel – Dn 2.1-49
A estátua gigantesca composta por elementos diversos (ouro, prata, bronze, ferro e barro) representa simbolicamente a história humana vista como um todo, mas dividida, ao mesmo tempo, em períodos distintos.
1.) A cabeça de ouro (v. 37,38) – Nabucodonosor era a cabeça de ouro, que representava o império babilônico (605 – 539 a.C.).
2.) O peito e os braços de prata (v. 32, 39) – O reino babilônico seria seguido por um reino inferior, representado pelo peito e braços de prata. Este reino seria o império medo-persa fundado por Ciro (539 a.C.)
3.) O ventre e os quadris de bronze (v. 32, 39) – Um terceiro reino, simbolizado pelo ventre e quadris de bronze, representava o império grego fundado por Alexandre, o Grande (330 a. C.).
4.) As pernas de ferro (v.33, 40) – Representa o império romano, que teve seu início cerca de 67 a. C. e dominou o mundo numa amplitude que nenhum império antes o fizera.
5.) Os pés em parte de ferro e em parte de barro (v. 33, 41-43) – Provavelmente representam os estados nacionalistas que vieram a existir na área do antigo império romano a partir de sua queda ou talvez se refiram à confederação de reis e/ou reinos que surgirá dando suporte à manifestação do anticristo nos tempos do fim (Dn 2.44a, 7.24, Ap 13.1).
6.) A pedra cortada sem auxílio de mãos (v. 34, 35, 44, 45) – A pedra cortada sem auxílio de mãos, isto é, sobrenaturalmente, tornou-se um reino que encheu toda a terra (v. 35). Este reino é o reino de Deus, estabelecido por Jesus, o Messias. Ele encherá a terra inteira e se estenderá até aos novos céus e nova terra (cf. Ap 21.1). É certo que a presente ordem mundial não durará para sempre, mas o reino de Deus, sim, durará para sempre (cf. 2 Pe 3.10-13).

II.) O sonho de Daniel sobre os quatro animais – Dn 7.1-28
1.) O primeiro era como leão e tinha asas de águia (v, 4) – Tanto o leão como a águia eram símbolos de força e velocidade, respectivamente. O leão e a águia eram símbolos usados com relação ao império babilônico (cf. Jr 4.7,13).
2.) O segundo semelhante a um urso (v. 5) – Um símbolo do império medo-persa, conhecido por sua força e ferocidade em combate (cf. Is 13.17,18).
3.) O terceiro semelhante a um leopardo com quatro asas e quatro cabeças (v. 6) – Representa o império grego (ou macedônio), construído por Alexandre, o Grande. Depois de sua morte o império passou a ter quatro cabeças: Ásia Menor, Síria, Egito e Macedônia (cf. Dn 8.8).
4.) O quarto com grandes dentes de ferro (v. 7) – Este animal representa o império romano. Os dez chifres são explicados no v. 24, e o chifre pequeno (v.8) se referindo ao anticristo é explicado nos vs. 24 e 25 (comparar com Ap 12.3; 13.1).

III.) A visão de Daniel sobre um carneiro e um bode – Dn 8.1-27
1.) O carneiro (v. 3, 4) – Representa o império medo-persa (v, 20). O texto diz “… o mais alto subiu por último …” porque embora a Pérsia fosse um reino mais novo, tomou-se o reino dominante com a subida de Ciro ao trono em 550 a. C.
2.) O bode (v. 5-8) – Refere-se ao império grego. “… um chifre notável …” refere-se a Alexandre, o Grande, cujos exércitos varreram a Ásia Menor, a Síria, o Egito e a Mesopotâmia entre 334 e 331 a. C. (ver vs. 21, 22). “… quebrou-se-lhe o grande chifre …” é uma referência à morte de Alexandre, depois da qual seu império foi dividido entre seus quatro generais.
3.) O chifre pequeno (v. 9-14, 23-25) – Este é identificado corretamente como Antíoco Epifânio (175-164 a. C) que saqueou o templo em Jerusalém, profanando-o ao oferecer um porca sobre o altar do holocausto. Torna-se perceptível a razão pela qual Daniel usou o mesmo termo, “pequeno chifre”, ao falar tanto deste homem da história antiga quanto do anticristo no futuro. O segundo pequeno chifre será como o primeiro em trazer sofrimento aos judeus. Antíoco fez isto num grau maior que qualquer outro do tempo antigo; o anticristo fará o mesmo num grau maior que qualquer outra pessoa do futuro. Antíoco Epifânio foi, então, um tipo de anticristo da antiguidade, e, portanto, chamado apropriadamente pelo mesmo termo “pequeno chifre”. Assim, o uso deste termo tinha uma função profética. Ao designar esta pessoa da história como o anticristo da antiguidade, Daniel estava profetizando o caráter e obras do anticristo do futuro.

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Escatologia (Parte 6) – A grande tribulação

Texto: Mateus 24.15-31

I.) A duração do período
Se a septuagésima semana de Daniel (Dn 9.27) representar o período da Tributação, então temos aqui a informação de que durará sete anos. Harmonizando-se com isto, a segunda metade do período é mencionada em outros textos como “um tempo, tempos, e metade de um tempo” (Dn 7.25; 12.7; Ap 12.14), como “quarenta e dois meses” (Ap 11.2; 13.5) e como 1.260 dias (Ap 11.3; 12.6; cf. Dn 12.11,12).

II.) Antecedentes do período
Jesus fez um sermão profético que está registrado em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21. Neste sermão, Jesus fala de alguns acontecimentos que ocorrerão em um período chamado de “o princípio das dores” que antecederá os últimos sete anos antes da vinda de Cristo. É possível que já estejamos vivendo este período chamado “princípio das dores” (Ver Mateus 24.3-14).

III.) Acontecimentos do período
O período da Grande Tribulação está descrito em vários textos bíblicos: Dn 9.27; Mt 24.15-28; Mc 13.14-23; Lc 21.20-23 entre outros. Todavia, a Bíblia possui um livro que se dedica em sua maior parte para detalhar este período. Dos 22 capítulos do livro de Apocalipse, pelo menos 13 capítulos falam dos acontecimentos que se darão neste período futuro de sete anos chamado de “Grande Tribulação”.
1.) Os sete selos abertos (Ap 6.1-17, 8.1,2) – A natureza dos eventos devastadores que ocorrem com a abertura dos selos, sugere que começam logo após o início da tribulação. É provável que, com a abertura do sexto selo, a primeira metade da tribulação se finde. Isto é, os eventos simbolizados por estes seis selos abertos acontecem nos primeiros três anos e meio do total de sete.
2.) As sete trombetas tocadas (Ap 8.7 – 9.21; 11.15-19) – O soar das trombetas deve seguir o abrir dos selos, visto que emergem do sétimo selo (Ap 8.1,2). As três últimas trombetas são descritas também como três “ais” (Ap 8.13).
A sétima trombeta toca (anuncia) o estabelecimento do reino milenar de Cristo (Ap 11.15- 19). Já que esta sétima trombeta representa a implantação do reino, é evidente que as sete trombetas juntas simbolizam eventos cobrindo a segunda metade inteira da Grande Tribulação.
3.) As sete tacas de ira derramadas (Ap 16.1-21) – Os julgamentos das taças são bastante semelhantes às pragas do Egito. Devido ao fato de os julgamentos das trombetas caírem sobre os últimos três anos e meio do período, uma questão é levantada sobre quando ocorrerá o derramamento das taças da ira de Deus.
São sugeridas duas respostas: (a) Os julgamentos das taças acontecem simultaneamente aos julgamentos das trombetas, pois há certas semelhanças marcantes entre as trombetas e as taças; (b) Os julgamentos das taças acontecem num curto espaço de tempo, bem no final da grande tribulação, entre a sexta e a sétima trombeta.

IV.) Personagens principais do período
O livro de Apocalipse fala de vários personagens. Vejamos alguns que se destacam de forma especial no período da grande tribulação;
1.) As duas testemunhas (Ap 11.3-13) – Exercerão seu ministério por três anos e meio, possivelmente a última parte da grande tribulação. Especula-se serem Enoque e Elias pelo fato de terem sido trasladados ao céu sem experimentarem a morte física. Outros pensam serem Elias e Moisés pois os sinais que as duas testemunhas têm poder de fazer são muito semelhantes aos sinais que Elias e Moisés fizeram durante seus ministérios. Todavia, estes nomes são apenas especulações.
2.) A mulher perseguida pelo dragão (Ap 12.1-6, 13-17) – Segundo a interpretação mais comum, esta mulher simboliza o Israel fiel a Deus, que sofre as dores de parto até dar à luz o Messias prometido.
3.) A besta que emerge do mar (Ap 13.1-10) – O Anticristo.
4.) A besta que emerge da terra (Ap 13.11-18) – O Falso Profeta (Ap 16.13; 19.20).

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Escatologia (Parte 5) – A igreja poupada da tribulação

Mostramos aqui porque cremos que as Escrituras ensinam que a igreja não passará pela tribulação.

1.) A promessa à igreja de Filadélfia (Ap 3.10) – O tempo envolvido é o que foi profetizado em Mt 24.21 em diante, a saber, a grande hora de dificuldade que haverá antes da volta do Senhor (Revelação de Cristo). A provação será dirigida aos que “habitam na terra”; significa aqueles que se acomodaram ao mundo, que se identificaram com ele. A promessa de Ap 3.10 não é apenas que Ele livrará os fiéis da tentação, como se a protegê-los dela, mas vai guardá-los da hora da provação, do período como um todo.

2. A natureza da septuagésima semana de Daniel (Dn 9.27) – Datamos o começo da igreja em Pentecostes. Não foi, portanto, parte das 69 semanas. Tampouco será parte da septuagésima semana. Foi dito a Daniel que todas as setenta semanas foram “decretadas” para seu povo e sua cidade santa. A igreja preenche o parêntese entre as semanas sessenta e nove e setenta e não faz parte de nenhum dos dois períodos.

3. A natureza e propósito da tribulação – A “hora da provação” virá para “experimentar os que habitam sobre a terra” (Ap 3.10). Estas são as pessoas que se identificaram com este mundo, as não salvas. É também o “tempo de angústia para Jacó” (Jr 30.7). A tribulação é o período no qual Deus sairá a punir um mundo que rejeitou a Deus e a Cristo. Quando Deus achou que estava na hora de castigar Sodoma e Gomorra, primeiro tirou Ló e sua família daquele lugar. Com relação à igreja, a experiência de Ló nos ensina que Ele a tirará do mundo antes que Seus juízos comecem a cair sobre os ímpios.

4.) Os vinte e quatro anciãos em relação à tribulação (Ap 4.4) – Na visão de João, os vinte e quatro anciãos estavam no céu assentados sobre tronos antes do primeiro selo ser quebrado (Ap 6.1,2), isto é, antes que o primeiro julgamento da tribulação fosse despejado. Quem são estes anciãos? Representam a igreja. A cena mostrada em Apocalipse 4, 5 resulta diretamente do arrebatamento.

5.) A missão do Espírito Santo como reprimidor (2 Ts 2.6-8) – Para que a maldade chegue ao seu pleno desenvolvimento no período da grande tribulação, o Espírito Santo terá de ser afastado. E quando isso ocorrerá? Quando do arrebatamento da igreja, antes da tribulação. A igreja será levada e juntamente com ela será afastado aquele (o Espírito Santo) que agora detém o aparecimento do iníquo (o anticristo).

6.) A necessidade de um intervalo entre o arrebatamento e a revelação – Pelo menos duas coisas terão de acontecer entre esses dois acontecimentos: o julgamento dos crentes e a Ceia das Bodas do Cordeiro. O crente será julgado para saber se tem direito a um galardão ou não (2 Co 5.10; Rm 14.10), e se tiver, qual o tamanho desse galardão (1 Co 3.11-15). O Senhor chamará a si os seus servos para um julgamento particular de suas obras (Lc 19.15). Isto se torna necessário também pelo fato de que, quando voltarem com Ele, imediatamente tomarão posse de sua parte no governo do reino terrestre (Ap 19.14,19; 20.4). O fato de que a Ceia das Bodas do Cordeiro ocorrerá entre os dois acontecimentos é ainda mais óbvio. Em Ap 19.1-10, a cena é colocada no “céu”; no v. 11, o céu se abre e Cristo e seus santos descem à terra. Mas a Ceia das Bodas nos é apresentada nos v. 7-9, e acontece, portanto, no “céu”. É manifesto que um acontecimento de tamanha importância levará algum tempo. Não podemos ficar a pensar que só ocupará um momento. Portanto, deverá haver um intervalo entre o arrebatamento e a revelação.

7.) As exortações à constante expectativa da volta do Senhor – Várias passagens no NT dão a entender que o arrebatamento da igreja está próximo, porque incentivam o cristão a vigiar, tendo em vista a volta iminente de Cristo. Estas passagens se baseiam na presunção de que Ele pode voltar a qualquer hora. Se a tribulação viesse a acontecer antes do arrebatamento, isso daria espaço para que o período de sete anos da tribulação, e os acontecimentos que ali se darão, servisse de aviso prévio. Assim sendo, poder-se-ia calcular exatamente o número de meses antes do retorno de Cristo; desse modo se perderia o senso de iminência que as passagens enfatizam (Mt 24.42; 25.13; Mc 13.37; Ap 3.3).

Fontes: “Palestras em Teologia Sistemática” (H. C. Thiessen), e “A Bíblia e os eventos futuros” (Leon J. Wood).

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Escatologia (Parte 4) – O arrebatamento da igreja e a ressurreição dos santos

Textos: 1 Tessalonicenses 4.13-18; 1 Coríntíos 15.51-53

I.) A Sequência do Arrebatamento
1.) “… o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem …” (v. 16) – Esta palavra de ordem dada pelo Senhor possivelmente se refira à ressurreição dos mortos e ao traslado dos vivos.
2.) “… ouvida a voz do arcanjo …” (v.16) – Visto que Miguel é o líder dos anjos em sua oposição a Satanás, talvez ele esteja presente aqui, para anunciar o triunfo e a vitória.
3.) “… ressoada a trombeta de Deus …” (v. 16) – Ver 1 Co 15.52 e Mt 24.31
4.) “… o Senhor mesmo … descerá dos céus … Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os aue dormem …” (v. 16 e 14) – Isso se relaciona aos crentes que morreram. A referência à morte do salvo como “dormir” é usada para enfatizar a natureza temporária de tal acontecimento. Quando um crente morre, sua alma vai diretamente para o paraíso (2 Co 5.6-8). Por ocasião do Arrebatamento da Igreja, Paulo declarou que Jesus trará em sua companhia as almas dos que dormiram. Isso, porque Cristo fará reviver dentre os mortos os corpos dos crentes que faleceram, e suas almas se integrarão a seus corpos ressurretos.
5.) “… os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro …” (v. 16) – Segundo a Escritura, haverá uma ressurreição do corpo, isto é, não uma criação inteiramente nova, mas um corpo que será, num sentido fundamental, idêntico ao corpo atual. Deus não vai criar um novo corpo para cada ser humano, mas vai ressuscitar o próprio corpo que foi depositado na terra (ver Rm 8.11; 1 Co 15.53). Ao mesmo tempo, a Escritura deixa perfeitamente evidente que o corpo passará por grande mudança (1 Co 15.42-44). Essa mudança oü transformação não é incoerente com retenção da identidade. Um corpo idoso é exatamente o mesmo de quando nasceu do ventre materno; é o mesmo corpo que passou por transformações. Haverá certa conexão física entre o corpo antigo e o novo, mas não nos é revelada a natureza dessa conexão. A doutrina da ressurreição é ensinada no Antigo Testamento (Jó 19.25-27; Is 26.19; Dn 12.2) e no Novo Testamento (Mt 22.23-33; Jo 5.25-29; 6.39,40,44,54; 11.24,25; 14.3; 17.24; 1 Co 15).
6.) “… depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares …” (v. 17) – A natureza do corpo transformado (1 Co 15.52) será a mesma dos corpos ressurretos. Em termos práticos, toda essa sequência deverá ocorrer instantaneamente. (Ver 1 Co 15.51-52).
7.) “… e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (v. 17).

II.) A Ocasião do Arrebatamento
Existem vários pontos de vista sobre este ponto. Vejamos:
1.) Pré-tribulacionismo – Assegura que o arrebatamento da igreja ocorrerá antes do começo da grande tribulação, significando que a igreja não passará por este período de grande sofrimento. Vê a segunda vinda de Cristo ocorrendo em duas fases: na primeira Cristo vem para a igreja, para removê-la do mundo. Na segunda fase, Cristo chega com a igreja, para iniciar o milênio.
2.) Mid-tribulacionismo – Assegura que o arrebatamento da igreja ocorrerá na metade da grande tribulação, significando que a igreja não experimentará a última metade deste período quando o sofrimento será mais severo.
3.) Pós-tribulacionismo – Assegura que o arrebatamento da igreja ocorrerá após a grande tribulação, significando que a igreja estará na terra durante este período de sete anos. Vê o arrebatamento da igreja e a segunda vinda de Cristo como um evento único.

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Escatologia (Parte 3) – As setenta semanas de Daniel

Texto: Daniel 9.24-27

I.) As 70 semanas como 490 anos
A maioria dos estudiosos deste texto, independentemente de sua interpretação do mesmo, concordam que Daniel está falando de semanas de anos e não de dias. A palavra hebraica traduzida “semanas” significa “setes”, e se aplica tanto a setes de anos, quanto a sete de dias. A base para a interpretação da profecia de que se refere a semanas de anos, parece se encontrar em Levítico 25.1- 4, onde se faz referência aos anos sabáticos, que são os que caem a cada 7 anos. Em outras palavras, 70 semanas perfazem 490 anos. Este período diz respeito ao teu povo (os judeus) e à tua santa cidade (Jerusalém).

II.) Eventos principais que caracterizam os 490 anos
De acordo com Daniel 9.24, seis eventos principais caracterizam os 490 anos: (1) “fazer cessar a transgressão”, pôr fim à apostasia dos judeus; (2) “dar fim aos pecados”, pode significar expiar os pecados ou selar os pecados no sentido de julgá-los de modo definitivo; (3) “expiar a iniquidade”, uma referência à morte de Cristo na cruz, que é a base para o futuro perdão de Israel (Zc 12.10; Rm 11.26- 27); (4) “trazer a justiça eterna”, no reino milenar do Messias (Jr 23.5-6); (5) “selar a visão e a profecia”, ou seja, colocar o selo divino de confirmação em todas as profecias concernentes ao povo judeu e Jerusalém; (6) “ungir o Santo dos Santos”, a consagração do Santo dos Santos no templo, no Milênio.

III.) A data de inicio dos 490 anos
Segundo Daniel 9.25, o início dos 490 anos é a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém …” Esta ordem está registrada em Neemias 2.1-8, ou seja, a ordem de Artaxerxes emitida em 445 ou 444 a.C. Se 444 a.C. for aceito como o início dos 490 anos, os 483 anos culminariam em 33 d.C., onde a erudição mais recente colocou a data provável da morte de Cristo (Na interpretação bíblica, as Escrituras autorizam o uso do ano profético de 360 dias; o conceito de que o ano profético tinha 360 dias é confirmado pelos textos Ap 11.2,3; 12.6,14; 13.5; Dn 7.25; 12.7).

IV.) As primeiras 7 semanas
Os 490 anos são divididos em três partes: um período de 7 semanas, seguido de um período de 62 semanas, perfazendo um total de 69 semanas, e posteriormente mais um período de uma semana. Conforme Daniel 9.25, “… as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos”. As praças e as circunvalações foram reedificadas ao cumprirem-se as primeiras 7 semanas (49 anos a partir do decreto).

V.) As 62 semanas seguintes
Depois das 7 primeiras semanas (49 anos), seguir-se-iam imediatamente mais 62 semanas (434 anos), perfazendo um total de 69 semanas (483 anos). Daniel 9.26 diz: “Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará …” Esta profecia claramente se refere à morte de Cristo na cruz para expiação dos nossos pecados.

VI.) O lapso de tempo e eventos entre a 69ª e a 70ª semana
Certos acontecimentos importantes se sucederiam depois das sessenta e duas semanas (que somadas às sete primeiras perfazem um total de 69): a crucificação do Messias (Ungido) e a destruição de Jerusalém no ano 70 d. C. pelos romanos, que são o povo de um príncipe que há de vir. Uma vez que tais acontecimentos deveriam ocorrer depois de as 69 semanas se completarem e antes que a septuagésima semana começasse, deve haver um espaço de tempo entre a conclusão da sexagésima nona semana e o início da septuagésima.

VII.) A 70ª semana
Para muitos comentaristas, parece perfeitamente claro que a septuagésima semana está ainda no futuro e que é o período da tribulação e/ou grande tribulação. Os que seguem esta linha de interpretação, confirmam o cumprimento futuro da última semana pela identificação do “… príncipe que há de vir…” do v. 26 com o pronome “ele” do v. 27, que indicam, ambos, o futuro governante mundial. Os sete anos da última semana começarão quando o futuro governante mundial (Anticristo) fará uma aliança de paz com Israel, a qual será quebrada depois de três anos e meio.
Comparar Daniel 9.27 com Dn 12.11; Mt 24.15; Mc 13.14; 2 Ts 2.3,4; Ap 13.1-18.

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Escatologia (Parte 2) – A morte e o estado intermediário

I.) A Morte Física
A.) Natureza da Morte Física – De acordo com a Escritura, a morte física é o término da vida física pela separação do corpo e alma, Ec 12.7 (comp. Gn 2.7); Tg 2.26, ideia também básica em passagens como Jo 19.30; At 7.59; Fp 1.23.
B.) Relação ente o Pecado e a Morte – A Bíblia sempre liga a morte ao pecado (Gn 2.17; SI 90.7-11; Rm 5.12; 6.23; 1 Co 15.21; Tg 1.15). A morte não é natural ao homem, mas surgiu devido à nossa rebelião contra Deus; ela é uma forma de juízo de Deus. Para a Bíblia, porém, embora a morte seja inevitável, ela não é o fim de tudo. Ensina-se claramente uma existência continuada dos justos e dos ímpios. Que as almas dos crentes sobreviverão, vê-se de passagens como Mt 10.28; Lc 23.43; Jo 11.25,26; 14.3; 2 Co 5.1; e várias outras passagens evidenciam muito bem que se pode dizer a mesma coisa das almas dos ímpios, Mt 11.21-24; 12.41; Rm 2.5- 11; 2 Co 5.10.
C.) Significado da Morte dos Crentes – Para os crentes, a morte não é o fim, mas o início de uma vida perfeita. Eles adentram a morte com a certeza de que o seu aguilhão já foi retirado, 1 Co 15.55, e de que ela é para eles a porta do céu. Eles dormem em Jesus, 1 Ts 4.14, e sabem que até os seus corpos serão finalmente arrebatados do poder da morte, para estarem para sempre com o Senhor, Rm 8.11; 1 Ts 4.16,17. Disse Jesus: “Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11.25). E Paulo tinha a bem-aventurada consciência de que, para ele, o viver era Cristo, e o morrer era lucro (Fp 1.21). Daí, pôde ele entoar com jubilosas notas, no fim de sua carreira, o que está registrado em 2 Tm 4.7,8.

II.) O Estado Intermediário
A.) Descrição Bíblica dos Crentes entre a Morte e a Ressurreição – A posição usual das igrejas reformadas é que as almas dos crentes, imediatamente após a morte, ingressam nas glórias do céu. A Confissão de Westminster afirma que, na morte “As almas dos justos, sendo então aperfeiçoadas em santidade, são recebidas no mais alto dos céus, onde veem a face de Deus em luz e glória, esperando a plena redenção dos seus corpos”.
Alguns teólogos reformados assumiram a posição de que os crentes, ao morrerem, entram num lugar intermediário e ali permanecem até o dia da ressurreição. Todavia, a Bíblia ensina que a alma do crente, quando separada do corpo, entra na presença de Cristo, 2 Co 5.8; Fp 1.23; Lc 23.43. Estar com Cristo é também estar no céu. O Paraíso não é um lugar intermediário, mas o próprio céu (2 Co 12.2-4). Em Ap 2.7 se diz que a árvore da vida está no paraíso. E no cap. 22.1,2 se diz que a árvore da vida está no céu, isto é, onde se acha o trono de Deus e do Cordeiro. A conclusão irrecusável é que o paraíso é o céu. Ver ainda 2 Co 5.1; Hb 12.22,23.
O estado futuro dos crentes, após a morte, é um estado no qual os crentes estão verdadeiramente vivos e plenamente conscientes. O rico e Lázaro participam de uma conversação, Lc 16.19-31. Paulo descreve o estado desencarnado como “habitar com o Senhor’’, e como uma coisa preferível à vida presente, 2 Co 5.6-9; Fp 1.23. Decerto que dificilmente ele falaria dessa maneira acerca da uma existência inconsciente, que seria uma virtual não existência. Em Hb 12.23 se diz que os crentes têm chegado “aos espíritos dos justos aperfeiçoados”, o que certamente implica sua existência consciente. Ver ainda Ap 6.9; 20.4 que falam da consciência da alma após a morte.
B.) Descrição Bíblica do Estado dos ímpios entre a Morte e a Ressurreição – Diz a Confissão de Westminster que as almas dos ímpios, após a morte, “são lançadas no inferno, onde ficarão, em tormentos e em trevas espessas, reservadas para o juízo do grande dia final”. A passagem que realmente pode ser focalizada aqui é a parábola do rico e Lázaro, em Lucas 16, onde hades denota inferno, o lugar de tormento eterno. O rico achou-se no lugar de tormento; sua condição é descrita como fixa para sempre. Há também uma prova mediante dedução. Se os justos entram em seu estado eterno imediatamente, a pressuposição é que isso é igualmente verdadeiro quanto aos ímpios também.
Entendemos ainda que, segundo as Escrituras, são contrárias ao ensinamento bíblico as seguintes doutrinas a respeito do estado intermediário: Purgatório, Limbus Patrum, Limbus Infantum, Sono da Alma (Psicopaniquia), Extincionismo, Imortalidade Condicional e Segunda Prova.

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Escatologia (Parte 1) – Os sinais dos tempos

Textos: Mateus 24.32-33; Lucas 12.54-56

Introdução:
Houve uma preparação do “palco” para a primeira vinda de Cristo. Os Gregos contribuíram com cultura, os Romanos com estradas e a Pax Romana e os judeus com o contexto religioso (Gl 4.4). Da mesma forma o “palco” está sendo preparado para a segunda vinda de Cristo.
Embora a Bíblia declare que a data exata da segunda vinda de Cristo seja além do conhecimento humano, dá sinais que anunciam aquela vinda, para que os cristãos possam ser alertados para os tempos em geral. E mais, adverte os crentes a se despertarem ao ver tais sinais. Jesus repreendeu os fariseus daquela época por não reconhecerem os sinais que indicavam a presença dEle entre eles (Mt 16.3) – sinais como Seu nascimento humilde, Seus milagres, o fato dEle ser um homem de pesares e conhecedor de tristeza, a entrada dEle em Jerusalém no lombo de um jumentinho, etc. Parece lógico que Ele faria a mesma repreensão aos cristãos modernos por não estarem atentos aos sinais de Sua segunda vinda.
Vejamos a seguir alguns sinais da proximidade da segunda vinda de Cristo:

1.) Desequilíbrio Ambiental – Lc 21.11; Mt 24.7
Sob a bandeira do avanço e progresso, o meio ambiente do planeta está sendo destruído por puro egoísmo e ganância. A maior contribuição para o desequilíbrio ecológico existente ocorreu nesta nossa geração, nos últimos 40 a 50 anos.
a.) Terremotos – Sempre existiram, mas nos últimos 50 anos aproximadamente, aumentaram em frequência e magnitude (Mt 24.7, Lc 21.11).
b.) Clima – Mudanças incomuns . Com os danos causados à camada de ozônio (camada em volta do planeta que nos protege do forte calor solar), os raios ultra¬violetas aumentam e a radiação pode causar câncer de pele (Ap 16.8,9). Maremotos como o Tsunami estão profetizados em Lc 21.25-28.
c.) Fome e Peste – De 5 a 20 milhões de pessoas morrem de fome a cada ano. A Aids é uma das pestes modernas (Ver Rm 1.26-32). Têm surgido outras pestilências e vírus ao redor do mundo para os quais não se tem antibióticos eficazes (Lc 21.11).

2.) Imoralidade e Violência Crescentes – 2 Tm 3.1-5
a.) Depravação Moral – Libertinagem sempre existiu, mas nunca como em nossos dias. Segundo as Escrituras, o homossexualismo é um pecado grave (Rm 1.26-27). Há um grande crescimento da homossexualidade que antigamente era mais velada, mas hoje em dia é completamente aberta. Ex.: Parada do orgulho gay em SP (2a maior do mundo).
b.) Aborto – São assassinados 50 milhões de bebes por ano; 137 mil por dia.
c.) Prostituição Infantil – 800 mil crianças e adolescentes são vítimas da prostituição infantil só na Tailândia. No Brasil, mais de 400 mil.
d.) Pornografia – Uma estatística de 1995 revelou que os americanos gastam mais em pornografia do que em Coca-Cola. Mensalmente, cerca de 8 milhões de cópias de revistas pornográficas circulam no Brasil. Em 1994 a venda de vídeos pornôs chegou perto de US$ 500 milhões de dólares. A indústria pornográfica nos EUA movimenta de US$ 8 a 10 bilhões de dólares por ano.
e.) Violência Urbana – índice crescente em todas as grandes cidades do mundo.
f.) Atos Terroristas – Algo com o que já nos acostumamos nos noticiários. Temos testemunhado os piores e mais chocantes atos de terrorismo da história.
g.) Guerras – Ver Mt 24.6,7. Historicamente falando, a 1a e a 2a guerra mundial aconteceram recentemente. Nunca até então na história da humanidade haviam ocorrido guerras de tão grandes proporções. No século 21 já temos Afeganistão e Iraque, entre outras.

3.) Nação de Israel – Amós 9.14,15
Já foi dito que se quisermos entender um pouco o “relógio de Deus”, devemos olhar para a nação de Israel. Os judeus mantiveram a sua identidade nacional mesmo ficando quase dois mil anos sem uma pátria, sem uma terra.
a.) O Claro Sinal do Moderno Estado de Israel – O sinal mais claro do retorno de Cristo é o moderno estado de Israel. As Escrituras ensinam que, nos últimos dias, judeus voltarão à sua terra em grande número, com o conseguinte restabelecimento do seu estado soberano. Por exemplo, Isaías diz: “Naquele dia o Senhor tornará a estender a mão para resgatar o restante do seu povo, que for deixado … levantará um estandarte para as nações, ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá recolherá desde os quatro confins da terra” (Is 11.11,12). O primeiro retorno implicado nesta passagem foi da Babilônia em 538-537 a. C., quando o povo de Judá voltou à Palestina de uma direção, o leste. Mas o segundo retorno, diz o profeta, será dos “quatro confins”, ou das quatro direções. Nenhuma instância de tal retorno aconteceu até o século vinte, que significa que o retorno agora testemunhado deve ser o profetizado. E judeus têm retornado nestes dias de todas as quatro direções. Já vieram de aproximadamente cem países. As Escrituras também dizem que, uma vez de volta a terra, o povo não será mais forçado a sair (Amós 9.14,15). Visto que os judeus foram novamente arrancados da Palestina após o primeiro retorno, o retorno que Amós predisse deve ser o atual, o predito por Isaías. Portanto, é bem provável que a nação de Israel agora existente permanecerá, e que este retorno seja realmente a volta permanente que as Escrituras dizem preceder o começo dos eventos dos últimos dias. Em 29.11.1947, a ONU identificou e designou áreas de população principalmente judaica como pertencendo aos judeus. Em 14.05.1948, os judeus se declararam um Estado Soberano de acordo com o voto das Nações Unidas. Desde esta data, em todas as guerra contra “os palestinos (inclusive a dos seis dias em 1967), o território dos judeus aumentou 4 vezes mais.
b.) Israel Florescendo – Ver Is 27.6 e correlacionar com o fato de que Israel hoje é o terceiro maior exportador de frutos do mundo.

4.) Avanço Científico e Globalização – Dn 12.4; Ap 13.1-8
a.) Tecnologia – Coisas com as quais hoje estamos completamente acostumados são historicamente bem recentes: computador, internet, fax, aviões, carros, telefonia, etc. Desde os tempos de Abraão até a 120 anos atrás a comunicação era escrita apenas, viajava-se a cavalo e vestia-se através da economia agrária; hoje nos comunicamos à velocidade da luz, viajamos à velocidade do som e usamos roupas com tecidos sintéticos industrializados! A tecnologia prepara o caminho para a marca da Besta – Ap 13.16-18.
b.) Governo Único – O mundo está caminhando para um governo único. Mercado comum europeu (UE) com o Euro como moeda única é prova disso. A provável característica do Anticristo é que conseguirá costurar a paz mundial (pelo menos num primeiro momento). Será um líder político mundial.
c.) Religião Única – O falso profeta (a segunda besta) será um líder religioso que trabalhará ao lado da primeira besta (Ap 13.11-15). Notar o avanço de um movimento chamado “Nova Era”. Através do avanço do ocultismo e de livros e filmes como “Harry Potter”, talvez uma nova geração esteja sendo preparada para a manifestação da besta e do falso profeta, para que não estranhem os meios através dos quais farão os grandes sinais descritos em Ap 13.13,14, os quais serão feitos através do poder do dragão que é Satanás!

Conclusão:
Falta-nos tempo para dizer ainda dos falsos profetas que surgiriam (inclusive no meio evangélico) e de outros muitos sinais da vinda de Cristo!
Diante de tantos e claros sinais dos tempos, é necessário que estejamos alerta às exortações da Palavra e estejamos sempre prontos para se encontrar com o Senhor (Ler Lc 17.26-32; Ap 22.6,7, 10-17).

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Paz com Deus, Paz de Deus e Paz com o Próximo

Texto: Jo 14.27

Introdução
– Palavras que definem o mundo em que vivemos: Guerra, conflito, ódio, vazio, tumulto, turbulência, angústia, aflição, depressão, ansiedade, medo, estresse, inquietação, culpa, violência, suicídio.
– Diante desse quadro caótico precisamos de paz, em pelo menos três níveis.

I.) A Paz com Deus
– Tem a ver com um relacionamento certo com Deus.
– Andávamos mortos em delitos e pecados (Ef 2.1), ou seja, o nosso relacionamento com Deus não estava em ordem, em dia, em paz.
– O sacrifício de Cristo na cruz que nos possibilita a paz com Deus – Is 53.5; Ef 2.14-16; Cl 1.20
– A justiça de Deus foi satisfeita pelo sacrifício de Jesus.
– Quando nos apropriamos da obra de Cristo na cruz pela fé, passamos a ter paz com Deus (Rm 5.1), ou seja, o nosso relacionamento com Deus fica acertado, em ordem, em dia, em paz com Deus.

II.) A Paz de Deus
– Enquanto a paz com Deus tem a ver com um relacionamento certo com Deus, a paz de Deus é um sentimento de descanso em virtude desse relacionamento.
– A paz de Deus tem a ver com uma relação correta consigo mesmo.
– A paz com Deus é a raiz, e a paz de Deus é o fruto – Gl 5.22
– A paz de Deus é benção do Senhor para o seu povo (para aqueles que estão em paz com Deus) – Sl 29.11
– A paz de Deus é uma característica dos que amam a Palavra de Deus (Sl 119.165), dos que dão ouvidos aos mandamentos do Senhor (Is 48.18).
– A paz de Deus é para aquele cujo propósito é firme, e que confia no Senhor – Is 26.3
– A paz de Jesus não nos é dada como a paz que o mundo oferece: não depende das circunstâncias exteriores, não é passageira, efêmera; Ela expulsa a ansiedade e o medo – elucidar Jo 14.27
– A paz de Jesus não significa ausência de aflições, de guerras, de tempestades, de provações, mas é o senso da presença protetora do Senhor – Jo 16.33
– A paz de Deus é a sentinela que guarda a nossa mente e o nosso coração, a nossa razão e os nossos sentimentos – Fp 4.7
– A paz de Deus nos é concedida até mesmo para uma boa noite de descanso – Sl 4.8

III.) A Paz com o Próximo
– A paz com Deus e a paz de Deus se manifestarão na paz com as pessoas com as quais eu me relaciono.
– Devemos procurar a paz e nos empenharmos por alcançá-la – Sl 34.14
– Devemos fazer todo o possível que estiver ao nosso alcance para ter paz com todas as pessoas – Rm 12.18
– A paz de Cristo deve ser o árbitro em nossos corações pelo qual os nossos relacionamentos devem ser julgados – Cl 3.13-15.
– Estou em paz em relação a todos os meus relacionamentos interpessoais?
– Já pedi perdão pela parte que me cabe no processo de discórdia com alguém com quem o meu relacionamento foi quebrado?
– Estou com a minha consciência tranquila de que fiz tudo o que estava ao meu alcance para estar em paz com todas as pessoas com as quais me relaciono?
– Que a paz de Cristo seja o árbitro quanto às respostas a essas questões.
– Devemos seguir a paz com todos, juntamente com a santificação – Hb 12.14

Conclusão
– A verdadeira paz é mais que um sentimento; é uma pessoa. Jesus é a nossa paz.
– Ele é a fonte de conforto, segurança, cura, descanso, quietude, calma, tranquilidade, coragem, amor, sentido, propósito, razão de viver, perdão, vida!

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 18.07.2020.

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Um tipo de amor totalmente diferente

Texto: 1 Co 13.4-8

– Fonte das anotações abaixo: “Jesus, o homem mais sábio que já existiu” de Steven Scott.

– Equiparamos o amor aos sentimentos. No entanto, as emoções sobem e descem e são temporárias e imprevisíveis.
– Jesus apresentou ao mundo um tipo de amor totalmente diferente: não se baseia em sentimentos, não depende de nossa natureza mutável, não depende da pessoa que é objeto do nosso amor.
– É um amor mais estável, confiável e poderoso.
– Possibilita que você perdoe alguém que não merece seu perdão.
– É capaz de fazer com que você seja gentil e ajude pessoas que não gostam de você ou que até mesmo pessoas que te odeiam.
– Pode ser usado em qualquer lugar, em qualquer circunstância, com qualquer pessoa.
– Embora o amor ágape possa resultar em sentimentos, eles não são a sua fonte ou fundamento.
– Ele pode ser praticado mesmo quando não experimentamos qualquer emoção presente no amor convencional.
– Ele causa uma mudança em sua vida e na vida das pessoas com quem você interage que nenhuma outra postura é capaz de gerar.
– Ao praticá-lo, conseguiremos introduzir diferenças positivas inimagináveis na vida das pessoas, agregando valor a elas.
– Vai criar relacionamentos mais fortes, satisfatórios e seguros.
– Para entender melhor o ágape, precisamos compará-lo ao amor convencional.

– Eles provêm de duas FONTES diferentes.
– A fonte do amor convencional é o objeto daquele amor. Amamos a pessoa por ela ser quem é, pelo que faz ou por sua aparência física. Se ela tem uma personalidade atraente, nos trata bem ou é bonita, nós a consideramos amável e, portanto, a amamos. Problema: isso pode mudar quando o comportamento da pessoa muda.

– A fonte do ágape é o próprio Deus. Ele não nos ama porque fizemos algo para merecer aquele amor. Ele nos ama por ser quem é e não pelo que nós somos. O ágape não diminui com o tempo nem muda com as circunstâncias. Desafia firmemente o comportamento errado, mas trata com uma consideração extraordinária a pessoa que erra.

– Eles são EXPRESSOS de maneiras diferentes.
– O amor convencional costuma ser expresso por meio de nossas emoções e está diretamente ligado ao comportamento da pessoa e a como nos sentimos em relação a essa pessoa em determinado momento. É menos provável que expressemos nosso amor por alguém que está se comportando mal.

– O ágape é expresso por meio de ações concretas e não depende do comportamento da pessoa. O modelo é Jesus.

– O ágape sempre age em benefício dos outros, mesmo quando isso contraria o nosso interesse; cria honra, autoestima, confiança, compromisso e lealdade em qualquer relacionamento.

– Ninguém é capaz de impor esse amor aos outros, mas podemos nos tornar um agente do ágape em todos os lugares. Ele deveria ser a força que impele, motiva e guia nossa vida.

– Empregar as qualidades do ágape significa ser mais paciente e gentil; não agir de maneira arrogante ou vaidosa; não ser grosseiro, interesseiro e irascível; não ficar contabilizando as ações erradas dos outros; ser cuidadoso para evitar comportamentos equivocados.

– Esse tipo de amor contraria a natureza humana, que é extremamente egocêntrica e interesseira.

– Ler Lc 6.27-35.

– Tudo o que Jesus relaciona ao ágape envolve ações concretas. Esse amor não tem nada a ver com emoções ou sentimentos, e sim com fazer e dar. Por isso é tão poderoso, porque gera ações específicas e benéficas para os outros, mesmo quando eles nada fazem para merecê-las.

– Jesus supremo exemplo: na cruz, perdoa-os, perdoou o ladrão.
– Ler João 15.12,13.

– Aplicar a lista de 1 Co 13 a alguma pessoa específica.

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Ensinamentos a respeito do Evangelho de Cristo Jesus

Texto: 1 Coríntios 15.1-8.

I.) O evangelho em sua mais pura essência – v. 3,4
– Evangelho, no grego é boas novas ou boa mensagem.
– Qual é a essência do evangelho?
– “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras (Is 53.5-12), e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras (Sl 16.8-10; Os 6.2)” (v.3,4).
– “O evangelho está centrado na pessoa e na obra de Cristo […] A morte de Cristo não foi um acidente. Ele não morreu porque foi vítima do poder romano nem porque foi traído pelo poder judaico. Ele não morreu porque Judas o traiu por ganância nem porque o sinédrio o condenou por inveja. Ele não morreu porque Pilatos o sentenciou à morte de cruz por covardia nem porque os soldados o pregaram na cruz por crueldade. Ele morreu porque o Pai o entregou por amor, e entregou-o desde a eternidade. A morte de Cristo não foi uma decisão de última hora, mas uma profecia que recua aos tempos eternos” (Hernandes D. Lopes).
– Ap 13.8 diz que o Cordeiro foi morto desde a fundação do mundo.
– Cristo ter sido sepultado significa que “sua morte não foi simulada, mas um fato histórico”.
– “Sua ressurreição não foi uma surpresa. Ele venceu a morte […] ao triunfar sobre ela na ressurreição. A ressurreição é a pedra angular do cristianismo e o fundamento da nossa esperança” (HDL).
– Testemunhas oculares da ressurreição – v. 5-8.

II.) O evangelho precisa ser lembrado – v. 1
– Paulo estava lembrando o evangelho aos coríntios.
– Ele não pode ser esquecido, precisa ser lembrado e relembrado.
– Como podemos nos lembrar do evangelho e de seus elementos fundamentais?
– Lendo e meditando nas Escrituras; ouvindo mensagens genuinamente bíblicas.
– Você tem aprendido o evangelho para dele se lembrar?

III.) O evangelho precisa ser anunciado / pregado – v. 1
– Paulo havia anunciado, pregado o evangelho aos coríntios.
– Temos pregado o evangelho àqueles que ainda não o conhecem? Aos nossos filhos e familiares?

IV.) O evangelho precisa ser recebido – v. 1
– Os coríntios haviam recebido o evangelho.
– Você já recebeu o evangelho? Já o entendeu, o compreendeu para que o possa receber?
– Se ainda não o fez, hoje é a oportunidade de fazê-lo.

V.) O evangelho é a mensagem da salvação – v. 2
– “O Evangelho é o meio que Cristo usa para efetuar a salvação” (Leon Morris).
– Você tem entendido a mensagem do evangelho para que possa ser salvo?
– Você tem anunciado a mensagem do evangelho para aqueles que ainda não a conhecem?

VI.) O evangelho precisa ser alvo de nossa perseverança – v. 1, 2
– “no qual ainda perseverais” (v. 1)
– “Sois salvos é presente continuo, significando, ’estais sendo salvos’. Há um sentido em que a salvação é uma vez por todas […] e também há um sentido em que ela é progressiva […] É para este caráter progressivo da salvação que Paulo dirige a atenção” (Leon Morris).
– Assim sendo, o v. 2 nos dá a entender que seremos salvos pela mensagem que o evangelho nos traz:
– “se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão” (ARA)
– “desde que se apeguem firmemente à palavra que lhes preguei; caso contrário, vocês têm crido em vão” (NVI)
– “se continuarem firmes nele. A não ser que não tenha adiantado nada vocês crerem nele” (NTLH)

VII.) O evangelho precisa ser retido tal como nos foi pregado pelos apóstolos – v. 2,3.
– “se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei” (v. 2).
– “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi” (v. 3).
– Cristo passou a mensagem aos apóstolos e eles a transmitiram a nós.
– Não podemos dar atenção a outras tradições; não podemos mudar essa mensagem.
– A igreja primitiva permanecia na doutrina dos apóstolos (At 2.42). Nós também temos que permanecer!

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 04.07.2020.

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Lições para tempos de crises

Texto: Gn 26.1-33 (Inicialmente ler v. 12-14a).

Introdução
– Coronavírus: possivelmente estamos vivendo uma das crises mais difíceis dos últimos tempos.
– O texto bíblico nos ensina algumas lições preciosas para tempos de crises.

I.) Em tempos de crise fique atento ao direcionamento do Senhor e o cumpra – v. 2, 3a, 6.
– Fique atento às maneiras de Deus falar conosco: meditação na Palavra, circunstâncias, sonhos, conselhos sábios, etc
– Não apenas discirna, mas obedeça.

II.) Em tempos de crise não cometa os mesmos erros cometidos por outros no passado – v. 7
– Décadas antes, o pai de Isaque (Abraão) havia cometido os mesmos erros:
– Mentira, omissão da verdade.
– Falta de fé nas promessas de Deus.
– Que erros seus antepassados já cometeram no passado em momentos de crises?
– Aprenda também com os erros e os acertos de personagens bíblicos e históricos do passado.
– Quem não estuda a história está fadado a repetir os mesmos erros cometidos no passado.

III.) Em tempos de crise você precisa contar com a benção do Senhor – v. 12-14a, 28a, 29b.
– Temos que, por assim dizer, atrair a benção de Deus sobre nós!
– “A bênção do Senhor enriquece, e, com ela, ele não traz desgosto” (Pv 10.22).
– “Servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e tirará do vosso meio as enfermidades” (Ex 23.25).
– “O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente. Este obterá do Senhor a bênção e a justiça do Deus da sua salvação. Tal é a geração dos que o buscam, dos que buscam a face do Deus de Jacó” (Sl 24.4-6).

IV.) Em tempos de crise seja um pacificador – v. 14b-22.
– Quando Deus te abençoar, você poderá ser alvo da inveja alheia (v. 14b).
– Os invejosos tentarão ‘entulhar seus poços’ e não suportarão a sua presença entre eles (v. 15,16).
– Pacificamente, Isaque resolveu se retirar (v. 17).
– A inveja vinha de longe (v. 18).
– Isaque era mais poderoso que os seus inimigos (v. 16). Poderia guerrear contra aquelas pessoas. Mas decidiu não fazer isso.
– Às vezes não vale a pena entrar em demandas desgastantes demais.
– Pacientemente, Isaque e seus servos cavaram outros poços até encontrarem paz.
– Às vezes é melhor ter “certos prejuízos” e manter a paz, do que brigar pelos nossos direitos e viver em constante guerra.
– Além do mais, quando a benção de Deus está sobre nós, Deus vai nos abençoar em todos os novos empreendimentos nos quais nos envolvemos.
– Posteriormente, Isaque selou a paz com os seus adversários – v. 30,31.
– “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9).

Conclusão
– Depois de ter cavado o poço pelo qual não contenderam (Reobote), Isaque foi para Berseba (v. 23).
– Ali o Senhor lhe apareceu e renovou as promessas feitas a Abraão (v. 24).
– Ali Isaque levantou um altar e invocou o nome do Senhor. Podemos ver, portanto, porque Isaque contava com a benção de Deus (v. 25).
– Ali abriram outro poço e foram prósperos nesse novo empreendimento (v. 25b, 32).
– Esteja atento e aplique as lições acima e você também será um vencedor nesse tempo de crise!

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, junho de 2020.

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É assim que Deus faz…

Houve um dia especialmente significativo na vida de José. Naquela manhã, como em todas as outras manhãs dos últimos anos, José acordou como um prisioneiro. Tinha diversas tarefas a realizar, outorgadas pelo carcereiro da prisão, o qual José assessorava. No entanto, inesperadamente alguns guardas o procuraram. Conduziram-no à presença de alguns oficiais do rei do Egito. Estes orientaram José a se banhar, se barbear e se preparar para uma audiência muito especial. Lhe deram roupas especiais, usadas apenas pelos nobres do Egito.
Os oficiais o conduziram à presença de Faraó, o homem mais poderoso daquelas terras no nordeste africano.
O rei lhe contou dois sonhos que o incomodavam e que nenhum de seus sábios puderam interpretar. Faraó estava inquieto. Um dos sonhos referiam-se a sete vacas gordas que haviam sido engolidas por sete vacas magras. O outro sonho se referia a sete espigas cheias que eram devoradas por sete espigas mirradas. José recebeu de Deus a interpretação e a relatou ao Faraó. Todavia, não lhe deu somente a interpretação. Lhe deu também todas as orientações de como aproveitar os sete anos de abundância que viriam, bem como enfrentar os sete anos de escassez que se sucederiam aos tempos de fartura.
Quando José terminou de falar, o rei de Egito estava boquiaberto com tanta sabedoria e discernimento. Não via em todo o seu vasto reino alguém tão capaz para gerenciar o seu grande império, como aquele homem que acabara de conhecer. Assim, Faraó nomeou José como governador de toda a terra do Egito. Assim, um homem que, naquela manhã, havia acordado como prisioneiro, ao se deitar na noite daquele mesmo dia memorável, era a segunda pessoa mais poderosa de toda a terra do Egito. Em um único dia a condição de José havia mudado de prisioneiro para governador da nação que era a maior potência de sua época.
É assim que o nosso Deus faz. Você pode estar aprisionado por alguma situação. Pode não ver saída com os seus olhos naturais. No entanto, o Senhor é Aquele que pode, em um único dia, mudar completamente a sua história! Você pode acordar ainda prisioneiro de determinada circunstância, mas pode terminar o dia em uma posição de honra! Ele é Poderoso para fazer isso, segundo o Seu querer, a Sua vontade e o Seu propósito soberano! Vamos crer, vamos esperar! A Ele toda a glória, sempre!
Seu servo em Cristo,
Pr Ronaldo Guedes Beserra

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Ensinamentos sobre a Maratona da Vida Cristã

Texto: Hb 12.1,2a

Introdução
– O autor retrata a vida cristã como uma corrida: “corramos […] a carreira”
– A corrida cristã é uma maratona e não uma corrida a curta distância.
– Esse texto nos mostra alguns ensinamentos sobre essa corrida ou maratona.

I.) A maratona da vida cristã é rodeada por uma grande nuvem (hoste) de testemunhas (expectadores) – v. 1
– Os heróis do passado descritos no cap. 11 agora são considerados expectadores, ao passo que os cristãos estão na arena.
– Os heróis são aqueles cuja fé ousada o autor elogiou. Terminaram sua parte na corrida. Passaram o bastão aos seus sucessores como numa corrida de revezamento.
– São testemunhas figuradamente, pois o autor não quer sugerir que aqueles que partiram estão agora literalmente observando do céu.
– A palavra no original para ‘testemunha’ nos diz alguma coisa acerca do caráter dos expectadores. Devem ser distinguidos da abordagem inconstante daqueles cujo único desejo é divertir-se.
– Estas testemunhas são bem qualificadas para inspirar – dão testemunho da fidelidade de Deus em sustentá-las. Estão ali para encorajar os competidores atuais.

II.) A maratona da vida cristã exige desembaraço – v. 1
– Precisamos nos desembaraçar de todo o peso.
– O cristão precisa remover tudo o que possa impedi-lo; tudo deve ser colocado de lado: empecilhos e quaisquer questões que impediriam um cristão em sua maratona.
– Que tipo de peso tem nos embaraçado? Coisas materiais, distrações, etc.
– Precisamos nos desembaraçar do pecado, o principal empecilho na corrida espiritual.
– Nos assedia, nos acossa, nos cerca de forma intensa.
– Precisamos andar no Espírito para vencer o pecado.

III.) A maratona da vida cristã exige perseverança – v. 1
– Requer esforço, resolução, persistência, resistência.
– Corrida firme até o fim apesar das dificuldades, não podemos desistir.
– Temos tido tais virtudes?

IV.) A maratona da vida cristã está proposta por Deus nós – v. 1
– Os competidores não podem escolher sua própria corrida, porque a carreira nos está proposta pelo próprio Deus. Está no programa dEle.
– “A corrida marcada para nós” (NTLH).
– É Deus quem escolhe o percurso, os obstáculos ao longo do circuito. Confiemos na soberania e sabedoria dEle, sigamos em frente sem desistir, aprendendo aquilo que Ele quer nos ensinar.

V.) A maratona da vida cristã deve ser corrida olhando para Jesus – v. 2
– Olhar firmemente para Jesus.
– O corredor de sucesso não se distrai facilmente, não deve olhar para a multidão nem para os concorrentes. Deve manter os olhos fixos em Jesus.
– O termo grego para ‘autor’ se refere a alguém que toma a liderança ou estabelece o exemplo. Foi Jesus quem primeiro ensinou a respeito da salvação, e foi Ele quem abriu o caminho para a mesma. Ele é o líder e a inspiração da fé possuída pelos homens, o alvo em direção ao qual eles se esforçam como corredores numa corrida. Jesus é o supremo exemplo a ser imitado.
– Jesus é o ‘consumador’ da fé, pois a fé teve nEle a sua expressão completa. Na NTLH “é ele quem a aperfeiçoa”.

Pr Ronaldo Guedes Beserra, com auxílio de comentários bíblicos.

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Certezas que podemos ter em momentos de incertezas

Texto: Hb 13.5b

Introdução
– Coronavírus e suas consequências.
– É como se fosse uma guerra em tempos de paz.
– Danos incalculáveis para a economia mundial.
– Campeonatos de futebol suspensos, remanejamento das agendas esportivas.
– Tudo isso causa muita incerteza, insegurança. O que será de nós? Dos nossos filhos? Passaremos algum tipo de privação? Minha empresa vai quebrar? Vou ser mandado embora? Vou ser infectado? Vou sobreviver a essa crise mundial?

Transição
– As Escrituras nos relevam algumas certezas que podemos ter em momentos de incertezas.

I.) É tempo de se humilhar diante de Deus – 2 Cr 20.1-5,13
– Josafá teve medo, o que é natural em tempos de incertezas.
– Mas ele convocou o povo para orar, jejuar.
– Como líder ele deu exemplo se colocando de pé diante da congregação.
– Até as crianças se puseram a buscar ao Senhor naquele momento de crise.
– 2 Cr 7.13,14

II.) Deus está conosco em todos os momentos – Sl 46.1; Mt 28.20; Hb 13.5b
– Ele não nos desampara jamais!
– O Espírito Santo habita em nós!

III.) Deus está no controle de todas as coisas – Sl 121.4; Rm 8.28
– Ele conhece o fim desde o princípio.
– O que está acontecendo hoje foi profetizado pelo Filho de Deus.
– Nós podemos perder o controle, mas Ele não perde jamais.
– “Estamos certos de que Deus age em todas as coisas com o fim de beneficiar todos os que o amam, dos que foram chamados conforme seu plano” (Rm 8.28 KJV).

IV.) Nada pode nos separar do amor de Deus – Rm 8.35-39
– Nem mesmo a morte!
– Temos vários textos que falam sobre livramento nas Escrituras. No entanto, a Bíblia deve ser interpretada em seu contexto mais amplo.
– Deus não poupou da morte vários de seus servos mais fiéis, embora tenha preservado outros.
– Será que nenhum cristão fiel foi infectado pelo coronavírus em todo o mundo? Nenhum cristão morreu ou morrerá?
– Temos que ter em mente que mesmo que chegarmos a este extremo, estaremos para sempre com o Senhor, pois nada pode nos separar dEle.
– Fp 1.23 – Estar com Cristo é incomparavelmente melhor!

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 19.03.2020

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Lições a serem aprendidas em meio à crise de coronavírus

Texto: Isaías 57.15

Introdução
– Essa crise internacional tem sido comparável, segundo alguns, a uma guerra mundial.
– O que ocorre em uma guerra? Isolamento, Recessão, Mortes.
– As pessoas estão escondidas em suas casas; os efeitos na economia serão devastadores (muitos empresários poderão falir, muitas pessoas ficarão desempregadas).

Transição
– Toda crise, por mais grave que seja, traz consigo lições importantes a serem aprendidas.

I.) Devemos aprender a humildade – Sl 138.6; Is 57.15
– Ricos e pobres, intelectuais e analfabetos, pessoas de todas as nações, poderosos ou pessoas comuns, todos se viram completamente impotentes diante de um vírus invisível.
– Ler e elucidar Isaías 40.12-15,17,18,21-24.
– Ler e elucidar o Sl 2.1-5,10-12.
– A nossa fragilidade e impotência ficaram expostas nessa crise.
– Nesses momentos, o orgulho, a arrogância, a soberba e a jactância devem cair por terra.

– Alguns são tão prepotentes que nunca conseguem tempo para estarem com a família, para participarem de um culto.
– Nessa crise quase todos tiveram que parar à força.
– O que custaria, portanto, ter a humildade de parar um pouco com as correrias da vida para dedicar algum tempo ao que realmente importa, como Deus e a família?

II.) Devemos praticar o altruísmo – 1 Co 10.24; 13.5; Fp 2.4.
– Não somos uma ilha, vivemos em comunidade, em sociedade.
– Não podemos ser egoístas, pensar somente em nós mesmos.
– Ex. pessoas que compram tudo, sem deixar nada para os outros.
– Atitude dos vizinhos dos meus pais.
– O que podemos fazer como igreja para ajudar os necessitados? Para aliviar a dor e o sofrimento?

III.) Devemos, como igreja, exercer o nosso papel como intercessores – Nm 16.41-50
– Houve uma rebelião liderada por Corá, Datã e Abirão contra a autoridade de Moisés e Arão.
– Os rebeldes foram devidamente punidos por Deus.
– Novo tumulto inicia-se – v. 41,42

– Deus ficou irado com a rebelião do povo e ameaçou destruir todo o povo; Deus ficou indignado e enviou uma praga que matou milhares de pessoas – v. 43-45 a, 46b, 49.
– A rebeldia provoca a ira de Deus. O mundo tem se rebelado contra Deus, contra os seus princípios e valores, contra o seu povo. Esse vírus não seria uma punição de Deus para a humanidade?

– Moisés e Arão se colocam como intercessores pelo povo diante de Deus – v. 45b, 46 a, 47,48,50.
– “O incenso ilustra a oração da fé (Ap 5.8)” (B. Shedd); simboliza a intercessão.
– “Arão e seus filhos foram escolhidos por Deus para que servissem como sacerdotes. Apenas eles poderiam ministrar no altar do Senhor” (NCB-AT).
– Hoje, a igreja é o sacerdócio real (1 Pe 2.9). Somente a igreja genuína de Cristo pode oferecer a Deus a verdadeira intercessão.
– Nessa crise as pessoas dizem: ‘Não importa a sua religião, vamos todos orar’. Com todo o respeito, as orações intercessórias que podem mudar essa situação são as orações dos nascidos de novo.
– “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tg 5.16b); ou seja, aquele que já foi justificado pela fé em Cristo.

– “A ilustração deste sacerdote correndo para salvar as pessoas que o acusaram é memorável” (NCB-AT).
– O mundo tem odiado, ridicularizado e perseguido a igreja. Ainda assim, devemos nos colocar como intercessores dos povos diante de Deus.

– Arão se colocou em pé entre os mortos e os vivos – v. 48
– Nós como igreja precisamos hoje nos colocar diante do Senhor entre os mortos e os vivos para que essa epidemia cesse em nosso planeta.

– Arão (v. 46,47) simboliza e tipifica Cristo, que fez expiação entre a humanidade e Deus.
– Jesus morreu por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8), amando assim a congregação rebelde (Jo 3.16).
– Por que não aproveitar esse momento de crise mundial para se voltar para Deus e entregar a sua vida ao Senhor Jesus?

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 21.03.2020.

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Todas as coisas cooperam para o bem

Texto: Rm 8.28

Introdução
– Você ama a Deus? Avalie meditando em Jo 14.21
– Há uma promessa para os que amam a Deus.
– “São apenas os filhos de Deus que recebem esta promessa. No fim, ver-se-á que nada contribuiu para o bem final dos ímpios” (G. B. Wilson).

I.) “Sabemos
– Não nos baseamos em fábulas, nem em sentimentos.
– Não se trata de uma viagem por uma estrada desconhecida.
– Não é uma hipótese, mas uma certeza que temos vivido em nossa experiência.

II.) “Todas as coisas cooperam para o bem” (ARA)
– “Deus age em todas as coisas para o bem” (NVI)
– “Deus age em todas as coisas com o fim de beneficiar” (KJV).
– As coisas não se acertam por si mesmas. É Deus quem age.
– “Não existe acaso. Não existe sorte nem azar. Deus é quem está com as rédeas da sua vida em suas onipotentes mãos e ele trabalha as circunstâncias da sua vida para o seu bem” (H. D. L.)

III.) “Todas as coisas
– Não as melhores, algumas ou a maioria, mas todas.
– Tanto aquilo que gostaríamos que acontecesse como aquilo que não gostaríamos que acontecesse.
– Provações, lutas internas ou externas, tribulações, acidentes, incidentes, perdas, traumas, erros de percurso, perseguições.

– “Mesmo os pecados do crente operam seu bem, não a partir de sua natureza de pecados, mas pela bondade e o poder dAquele que traz luz dentre as trevas. O transformá-lo em bem é obra de Deus, e não nossa. Seria […] errado concluir que por esta razão podemos pecar” (Haldane).

– Em que sentido Deus pode agir para que um pecado por nós cometido contribua para o nosso bem?
1. Se amamos a Deus, se somos filhos de Deus, ao cometer o pecado vamos nos arrepender, nos quebrantar, e isso nos levará para mais perto de Deus.
2. Ao ter a experiência do quanto o pecado é maléfico e prejudicial, com a ajuda o Espírito Santo, vamos buscar nos afastar daquilo que desagrada a Deus.
3. Com experiência, poderemos ter misericórdia daqueles que pecam.
4. Com experiência, poderemos aconselhar e ajudar aqueles que caíram em pecado a se levantar e a serem restaurados na presença de Deus.
– Mas que fique muito claro: isso não é desculpa para o pecado! Ler Rm 6.1

– “Mesmo que pessoas intentem o mal contra você, Deus transformará isso em benção” (H. D. L.) – Ex. José do Egito (ver Gn 50.20).

Conclusão
– Deus trabalha por aqueles que nEle esperam – ler Is 64.4
– Deus está trabalhando em você e por você.
– Você pode confiar no cuidado de Deus.
– Aquele que começou a boa obra vai completá-la – ler Fp 1.6

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Dicas práticas para todos os momentos da vida

Texto: Fp 4.2-9

Introdução
– Dicas pelo apóstolo Paulo, inspirado pelo Santo Espírito.

I.) Seja uma pessoa que busca viver em harmonia com seus irmãos e irmãs em Cristo – v. 2
– “peço, por favor, que procurem viver bem uma com a outra, como irmãs na fé” (NTLH).

II.) Seja uma pessoa que ajuda na reconciliação de pessoas valiosas – v. 3
– Nenhuma deveria ser deixada de lado.
– As duas eram valiosas, “Pois elas […] trabalharam muito para espalhar o evangelho” (NTLH).

III.) Seja uma pessoa alegre – v. 4
– É um imperativo, uma ordem.
– Deve ser uma atitude constante, “sempre”.
– Deve estar baseada na fonte certa: o Senhor.
– Devemos relembrar essa ordem constantemente: “outra vez digo”

IV.) Seja uma pessoa moderada (equilibrada), amável – v. 5
– Há muitos cristãos sem tais virtudes.
– Temos demonstrado moderação e amabilidade dentro de casa, na igreja, no trabalho, no trânsito, nas redes sociais?

V.) Seja uma pessoa consciente da proximidade da segunda vinda de Cristo – v. 5
– Observe os sinais que o próprio Senhor Jesus revelou, os quais precederiam a Sua vinda.
– O mundo está caminhando a passos largos para um governo mundial com bases anticristãs.

VI.) Seja uma pessoa que não é dominada pela ansiedade ou preocupação – v. 6
– Há pessoas que andam, vivem constantemente ansiosas. Se não estiverem ansiosas parece que está faltando alguma coisa.
– Não devemos andar ansiosos de nada, ou seja, de coisa alguma.
– Ansiedade é excesso de futuro.
– A ansiedade é o pecado da falta de fé no cuidado amoroso de Deus.

VII.) Seja uma pessoa que leva todas as suas petições em oração diante de Deus – v.6
– Orações, súplicas e ação de graças.
– Ficamos ansiosos e não oramos. Deveríamos orar e não ficar ansiosos.
– Importância do tempo devocional.

VIII.) Seja uma pessoa que se apropria da paz de Deus – 7
– Essa paz de Deus “ninguém consegue entender”.
– “guardará o coração e a mente de vocês” (NTLH).

IX.) Seja uma pessoa que ocupa o pensamento com aquilo que agrada a Deus – v. 8
– Os ouvidos e olhos são uma porta de entrada para o nosso interior.
– Portanto, vamos selecionar bem aquilo que ouvimos e vemos.
– Não perca o contato com a realidade, mas se afaste de más notícias.

X.) Seja uma pessoa que se inspira em bons referenciais – v. 9
– Um bom referencial é aquele com o qual você pode aprender, do qual pode receber tradição (boa), manter contato pessoal, caminhar junto (ouvistes e vistes), e praticar o exemplo.

Pr Ronaldo Guedes Beserra – SP, 14.05.2020.

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