Você tem sido frutífero?

Sierra Exif JPEGTexto: Lucas 13.6-9

Introdução
> Quando investimos tempo, dinheiro, atenção, dedicação, etc. em algo ou em alguém, o que esperamos como retorno?
> Depois de fazer as advertências contidas em Lc 13.1-5, Jesus usou esta parábola para ampliar o alcance de seu chamado a um arrependimento, à frutificação, a fim de acrescentar algo àquelas advertências e torná-las ainda mais precisas e explícitas.
> Que tipos de frutos Deus espera que venhamos a dar? Que nos arrependamos de nossos pecados e reconheçamos Cristo como salvador; que amemos uns aos outros (Jo 15.12,17); que falemos do amor de Cristo aos pecadores e levemos almas a Cristo; que desenvolvamos aqueles dons e ministérios que Deus nos concedeu como seu corpo; que nossa vida demonstre os aspectos do fruto do Espírito Santo (Gl 5.22,23), entre outros.

Transição
> A frutificação espiritual é algo que Deus espera de seu povo.
> O texto nos mostra algumas lições sobre frutificação espiritual.

I.) A frutificação espiritual deve ocorrer, pois as melhores condições nos foram dadas – v. 6a
> A figueira fora deliberadamente plantada onde não tinha direito, ou seja, dentro da vinha, numa posição extremamente favorável, num ato deliberado de seu dono, para que finalmente ele pudesse saborear de seu fruto.
> A figueira ilustra inicialmente a nação judaica, mas pode ser aplicada a todos aqueles que se tornaram hoje povo de Deus.
> Assim como fez com a figueira (plantando-a onde não tinha direito, com ótimas condições de solo fértil, iluminação adequada do sol, chuvas no tempo certo, etc), Deus tem dado ao seu povo as melhores condições para frutificar: salvação, colocado nas nossas mãos a Sua Palavra, saúde, prosperidade, sabedoria, entendimento, instrução, etc.
> Deus tem nos dado as melhores condições? Então a frutificação espiritual deve ocorrer!
> Foi para frutificar que a figueira da parábola foi plantada. É para isso (para frutificar) que Deus nos plantou (Jo 15.16).

II.) A frutificação espiritual, quando não ocorre, trás decepção para o dono da plantação e pode acarretar corte – v. 6b, 7
> A expectativa do dono da plantação (que era colher frutos da figueira) deu lugar à decepção – enfatizar o v. 7 “… há três anos … podes cortá-la… ocupando inutilmente a terra?”
> O solo era muito valioso para que fosse desperdiçado com uma figueira infrutífera; portanto essa teria de perecer e ceder espaço a outra árvore.
> Cristo veio na esperança de encontrar fruto produzido pelo seu próprio povo Israel, e não o encontrou, porque eles haviam deixado de produzi-lo. Onde ele procurava santidade, encontrou corrupção; onde ansiava ver reverência, encontrou desprezo. A figueira de Israel desejava satisfazer-se com todos os benefícios da luz, do sol e da chuva do privilégio divino, mas estava extremamente sem vontade de produzir fruto para o seu dono. Por isso veio a ordem: “Corta-a!”.
> O Senhor também espera encontrar fruto produzido por nós. Ao procurar santidade, o que o Senhor tem encontrado? Ao procurar dedicação, o que o Senhor tem encontrado? Será que como Israel nós só estamos querendo nos satisfazer dos benefícios que o Senhor nos tem dado, sem produzir o devido fruto?

III.) A frutificação espiritual ainda é possível, pois Cristo intercede por nós – v. 8, 9 a.
> O pedido do viticultor foi um ato de intercessão. Podemos aqui ver Jesus no papel de intercessor, intercedendo junto ao Pai, o dono da vinha.
> O primeiro pedido de Cristo é “poupe” (elucidar v. 8).
> Ele não pediu para que a árvore infrutífera continuasse a existir por tempo indefinido. Apenas solicitou por mais um ano, por mais uma chance.
> Cristo hoje intercede por nós, pedindo ao Pai que nos conceda mais uma oportunidade de frutificar, caso não estejamos frutificando!

IV.) A frutificação espiritual, quando não ocorrer após uma nova oferta da graça, redundará387_1g em corte definitivo – v. 9 b
> Apesar de ser tão longânimo, Cristo (o viticultor) concorda com o dono da vinha quanto ao cortar e derrubar a árvore, se a oferta de mais uma porção da graça for rejeitada.
> Tanto o Pai como o Filho concordam em oferecer salvação ao pecador, e também concordam em condená-lo, se ele finalmente recusar a oportunidade que lhe foi oferecida por preço de sangue.
> Se os homens desperdiçarem o dia da graça (que é hoje), até mesmo Jesus (o nosso intercessor) não pedirá por eles no dia seguinte, ou seja, o dia do julgamento!
> O golpe de justiça sobre Israel foi contido por algum tempo. Talvez o povo tenha interpretado aquele intervalo como evidência de que o julgamento não viria sobre eles. Esse é um erro comum que muitas vezes nós cometemos!
> Ver os seguintes textos: Pv 29.1; Ec 8.11; Jo 15.2 a; 2 Pe 3.3-10.

Conclusão
> À luz dessa parábola, todos os que decididamente rejeitam as propostas da misericórdia divina serão cortados por atrapalharem, ocuparem inutilmente espaço no solo, e será terrível a condenação dos que estiverem sem Cristo!
> Se possível ler Isaías 5.1-7.

Pr. Ronaldo G. Beserra

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