Cristologia (Parte 1) – A Pré-Existência de Cristo

 

I.) Definição
Cristo não passou a existir a partir de sua encarnação. Ele sempre existiu. O Verbo Eterno de Deus, a Segunda Pessoa da Divindade existe desde toda a eternidade. Cristo não pertence à ordem criada; pelo contrário, ele é o Criador. O conceito da pré-existência de Cristo é essencial a qualquer sã doutrina cristológica.

II.) Bases Bíblicas
a.) No Velho Testamento, os seguintes textos falam da pré-existência de Cristo – Gn 2.26, 3.22; Is 9.6; Mq 5.2.
b.) Ainda no Velho Testamento, a expressão “o Anjo do Senhor”, parece designar o Logos pré-encarnado, cuja manifestação em forma angélica ou humana prenunciava Sua vinda final em pessoa (Gn 16.7-14; Ex 3.2-5). Algumas de suas manifestações incluem aparições a Hagar, Abraão, Jacó, Moisés, Balaão, Gideão, Manoá, Davi e Elias. De todos estas aparições, aprendemos que Cristo teve uma existência pessoal distinta no período do Velho Testamento e que Ele teve repetidos e definidos contatos com a raça humana.
c) No Novo Testamento temos os seguintes textos que comprovam a pré-existência de Cristo Jo 1.1-3,14; 8.58; 17.5,24; Cl 1.16,17; Hb 1.1,2; 7.3; Ap 21.6; 22.13.

III.) Aplicações Práticas
a.) Em 2 Tm 1.12, Paulo diz: “… porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso …”. Não temos crido e depositado nossa fé apenas em um homem que revolucionou a história, mas temos colocado nossa confiança naquele que existe desde toda a eternidade, criou todas as coisas, e portanto, é Todo-Poderoso!
b.) Este Cristo Todo-Poderoso está totalmente acessível pela fé e pode nos conceder aquilo que precisamos. Não há limites para o seu poder agir!