I.) Definição
Por ascensão de Cristo, queremos dizer Sua volta ao céu em Seu corpo da ressurreição. O Novo Testamento ensina abundantemente que Cristo subiu ao céu após Sua ressurreição.
II.) Bases Bíblicas
Mateus e João não narram o fato da ascensão, e Marcos fala dela em apenas um versículo (16.19). Lucas, em seu Evangelho (24.50,51), e em Atos (1.9), dá alguns detalhes do evento. Apesar de, como acabamos de ver, João não narrar o fato da volta corporal de Cristo ao céu, ele mostra que Cristo já a havia predito claramente (Jo 6.62; 20.17; cf. 13.1; 14.26; 16.10,16,17,28). Paulo parece ensinar isso definitivamente em Ef 4.8-10; Fp 2.9; 1 Tm 3.16. Pedro fala de Cristo “ir para o céu” (1 Pe 3.22), e o autor de Hebreus fala que Ele “penetrou os céus” (4.14). É evidente, portanto, que a igreja primitiva considerava a ascensão como um fato histórico.
III.) Reflexões sobre a Ascensão
Jesus deixou o mundo porque havia chegado o tempo de regressar ao Pai. Sua partida foi uma “subida”, assim como sua entrada ao mundo havia sido uma “descida”. Ele que desceu agora subiu para onde estava antes. E assim como sua entrada no mundo foi sobrenatural, assim o foi sua partida.
A intercessão é um ministério importante do Cristo glorificado (Rm 8.34). A intercessão forma o apogeu das suas atividades salvadoras. Ele morreu por nós; ressuscitou por nós; ascendeu por nós; e intercede por nós. Nossa esperança não está em um Cristo morto, mas em um Cristo que vive e reina com Deus. O sacerdócio de Cristo é eterno; portanto, sua intercessão é permanente.
IV.) Aplicações Práticas
O conhecimento do Cristo glorificado, a quem brevemente esperamos ver, é um incentivo à santidade (Cl 3.1-4). O olhar para cima vencerá a atração das coisas do mundo.
A crença no Cristo glorificado leva consigo o conhecimento de que naquele dia teremos que prestar contas a Ele mesmo (Rm 14.7-9; 2 Co 5.9,10).
Junto à fé no Cristo glorificado temos a bendita e alegre esperança de seu regresso (Jo 14.3).
Blog do Pr. Ronaldo Guedes Beserra 