Introdução:
> Somos diferentes: temperamentos, criação, gostos, áreas de interesse, etc.
> Temos diferentes convicções – ver v. 2, 5.
> Em relação àquilo que as Escrituras não trazem uma orientação específica, temos a liberdade de ter nossas próprias convicções.
> Alguns pontos de controvérsias: ir ao cinema e ao teatro, usar maquiagem, jogar baralho, assistir à TV, ir à praia, ir a um restaurante que venda bebida alcoólica, usar certas roupas, dirigir certos carros, usar certas jóias, ouvir certas músicas, dançar, ter certo emprego, usar o cabelo de certo jeito, possuir bens bonitos e requintados, fazer uma cirurgia plástica, comer certos alimentos, exercitar-se com roupas de ginástica, questões de fé, etc.
Transição:
O texto nos fala de alguns procedimentos para convivermos bem em meio às diferenças.
I.) Aceitar – v. 1,2
> Aceitar sem ficar debatendo!
> É comum restringirmos nosso amor ao transformá-lo em algo condicional; só aceitamos aqueles que pensam e agem como nós!
> Vamos permitir aos outros a liberdade de se apegarem a convicções diferentes das nossas e aceitá-los a despeito dessa diferença.
II.) Não desprezar – v. 3 a
> Desprezar significa menosprezar, considerar como nada, desdenhar, não fazer caso.
> Essa é a reação normal daqueles que sentem liberdade para fazer o que quiserem em relação àqueles que são mais restritivos e rígidos.
III.) Não julgar – v. 3 b – 13 a
> Elucidar os versos
> Julgar significa condenar, criticar, ver de maneira negativa, fazer pressuposições exageradas e errôneas e até mesmo danificar o caráter.
> Essa é a reação normal daqueles que são mais restritivos e rígidos em relação àqueles que sentem mais liberdade para fazer algumas coisas.
> Julgar significa assumir uma posição que não estamos qualificados para assumir. Não temos conhecimento pleno de todos os fatos. Todos compareceremos perante o tribunal de Deus. Somente Ele deve ser o nosso juiz.
IV.) Andar segundo o amor fraternal – v. 13 b-23
> Elucidar os versos
> Não colocar pedra de tropeço ou obstáculo (v. 13 b) – Um cristão vem a tropeçar se, ao seguir o exemplo de um cristão mais emancipado, faz alguma coisa que a sua consciência não aprova realmente. Assim, a vida espiritual pode sofrer grave dano.
> Amar os outros exige que expressemos nossa liberdade com sabedoria, sem gabar-se dela. Pessoas maduras não se gabam de seus privilégios. Elas os desfrutam plenamente, em silêncio, em particular, com aqueles que pensam do mesmo jeito, que não são ofendidos pela liberdade. Ex.: Privilégio do filho mais velho dormir mais tarde!
> Aquilo que os outros não sabem não pode feri-los. Isso não é trapaça, é uma restrição sábia e necessária. Não é motivada por hipocrisia, mas por amor
Conclusão:
> Esforcemo-nos em promover a paz e o aperfeiçoamento mútuo – v. 19
> “O cristão é o mais livre senhor de todos, não sujeito a ninguém; O cristão é o mais dócil servo de todos, sujeito a todos” Martinho Lutero, Tratado da Liberdade do Cristão.
Pr. Ronaldo Guedes Beserra,
com ajuda de “O Despertar da Graça” de Charles Swindoll, e de “Romanos” de F. F. Bruce